Depois que meus pais voltaram para Campanário eu disse ao Alessandro que queria visitar o Nando no hospital. Ele não gostou da idéia, dizendo eu tinha que manter repouso, mas eu disse que não faria esforço nenhum, já que tinha a cadeira para me movimentar. Alessandro me acompanhou e quando chegamos Nando estava com a mãe. Foi uma visita rápida, mas fiquei feliz em ver meu amigo.
Aproveitei que já estava fora e convenci meu marido de que eu precisava ir ao shopping comprar algumas coisas que ainda faltavam para os nossos filhos. Ele não ficou feliz com isso, até porque não poderia me acompanhar, mas eu garanti que ficaria bem com os seguranças e que encontraria as garotas lá.
- Por favor, amor, eu preciso sair um pouco, estou enlouquecendo ficando em casa o tempo inteiro sem fazer nada. – Pedi fazendo um biquinho.
- Está bem, meu anjo. Mas não demore muito. Tenha cuidado e não se afaste dos seguranças. – Alessandro sabia ser mandão quando queria.
Encontrei minhas amigas no shopping e fomos para a loja de bebês. Eu estava olhando uns vestidinhos numa arara perto da vitrine, mas tive uma sensação ruim, virei para olhar a vitrine e não vi nada. Logo as garotas se aproximaram me mostrando milhões de coisas e eu me distraí.
Depois da loja de bebês decidimos comer alguma coisa, como sempre eu estava com fome. As meninas me deixaram em uma mesa na praça de alimentação e foram buscar nossos lanches. Eu estava olhando uma mãe com dois garotinhos que riam enquanto comiam batata frita, quando senti um roçar em meus cabelos que me deu um calafrio. Quando me virei, não vi nada, só um homem de casaco preto e boné caminhando para o outro lado. Eu estava muito preocupada, tudo o que andava acontecendo me deixava estressada demais. Eu precisava relaxar.
As garotas voltaram e fizemos nosso lanche. Quando terminamos Melissa chamou para irmos a livraria, ela queria levar um livro para o Nando no hospital. A livraria estava mais movimentada, então falei para as garotas que esperaria do lado de fora e tomaria um sorvete, já que tinha um quiosque ali do lado. Elas entraram e um dos seguranças pegou o sorvete pra mim. Eu estava tomando o meu sorvete quando chegou uma mensagem no meu celular.
“Aproveite o seu sorvete enquanto ainda pode.”
O número era desconhecido, olhei para todos os lados e não vi ninguém suspeito. Comecei a ficar nervosa e vi as meninas saindo rindo da livraria. Meu telefone tocou, era o meu marido.
- Alessandro... – Eu estava nervosa e ofegante.
- Meu anjo, onde você está?
- No shopping. – Tentei me manter calma para não preocupar meu marido.
- Catarina, preste atenção, eu preciso que você vá pra casa. Pode fazer isso por mim?
- O que aconteceu?
- Cat... – Alessandro suspirou como se prestes a fazer algo que não queria. – Recebi uma foto sua tomando sorvete em frente a livraria do shopping. De um número desconhecido. Eu acho que é o Junqueira.
- Eu...eu também recebi uma mensagem. – Falei segurando o choro.
- Cat, vá pra casa agora. Te encontro lá. – Alessandro falou e finalizou a ligação.
Imediatamente um dos seguranças se abaixou ao meu lado dizendo que tínhamos que ir embora. As garotas pararam de frente pra mim percebendo que algo havia acontecido. Expliquei rapidamente e fomos em direção a saída do shopping. Quando passamos pelo quiosque de balões metalizados eu o vi, em meio aos balões e gritei para os seguranças.
- É o Junqueira, ali no meio dos balões!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......