Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 578

“Flávio”

Já tem dois dias que a Manu está aqui nessa cama de hospital, dois longos dias dormindo. De acordo com os médicos a Rita injetou na Manu uma medicação muito forte usada geralmente em hospitais para induzir a sedação. Pelo que me disseram foi por muito pouco que ela não teve uma overdose fatal. Mas eu ainda não estou aliviado, só vou me tranquilizar quando a minha baixinha abrir os olhos novamente.

- Flávio, você precisa descansar, está há dois dias nesse hospital, não sai desse quarto nem para tomar um café. Vai lá pra casa um pouco, eu fico com a Manu. – Olívia entrou no quarto mais uma vez tentando me convencer a sair do hospital.

- Obrigado, Olívia, mas eu não vou deixar a minha baixinha. Só saio desse hospital com ela. – Falei pela décima vez só essa manhã, pois já havia tido um desfile de pessoas por aqui tentando a mesma coisa.

- Mas quando ela puder sair do hospital você estará doente! – Rick entrou a tempo de ouvir o que eu dizia. Atrás deles entraram os nossos amigos.

- Ele tem razão, delegado, anda, vai pelo menos tomar um banho, porque daqui a pouco teremos urubus sobrevoando a sua cabeça. – Melissa era sempre espirituosa e sempre tinha uma boa tirada.

- Está dizendo que eu estou fedendo, maluca? – Sorri pra ela e a Catarina debruçou sobre mim farejando como um cachorrinho.

- É, ela está dizendo sim. – Catarina decretou.

- Mas quanta sinceridade! – Ri das garotas que estavam fazendo uma cena tapando os narizes.

- Amigos são pra essas coisas. Anda, levanta daí, vamos lá pra casa da Olívia um pouco, as garotas querem passar um tempo de meninas com a Manu. – Alessandro, como sempre, para satisfazer a Catarina, estava mais do que disposto a realizar cada desejo das garotas.

- Mas e se ela acordar? – Reclamei.

- A gente liga pra você. Agora anda, some daqui e vai tomar um banho. – Samantha apontou a porta. Eu não tinha a menor chance com elas.

Fui expulso do quarto da minha namorada, mas antes de sair, fui até a cama e dei um beijo em sua testa prometendo que não demoraria a voltar. As garotas tinham razão, embora eu não estivesse fedendo, precisava de um banho.

Fomos para a casa do Camilo, mas o meu descanso não durou muito, o delegado Albano me ligou e pediu para que eu fosse à sua delegacia. Como a minha equipe já havia voltado para Porto Paraíso, desde o dia em que resgatamos a Manu, pensei que ele precisasse de alguma informação ou ajuda com a finalização do inquérito. Achei melhor ir o quanto antes e resolver isso logo.

- Albano, posso entrar? – A porta da sala estava aberta e ele estava concentrado em uma pilha de papéis.

- Moreno! Entra, entra! – Ele se levantou para me cumprimentar. – Obrigado por vir. Como está a Manuela?

- Ainda não acordou e isso ainda está me preocupando.

- Imagino. Mas vai ficar tudo bem. – Ele sorriu e nos sentamos. – Flávio, sua equipe é muito boa, me ajudaram muito a terminar as coisas por aqui.

- Que bom, Albano. Mas você sabe que eu quero levar um dos seus, não sabe? – Perguntei me referindo ao Breno.

- Estou sabendo, o Breno. O melhor que eu tenho! – Ele riu. – Mas o rapaz merece, ele quer ir e eu acho que ele fica sub utilizado aqui. Geralmente essa cidade é muito calma, além do mais eu soube da investigação que ele fez pra você, um caso e tanto. – Eu tinha que concordar, o Breno descobriu muita coisa sobre o passado da família da Manu. – Bom, mas eu te chamei aqui por outro motivo, a Rita quer falar com você.

- Ah, pronto! Era o que faltava! O que essa delinquente quer comigo? – Fiquei nervoso, pois eu não queria ver aquela mulher nunca mais.

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