Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 197

“Delegado Flávio Moreno”

Essa delegacia é uma maravilha, não tem um dia de monotonia. Já tinha um mês que eu estava aqui, me adaptei bem ao meu novo trabalho e o meu pessoal parecia gostar do jeito que eu trabalhava, sem contar que minha parceria com o delegado Bonfim era ótima. Ficamos amigos e nos ajudávamos ao máximo, ele me tratava como um filho. Era um homem muito digno, com uma carreira limpa e uma reputação ilibada. O que me irritava era não ter encontrado o tal Junqueira ainda.

- Fala, meu delegado! Bom dia! – Entrei na sala do Bonfim com uma caixa de croissants de queijo que eu sabia que ele adorava.

- Ah, meu filho, você é o cara! Bem que todos aqui dizem isso. – Ele sorriu pra mim. – E só por causa disso, eu vou te dar um presente, além do café.

Bonfim se levantou, serviu duas xícaras de café e me entregou uma, voltando a se sentar e mordendo um croissant, fechando os olhos para saboreá-lo.

- Hum! Você e a chefona me viciaram nisso! – Bonfim passou a chamar a Melissa de chefona, depois que os policiais contaram como ela assumiu a frente de tudo no dia do seqüestro da Catarina. E como ficamos amigos, eles estavam sempre se encontrando, ele ficou muito fã dela.

- Aquelas mulheres sabem das coisas, meu delegado! – Sorri pensando na minha baixinha. – O que tem pra mim?

- Lembra da Ana Carolina Junqueira? – Bonfim perguntou.

- Como esquecer? Aquela mulher chorando é a coisa mais feia que eu já vi na vida. – Comentei o fazendo rir.

- O diretor do presídio me ligou ontem. Ela quer ver você.

- Ô meu pai, que castigo é esse? Eu tenho mesmo que ir?

- Acho que sim, ela disse que tem uma coisa pra contar e que é importante. O diretor disse que ela está insistindo nisso há semanas. No princípio ele não deu muita importância, mas ele disse que ela parece diferente, até pediu para ser trocada de cela pra não ficar perto da tal Celeste mais. – Esse comentário do Bonfim atiçou minha curiosidade.

- Quer saber, vou lá agora! – Resolvi.

Quando cheguei no presídio conversei com o diretor e pelo que ele me falou a tal Ana Carolina parecia estar mesmo mudada. Convivia bem com as outras detentas e estava até trabalhando numa oficina de artesanato. Achei interessante. Ele permitiu que eu falasse com ela em sua sala. Quando ela chegou dava pra ver que havia algo diferente. Ela estava com o cabelo preso e falava de forma mais baixa e menos esganiçada.

- Que bom que o senhor pôde vir, delegado. – Ela se sentou de frente pra mim.

- Estou curioso, Ana Carolina, você parece diferente, o que mudou?

- A gente precisa se adaptar, não é mesmo, delegado! Eu fui uma patricinha doida e mimada, achava que tudo tinha que ser como eu queria e fiz muitas coisas ruins. Mas, estou aqui e vou cumprir minha pena.

- Que bom que esteja refletindo. – Falei sinceramente. – O que eu posso fazer por você?

- Pode prender o assassino da minha mãe! – Os olhos dela se encheram de lágrimas.

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