Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 212

Eu estava com a cabeça baixa, segurando a mão do meu marido que ainda não tinha acordado, mesmo trinta e seis horas depois da cirurgia. O médico tinha acabado de me dizer que ele estava estável e só nos restava aguardar, quando senti sua mão apertar levemente a minha. Ergui a cabeça e olhei imediatamente pra ele, vendo aquele par de olhos violeta me iluminarem novamente.

- Alessandro, meu amor! Até que enfim... – Sorri pra ele. – Vou chamar o médico, não se mexa e não tire nada do lugar.

Fui até o balcão dos enfermeiros que ficava em frente ao leito de UTI em que meu marido e estava, avisei que ele havia acordado e voltei correndo para ficar ao seu lado.

- Meu amor, eu tive tanto medo. – Falei segurando outra vez sua mão.

- Quer dizer que o paciente mais visitado desse hospital acordou. – Dr. Estênio entrou sorrindo e se apresentou para ele. – Alessandro, você está no hospital porque foi baleado. Vou te examinar, faça o que eu disser, por favor.

O médico fez uma avaliação básica de força, reflexos e avaliou os monitores ao seu lado. Finalmente disse que iria retirar o tubo conectado ao respirador e que o Alessandro poderia sentir uma irritação na garganta por alguns dias.

- Agora me diga, como você se sente? – Dr. Estênio perguntou após remover o tubo da garganta do Alessandro.

- Vivo! – Alessandro sorriu ao responder com uma voz fraca. – Mas com muita dor.

- Isso é normal. Você passou por um procedimento cirúrgico de seis horas para retirada da bala e dormiu por quase dois dias. – Dr. Estênio começou a explicar tudo para o Alessandro.

Quando ficamos sozinhos Alessandro quis saber de tudo o que aconteceu enquanto esteve apagado e, principalmente, o que havia acontecido com o Junqueira.

- Meu anjo, agora me conte o que aconteceu. Por que eu me lembro de ter te visto naquele escritório? – Alessandro perguntou.

- Porque eu não ia ficar escondida em um canto sabendo que você estava correndo risco. – Falei com ele bem séria.

- Há quanto tempo você está aqui nesse hospital? – Ele perguntou.

- Fique tranqüilo, eu sou uma mãe responsável. Eu venho de manhã, almoço em casa e cuido das crianças, e volto à tarde. Nos horários da noite os rapazes tem se revezado, mas como você está na UTI ninguém pode ficar muito tempo. – Expliquei. – Inclusive, se você sair da UTI hoje, quem vem dormir com você é o Patrício.

- O que aconteceu com o Junqueira? – Alessandro fez uma cara de dor, mas a enfermeira entrou e aplicou o remédio.

- O Junqueira foi baleado na coxa direita por um policial. O ferimento foi grave e os médicos decidiram amputar a perna. Ele está no hospital, mas será removido amanhã para a enfermaria do presídio de segurança máxima. – Contei como foram as coisas e como o Junqueira entrou em nossa casa.

- Finalmente esse inferno acabou! – Alessandro falou e sorriu.

- É, o Gustavo e o Kauã contaram muitas coisas na delegacia. – Comentei. – O Bonfim me explicou que conseguiram rastrear todas as contas e todos os laranjas do Junqueira, mas que quando chegaram ao local onde ele estava escondido não o encontraram. Ele nos seguiu quando fomos a delegacia para eu falar com o Cláudio e já estava se preparando para invadir a nossa casa. Eu tive tanto medo... – meus olhos lacrimejaram e o Alessandro puxou minha mão para sua boca.

- Ei, acabou! Agora está tudo bem! – Alessandro me assegurou.

No final do dia já estávamos no quarto e o médico liberou as visitas, desde que o Alessandro não se cansasse muito. Obviamente todos os nossos amigos vieram vê-lo e ficaram aliviados por ele estar se recuperando.

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