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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1424

"Giovana"

A minha avó estava contando tudo o que tinha acontecido com ela mais cedo, com a visitinha que ela tinha recebido. O delegado Bonfim e o meu pai escutavam atentamente e o Anderson me olhava de vez em quando pelo canto do olho.

- Vai, pode falar, eu tenho a quem puxar. - Eu ri e ele balançou a cabeça.

- Na verdade, eu estava pensando a quem a sua mãe puxou. - O Anderson comentou e a minha avó olhou para ele.

- Aquela lenta da Raíssa puxou o pai, calma demais, parece que não tem sangue nas veias. Vou te falar, quando ela apareceu grávida do bonitão aí, eu me surpreendi tanto que nem briguei. - Minha avó deu de ombros.

- Não brigou, mas não perdia uma oportunidade de alfinetar, não é, D. Arlete?! - Meu pai a lembrou e ela olhou pra ele rindo.

- Se eu não alfinetasse, Rafael, você não teria engravidado só uma, teria engravidado as duas, porque você teve uma fase que só a misericórdia! E eu não me esqueci que você beijou as duas. - A minha avó lembrou e o meu pai riu.

- Bobagens da juventude, Arlete. Mas eu não me arrependo, a Gi foi a melhor coisa da minha vida. - Meu pai falou todo fofo.

- Mas por pouco tempo, vó, porque ele e a Hana vão me dar irmãozinhos. - Eu contei empolgada, não via a hora disso acontecer.

- Eu gostaria de conhecer a Hana, Rafael. - Minha avó pediu.

- Você vai conhecer, no aniversário da Gi. Nós vamos fazer um jantar. - Meu pai contou e a minha avó abriu um grande sorriso.

- Não acredito, estou sendo convidada esse ano? - Minha avó alfinetou.

- Arlete, a Gi sempre almoçou com você nos aniversários dela, mas nos outros anos nós não fazíamos nada, éramos só nós dois. - Meu pai explicou.

- É, vó, mas agora a família cresceu, minha mãe e minha tia voltaram...

- É e você tem até um namorado. - Minha avó encarou o Anderson. - Bonitinho esse menino! Boba a Gigi não é, eu só espero que ele não seja lento como a Raíssa!

- Eu diria que ele não é tão esperto quanto a sua neta, mas ele dá equilíbrio pra ela. - Meu pai explicou e a minha avó deu uma gargalhada.

- Traduzindo, ela está deixando o garoto em muitas saias justas. - Minha avó riu.

- Está mais pra banho gelado, vó!

- Giovana! - O Anderson chamou a minha atenção e escorregou na cadeira, cobrindo o rosto com a mão.

- Isso quer dizer que ele não é apressadinho como o seu pai, mas você é! Ai, minha neta, vou precisar conversar com você sobre como uma mocinha deve se comportar.

- Por que, Letinha? A menina não tem pai e nem mãe pra ensinarem as coisas? - O Sr. Geraldo chegou e se abaixou para dar um beijo na minha avó. Ela ofereceu a bochecha para ele beijar, mas ele pegou o queixo dele e a fez olhar pra ele e deu um beijão de língua nela. Eu adorei ver aquilo! - Oi, minha gatona!

- Sr. Geraldo, o senhor não é fraco não, hein?! - Eu ri e foi a vez da minha avó murchar na cadeira e esconder o rosto nas mãos.

-Oi, minha netinha linda! Eu queria muito te ver, pra te agradecer os conselhos. Viu? Deu certo! - Ele olhou pra mim todo sorridente, se referindo a minha avó.

- E eu fico muito feliz, Sr. Geraldo! - Eu me levantei e dei um abraço nele.

- É que eu sei usar o martelo, entende? Todas as noites eu bato pregos melhor que muito garotão por aí. - O Sr. Geraldo respondeu e o meu pai explodiu em uma gargalhada, acompanhado pelo delegado Bonfim e o Anderson.

- Geraldo! Olha a menina! - A minha avó chamou a atenção do namorado.

- Ah, Letinha, tempos modernos, se bobear a menina pode dar aula pra gente. - O Sr. Geraldo respondeu com segurança, mas eu queria entender que mania era essa de bater pregos à noite.

- Vô Geraldo, mas por que... - Eu fui interrompida pela mão do gracinha na minha.

- Ferinha depois eu te explico, vamos focar aqui no que importa, não é?! Delegado, nós temos que ir para a delegacia, precisamos chamar o advogado? - O Anderson voltou a conversa para o assunto da delegacia e eu fiquei sem entender nada.

- Não, gracinha, não precisa do advogado, as meninas vão como vítimas, não se preocupe que a Mara foi atropelada e o motorista fugiu. - O delegado Bonfim explicou.

- Bom, então vamos acabar logo com isso! - Meu pai se levantou.

Quando nós chegamos à delegacia, o Flávio também estava chegando com a Renatinha, que vinha puxando a mãe da Hana pelo braço. Eu comecei a rir, porque a Renatinha estava fazendo a Suzy trombar em todas as portas e paredes, mas eu desconfiava que o roxo na cara da Suzy fosse por outro motivo.

- Amiguinha, você por aqui? - O Flávio me abraçou.

- Tive que vir, BFF, você nem vai acreditar quando souber o que aconteceu. - Eu olhei bem para a Suzy e eu precisava fazer algo pela Hana.

- A Giovana cumpriu o primeiro mandado de prisão da vida dela. - O Bonfim contou aos risos e o Flávio olhou de mim pra ele sem entender.

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