Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 599

“Flávio”

Eu ainda não tinha entendido porque a Manuela resolveu levar a minha família toda para o nosso apartamento. Para piorar muito, ela cedeu o nosso quarto para os meus pais e eu ainda teria que dividir um quarto com o Raul e ficar sem ela essa noite. Eu já não estava de bom humor, mas tudo bem, eu poderia fazer isso pela baixinha, já que ela queria fazer isso.

Mas a medida que o tempo foi passando e fui vendo os meus pais agindo como se nunca tivessem se imposto contra o meu relacionamento com a Manu, eu fui ficando mais incomodado. Se a Manu queria que eu ouvisse o que eles tinham a dizer, eu faria isso, mas era só isso, não significava que fosse mudar alguma coisa e que eu voltaria a falar com eles depois que saíssem da minha casa.

- Flávio! – Manu me olhou como quem quisesse me alertar que não era a hora certa.

- Baixinha, eles estão aqui, do jeito que você quis, eu vou ouvi-los, assim como você quer, mas eu não vou esperar até amanhã. – Eu não deixei margem para discussão.

- Muito bem, é justo! – Meu pai falou. – Manuela, o Flávio tem razão em estar tão irritado conosco. Você sabe muito bem que eu não estava contente com o relacionamento de vocês, pois eu pensei que você não era a mulher certa para o meu filho, afinal, uma moça tão jovem e de quem nós não sabíamos nada... – Meu pai estava falando com a Manuela, diretamente com ela, ao invés de responder a mim.

- Sr. Moreno, eu entendo que como pai o senhor se preocupe, mas o senhor está errado em tentar impor a sua vontade sobre seus filhos. E isso também vale para a senhora, Dona Inês. – Manu respondeu com altivez e coragem. Me surpreendeu, eu não pensei que ela fosse encará-los de frente e com tanta franqueza.

- Estou começando a entender isso, Manuela. – Meu pai sorriu pra ela e foi um sorriso sincero. Eu sabia muito bem distinguir o sorriso forçado dele de um sorriso sincero. – Mas, veja bem, porque eu fui prepotente e controlador, não significa que eu não os ame.

- Eu sei disso. E é só porque eu acredito que vocês são bons pais é que eu pedi ao Flávio que os escute. E é só porque eu acredito que o senhor quis protegê-lo é que eu estou disposta a esquecer o que passou. – Manu já tinha decidido como as coisas seriam e eu deveria imaginar que ela daria um jeito de consertar as coisas, eu sabia o quanto ela se importava com a família.

- Agradeço a sua sinceridade. Sabe, eu sempre me preocupei de que as pessoas erradas se aproximassem dos meus filhos, como pai, achei que soubesse melhor das coisas. Me iludi pensando que sabia o que era melhor pra ele e não me dei conta de que estava tentando mantê-lo unido a pessoa errada. – Meu pai desviou os olhos para mim. – Eu quis que a minha vontade prevalecesse, filho, e agora eu percebo que estava errado. No dia em que vim aqui e conheci a Manuela, eu estava decidido a tirá-la da sua vida. Quando eu a vi eu não entendi, eu vi apenas uma jovem de hábitos simples, de quem eu não sabia nada e que estava te mantendo longe do que eu havia planejado para você.

- O senhor não levou em conta que quem faz planos para a minha vida sou eu. Eu não sou um menino, pai, sou um homem e sei bem o que quero. – O encarei, a conversa não seria fácil para nenhum de nós e verdades dolorosas seriam ditas.

- Sim, tem razão. Manuela foi gentil e educada comigo, acho que eu não fui rude com ela. – Meu pai sorriu em direção a Manu que concordou com a cabeça. – Eu fui claro sobre o que eu pensava e o que queria.

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