Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 577

“Flávio”

O delegado Rogério praguejou e pressionou a arma na minha cabeça.

- Pra quê fazer isso, delegado Albano? Hã? Nós dois somos aqui da região, sabemos como são as coisas por aqui. – O delegado Rogério tentava argumentar com o Albano.

- Rogério, solta essa arma. Isso acaba aqui. Eu não sei onde você pensa que vive, mas de onde eu venho as coisas não são resolvidas com privilégios e vista grossa. Você vendeu sua alma ao diabo e desfrutou de privilégios aqui por bastante tempo, agora vai pagar um preço por isso. – Albano respondeu ao outro.

- Pode até ser, mas vou levar esse merdinha pro inferno comigo, porque se não fosse por ele, minha vida estaria tranquila como sempre foi. – Rogério ameaçou e pressionou ainda mais o cano da arma na minha cabeça.

- Você não vai fazer isso, Rogério. Porque se fizer, vai só piorar as coisas para você. – Albano tentava negociar com o Rogério.

Pelo canto do olho vi o Breno se deslocar na sala lentamente. Eu sabia o que ele ia fazer e tinha que ficar atento.

- Pior do que já está? Acho que não. Ou você vai fingir que não me viu aqui? – Rogério perguntou, mas estava sendo sarcástico.

- Isso é impossível! – Albano respondeu.

Eu senti um cutucão no meu pé e sabia que era o Breno. Empurrei o Camilo e o Rick para o lado ao mesmo tempo em que me joguei no chão. Ou vi o tiro disparado pelo delegado Rogério e me virei a tempo de ver o Breno o imobilizando. O Breno agiu rápido e conseguiu segurar o braço do delegado, de modo que o tiro pegou na parede perto da porta, quase no teto. Mais dois policiais avançaram e conseguiram desarmar e imobilizar o delegado Rogério.

Mas aquele inferno estava longe de terminar, pois a Manu havia sido drogada e eu não tinha idéia do que aquela mulher havia usado nela. Me levantei depressa e corri em direção a Manu.

Manu estava quase caindo ao chão, meio deitada naquela cadeira, de olhos fechados, com o rosto inchado e avermelhado, haviam marcas nos braços e pernas dela que só me davam a certeza de que aquela mulher a havia agredido. Quando eu a toquei, era como se ela nem estivesse viva, ela estava fria. Peguei o seu pulso com cuidado e senti, ela estava viva, mas seu pulso estava fraco, muito fraco.

- Manu! Acorda, baixinha, olha pra mim. – Ela não respondia. Eu senti o mundo ruindo ao meu redor. Me virei para a Rita, que estava novamente algemada e segura por um policial. – O que você deu a ela? – Exigi, mas ela apenas riu.

- Tomara que seja suficiente para matá-la! – A Rita riu, estava satisfeita com o que fez e não falaria nada.

- Flávio, leve-a para o posto médico, nós cuidamos das coisas aqui. – Breno colocou a mão no meu ombro.

Chamei o Camilo e o Rick, peguei a Manu nos meus braços e saimos dali. Eu nem podia imaginar o horror que ela viveu naqueles dois dias, eram tantas marcas pelo seu corpo e ela não me respondia. Entramos no carro e saímos dali direto para o posto médico, que felizmente não era longe. Entrei correndo com ela em meus braços e um senhor veio depressa, olhou para ela assustado e em seguida me encarou.

- É a Manuela Blanco. O que aconteceu com ela? – Ele quis saber.

- O senhor é o médico? – Perguntei e uma enfermeira já se aproximava.

- Sim, sou o médico da cidade. O que aconteceu? – Ele perguntou novamente.

- Não sei exatamente, ela foi sequestrada e a Rita provavelmente a espancou mais uma vez e ela também aplicou alguma coisa nela. Rick, entrega a seringa pra ele. – O médico olhou horrorizado. Nesse momento o Camilo entrou, ele havia ficado estacionando o carro.

- Venham comigo. – Ele saiu depressa e entramos em uma sala nos fundos do posto. A coloquei sobre a maca.

- Vocês podem esperar lá fora. – O médico disse já calçando as luvas.

- Eu não vou sair de perto dela. – Avisei.

CASAL 3 - Capítulo 173: Buscando socorro médico 1

CASAL 3 - Capítulo 173: Buscando socorro médico 2

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque