Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 572

“Rita”

Foi por muito pouco que aqueles policiais não encontraram a Manuela. Sorte minha! Aliás, sorte do Cândido que ficou sabendo disso a tempo. Mas agora eu precisava pensar em como resolver esse negócio do dinheiro e da empresa. Mas será que o Camilo conseguiu mesmo dar um jeito pra eu não colocar as mãos na herança da Manuela? Ele não me mostrou nenhum papel, pode ser tudo mentira. Será? E tem outra coisa, ele queria negociar comigo a liberdade da ratinha. Talvez eu tire proveito disso. Vou atrás daquele imbecil.

- MÃE! MÃE! – Juliano entrou em casa aos berros. – Ah, você está aí!

- Para de gritar, garoto! O que você quer? – O que deu nesse garoto para chegar gritando assim?

- Mãe, eu fui na casa do Cândido, fui falar com ele que ele é meu pai. Mas ele disse que não é o meu pai. Então, mãe, você me deve explicações, eu quero saber, e sem mentiras, quem é o meu pai? – Juliano perguntou irritado, se aproximando de mim.

- Eu disse para você não ir atrás dele. Eu avisei! – Mas não era possível que esse garoto fosse começar a me incomodar com isso.

Peguei a minha bolsa e me levantei, pronta para sair, mas o Juliano me empurrou para o sofá e eu cai sentada.

- Quê isso, garoto? Ficou doido? Sai da minha frente. – Reclamei, mas ele me encarava e não parecia que ia sair.

- Você vai me contar quem é meu pai, vai me contar direitinho essa história do cara que te chamava de Fofa, e vai contar agora! – Juliano se curvou sobre mim ameaçador.

- Sai da minha frente, Juliano! Depois eu converso com você, eu estou com pressa. – Reclamei, mas ele não se afastou.

- Não saio! Não vou sair enquanto você não falar quem é o meu pai. Anda, Rita! Ou você dormiu com tantos homens que nem sabe quem é o meu pai? – O Juliano estava exagerando muito.

- Me respeita, moleque! Eu sou sua mãe! – Me levantei e fiquei frente a frente com ele.

- No momento você é só uma vadia que deu pra um monte de homem e não sabe quem é o pai do seu filho. – Ele respondeu e eu tive vontade de dar um tapa nele, mas o atrevido agarrou o meu pulso. – E sabe o que eu pensei, pensei que se eu não sou filho do Orlando, a Manuela também não deve ser. Então por que ele pediu o exame de DNA só pra mim?

- Ô garoto burro! Olha aqui, Juliano, você me respeite, porque eu sou sua mãe, você gostando ou não. Quer saber por que o Orlando não pediu o DNA da Manuela? Não pediu porque ele é o pai dela, mas eu não sou a mãe. Já você, você é meu filho e o seu pai era um homem sem eira nem beira, um vagabundo como você, que vivia por aí sem fazer nada de útil, mas eu gostava dele, gostava tanto que tive um filho dele. Agora você já sabe, você é filho de um ninguém. Ah, e se você quiser ir atrás dele, é só ir lá no cemitério, porque ele está morto. E sabe quem matou? O Cândido. Quer dizer, ele não matou, só mandou matar. Agora você já sabe. Sai da minha frente. – Juliano estava me encarando de boca aberta e sem reação. O empurrei para o lado e saí.

Eu precisava falar com o Camilo, mas também precisava tirar a limpo aquela história da herança da Manuela, mas isso eu confirmaria com o advogado. Seria melhor eu falar com ele primeiro e depois falar com o Camilo. Passei no escritório do advogado e não levou mais que meia hora para ele me dizer tudo o que eu precisava saber, parecia até que já estava me esperando, pois tinha tudo organizado e me mostrou todos os documentos. O Camilo havia sido muito esperto, eu nunca conseguiria colocar as mãos em nem um centavo daquela peste da Manuela. Muito bem então, se as coisas não poderiam ser do jeito que eu queria, elas seriam de outro, mas eu não sairia disso com as mãos abanando. Parei o carro na porta da casa do Camilo e telefonei para ele.

- Camilo. Quero falar com você. Estou aqui na porta da sua casa, amarra a cachorra da sua mulher. – Falei e desliguei o celular. Logo ele abriu o portão e veio em direção ao meu carro.

- O que você quer, Rita? – Não tinha um pingo de educação esse insuportável.

- Não vai me convidar pra entrar? – Olhei para ele que continuou impassível. – Vim falar sobre a sua irmãzinha, não é assim que você a chama?

CASAL 3 - Capítulo 168: Explicações 1

CASAL 3 - Capítulo 168: Explicações 2

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