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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 202

Depois do incidente no shopping eu não saí mais de casa, também estava engordando muito com a gestação e me sentindo cada vez mais cansada. A gravidez estava sendo bem difícil e eu estava cansada o tempo todo.

Decidimos tirar o Pedro da creche até que tudo se resolvesse, achamos melhor não facilitar para o Junqueira. Tivemos medo que ele conseguisse driblar a segurança.

O Nando saiu do hospital e fez a reabilitação na nossa casa, mas já havia se recuperado sem nenhuma seqüela e voltou a sua rotina, mas com muito mais cuidado agora.

Estávamos todos tensos e alertas, mas o Junqueira desapareceu depois do incidente no shopping. Todos os dispositivos da empresa foram verificados e foram encontrados programas espiões em vários celulares e computadores. Mas ainda não tinham descoberto quem era o informante. Agora o Marcos Paulo era o chefe do departamento de tecnologia e verificava tudo o que era feito lá.

Alessandro e eu estávamos nos arrumando para ir para o hospital. O Dr. Molina achou prudente fazer a cesariana programada dos meus filhos, eu já estava com oito meses e eles estavam bem, de modo que o melhor seria fazer o parto. Era o primeiro sábado de agosto, isso me fez lembrar do baile de máscaras de Campanário e eu sorri.

- E esse sorriso lindo, meu anjo? – Alessandro parou atrás de mim e deu um beijo no topo da minha cabeça.

- Estou me lembrando do nosso baile.

- Ah, do dia em que fizemos o Pedro. – Alessandro tinha os olhos brilhantes.

- Primeiro sábado de agosto. Como hoje. – Falei empolgada

- É um dia muito especial para a nossa família. – Alessandro estava tão emocionado quanto eu. – Então vamos porque eu estou louco pra conhecer nossos bebês! Já está tudo pronto!

- Alessandro, o hospital está seguro? Você fez o que te pedi?

- Sim, meu anjo, o hospital está seguro. Tem uma equipe enorme de segurança lá, e tem uma equipe de segurança que ficará em tempo integral acompanhando os bebês. Eles não irão nem até o quarto com as enfermeiras sem um segurança na cola.

Eu respirei aliviada. Em casa eu me sentia segura, mas desenvolvi um medo enorme de que o Junqueira fizesse algo contra os meus filhos na maternidade.

No hospital fui recepcionada por nossos amigos que já esperavam com balões, chapeuzinhos engraçados, línguas de sogra, confete e serpentina.

- Vocês estão achando que é um baile de carnaval? – Perguntei rindo da empolgação deles.

- Isso é pra receber o quarteto fantástico com muito amor e alegria, amiga. – Virgínia respondeu e soprou a língua de sogra, me fazendo rir ainda mais.

Fui preparada e levada ao centro cirúrgico. No fim do dia eu tinha quatro bebês lindos e saudáveis, que foram mantidos na UTI neonatal só por terem nascido prematuros. Era apenas uma precaução.

Nós ficaríamos alguns dias no hospital e isso me deixava insegura. Eu estava com medo e nervosa o tempo todo, com o passar dos dias minha tensão só aumentava. Dr. Molina resolveu me dar um remédio leve para eu me acalmar.

- Senhora, me desculpe, uma enfermeira pegou um dos bebês no berçário dizendo que ele seria levado para fazer um exame. O segurança a acompanhou, mas num ponto do hospital ele não sabe o que houve, só que levou uma pancada muito forte na cabeça e desmaiou. – O segurança tentava explicar.

Nesse momento o Dr. Molina entrou no quarto com dois enfermeiros. Eles me pegaram cuidadosamente e colocaram na cama. Eu estava em choque.

- Catarina, calma, nós vamos encontrar seu bebê. Tudo indica que eles não conseguiram sair do hospital. O alarme já foi dado e o hospital está lacrado, ninguém entra e ninguém sai. Já analisaram as câmeras de segurança e a pessoa que pegou seu bebê não saiu do hospital, então vamos manter a calma, tá bom?! – Dr. Molina ia me explicando tudo.

- Flávio, ainda bem que você está aqui. – Alessandro falou com a voz embargada quando viu nosso amigo entrar no quarto.

- Eu vim visitar vocês, estava em uma diligência aqui perto. Tem três policiais comigo. Já soube do que aconteceu e avisei ao Bonfim que já está agindo também. – Flávio explicou. – Passei aqui para dizer pra você ficar com a Cat e confiar em mim, eu vou revirar esse hospital, mas vou achar o seu filho.

- Obrigada, Flávio. – Alessandro falou e nesse momento a porta do quarto foi aberta mais uma vez e três enfermeiras entraram trazendo os bercinhos com meus filhos.

- Catarina, as crianças vão ficar aqui com vocês, achamos que você vai ficar menos nervosa assim. Eu vou ficar aqui também de olho em você e nos bebês. Eles não vão sair daqui pra nada e o acesso ao quarto está limitado a pessoas da minha confiança. – Dr. Molina me assegurou.

Olhei meus filhos no berço e meu coração apertou com a falta de um deles. Liguei pra casa e tive certeza que o Pedro estava bem. Meus pais haviam vindo de Campanário há uns dias para conhecer os netinhos e nesse momento estavam em casa com o Pedro. Mas um dos meus filhos estava desaparecido e eu estava enlouquecendo de desespero.

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