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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 199

Já fazia uma semana que o Nando estava hospitalizado. Nos falávamos todos os dias por chamada de vídeo. Ele estava muito machucado, mas felizmente fora de perigo. O Junqueira continuava desaparecido.

Os pais iriam embora no dia seguinte, ficariam apenas os pais do Nando e eu sentiria falta da casa cheia e todos os paparicos que eles me faziam, mas prometeram voltar em breve. Eu estava deitada na espreguiçadeira perto da piscina ao lado da minha mãe e o celular dela tocou. Ela atendeu brava e só disse não e desligou o telefone.

- O que foi, mãe? Quem abalou a sua santa calma? – Perguntei de brincadeira.

- Ninguém.

- Mãe. – Chamei sua atenção. – O que está acontecendo?

- Nada.

Ficamos ali naquele embate até que o Alessandro e meu pai chegaram e ficaram curiosos. Então o Alessandro calmamente pediu a ela para dizer o que a aborrecia que seria melhor.

- Está bem! Minha irmã não para de me atormentar pra falar com a Catarina. – Minha mãe finalmente falou e meu pai fechou a cara.

- E o que ela quer comigo? – Perguntei.

- Falar do Cláudio. – Meu pai bufou. – Desde o dia que aquele infeliz foi preso que ela está atormentando sua mãe.

- Liga pra ela e me dá o celular, mãe.

- Catarina, não! – Minha mãe bateu o pé.

- Liga, sogra! Ela não vai parar, vamos resolver isso logo. – Alessandro pediu com jeitinho.

- Está bem. – Minha mãe pegou o celular, ligou e me entregou. Eu coloquei no viva voz e a irmã dela já atendeu bufando.

- Celina, você tem que entender que nós somos família...

- Agora lembra que nós somos família, dona Zilda? – Cortei a reclamação dela antes de começar.

– Catarina, vê lá como fala comigo, eu sou sua tia.

- A senhora não é nada minha. É apenas a irmã da minha mãe. O que quer? Por que está incomodando tanto?

- Garota mal criada! Agora que agarrou um marido rico não quer nem saber da família, nem nos convidou para o casamento...

- Nem se atreva, sua rata! Se você aparecer na minha casa eu mando os seguranças te jogarem na rua. Eu chamo a polícia. Eu sou capaz de te mandar pro inferno. Não se pinte na minha frente... – o celular foi tomado da minha mão.

- Senhoras, aqui é o marido da Catarina. Vou dar um aviso pra vocês, se mantenham longe, muito longe da minha família ou eu vou me encarregar de colocar vocês duas na cadeia junto com a amante do Cláudio, a que foi presa com ele. E, claro que vocês sabem, eu tenho poder e muito dinheiro, então consigo tudo o que quero. Se a minha sogra ainda quer manter contato com vocês eu respeito a decisão dela, mas perto da minha esposa e dos meus filhos, vocês, nenhum de vocês, chega. Fui claro? – Alessandro desligou o telefone, entregou pra minha mãe e se abaixou ao meu lado. – Meu anjo, você está bem?

- Estou sim, Alessandro. Essas pessoas me fizeram tanto mal e agora ainda vem reclamar um parentesco e uma lealdade que eles não respeitaram. – Falei com desprezo. – Desculpa, mãe!

- Olha, sogra, me desculpe, mas eu não vou permitir que eles se aproximem nem da Cat e nem dos meus filhos.

- Vocês não tem do que se desculpar. Eu concordo com vocês. Por isso não queria que você falasse com elas. A Zilda e eu somos irmãs, mas nunca nos entendemos e eu briguei definitivamente com ela quando o Pedro foi seqüestrado. Ela que insiste em me ligar. – Minha mãe explicou e estava meio sem graça.

- Sogro, vocês têm certeza que tem que ir embora amanhã? Eu estou preocupado. – Alessandro perguntou ao meu pai.

- Nós temos que viver nossa vida filho. Lá estaremos bem. – Meu pai garantiu.

- Mas eu já mandei uma equipe de segurança pra lá, vocês vão estar sempre com eles, não é? – Alessandro insistiu.

- Sim, já concordamos em ficar com sua segurança até esse maluco ser preso. – Meu pai concordou e Alessandro e eu suspiramos aliviados.

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