Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 211

Junqueira foi empurrando o Alessandro rumo ao escritório e lágrimas caíam do meu rosto. Assim que eles saíram da sala, o trinco da maçaneta se moveu levemente e o Matias entrou fazendo sinal para que ficássemos em silêncio.

- Senhora, me perdoe. – Matias falava baixinho. – Eu não sei como ele entrou, mas nós vamos resolver. Por favor, subam em silêncio, sem fazer barulho e cuidem das crianças. Meus homens vão proteger vocês. A polícia já está a caminho.

- O Alessandro, Matias. Ele vai matar o Alessandro. – Eu estava desesperada.

- Eu prometo para a senhora que não vai. Mas, por favor, preciso que vocês fiquem em segurança. Eu não vou falhar de novo. – Matias me ajudou a me levantar.

- Não foi sua culpa, Matias. – A babá que estava sob a mira do Junqueira quando cheguei a sala falou baixinho. – Me perdoa, Catarina, mas ele colocou a arma na minha cabeça quando eu estava saindo de casa e se escondeu no banco de trás do meu carro. Me perdoa, eu devia ter deixado ele me matar!

- De jeito nenhum! Você não teve escolha. Agora vamos subir e cuidar dos meus filhos. Já está na hora do Pedro acordar. – Falei tentando recuperar a calma e tentando acalmá-la para que ela falasse mais baixo.

Ao chegamos no andar superior, verifiquei meus filhos e ainda estavam todos dormindo. Pedi a Lygia para cuidar deles e fui ao meu quarto trocar de roupa, eu ainda estava de camisola. Vesti rapidamente uma legging e uma camiseta e calcei um par de tênis. Quando ia descer as escadas o segurança me parou.

- Olha aqui, eu vou descer e você não vai me impedir, porque se eu não descer por aqui eu pulo uma das janelas e aí você vai ter que explicar para o seu chefe como eu fiquei toda quebrada! – Ameacei o segurança que não teve escolha e me deixou descer.

Quando retornei a sala o delegado Bonfim e o Flávio estavam entrando e me olharam com reprovação.

- Catarina, sobe agora! – O Flávio deu a ordem baixinho pra mim.

- Não vou! – Respondi. – Quero ver meu marido em segurança.

- E pra isso tem que se colocar em risco? – Flávio perguntou.

- Que seja! – Devolvi pra ele e não me importava o que eles queriam eu só queria o Alessandro em segurança.

- Catarina, a casa está cercada. Nós vamos invadir aquele escritório. Onde estão as crianças? – Bonfim veio até mim.

- No quarto com a Lygia e uma das babás. – Falei. – E vocês não podem simplesmente invadir o escritório. Ele está com uma arma na cabeça do Alessandro!

- Nós sabemos e vamos fazer isso com segurança. – Bonfim me garantiu.

- Não importa, eu vou com vocês. – Eu não ia arredar pé.

- Catarina, você não vai ficar na linha de fogo! – Flávio estava nervoso e me encarava como se pudesse me meter medo.

- Eu fico atrás de você. Mas eu vou! – Garanti a ele que bufou.

- Se não tem jeito! – Flávio se rendeu.

Caminhamos lentamente e em silêncio pelo corredor. Quando chegamos à porta do escritório ela estava entreaberta. Paramos em silêncio. Lá dentro o Junqueira falava.

- Sabe, Alessandro, eu sempre adorei essa casa. Ela é linda demais. Até tentei ter uma igual, mas não consegui comprar uma aqui no condomínio, não basta ter dinheiro, tem que ter sobrenome. Vocês ricos são todos assim, vivem no seu mundinho e não querem que ninguém entre. – Junqueira bufou. – Mas eu tinha planejado tudo, você se casaria com a Carol e nós viríamos morar aqui com vocês e quando eu quebrasse a sua empresa eu te colocaria no seu lugar e seria o senhor dessa mansão. Mas você estragou meus planos.

Um dos policiais jogou um objeto dentro do escritório, que fez um baque seco. Quando o Junqueira, num reflexo, se virou para olhar, o delegado Bonfim gritou:

- Se abaixa, Alessandro.

Escutei dois disparos e meu coração acelerou, tentei correr, mas o Flávio me segurou, quando ele finalmente me deixou entrar no escritório eu pensei que fosse morrer. Alessandro estava caído perto da mesa e o Junqueira jogado no chão sendo algemado. O Junqueira tinha um ferimento na perna. Corri até o meu marido e ele tinha um ferimento no peito. Eu estava desesperada.

- Alessandro, Alessandro, meu amor, fala comigo... – eu chorava e segurava o seu rosto.

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