Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 622

“Rita”

Achei tão estranho me tirarem da cela hoje, quando o dia mal tinha amanhecido. Apareceram duas guardas e me tiraram e me trouxeram para essa celinha que fiquei logo que cheguei aqui. Eu até perguntei porque, mas elas não me responderam e se tem uma coisa que eu já aprendi aqui é que não dá para ficar perguntando, pois essas guardas são piores que eu. No meu primeiro dia de sol aqui elas me deram uns safanões que me deixaram com as costelas doloridas, só porque eu queria voltar pra cela, elas não deixaram e eu quis saber o porque, eu disse que elas estavam sendo autoritárias demais e que eram um bando de grosseironas, só isso já foi suficiente para elas surtarem, então eu tenho ficado bem quieta. Além do mais, a Gisele ficou muito estranha e aquela Ranca Tripa parece que saiu de um filme de terror, mas a que me deixa mais apavorada é a Chocolate, já acordei várias vezes com ela debruçada sobre a minha cama me olhando dormir, uma coisa muito esquisita. Então estou me comportando, porque quero pedir que me troquem de cela.

- Vamos, madame, vamos dar um passeio. – Uma guarda se aproximou da celinha. – Vamos, a madame já sabe o procedimento.

- Você pode me dizer aonde vão me levar? – Perguntei tentando ser gentil para não estressá-la, foi ela quem me deu os safanões.

- A madame pergunta demais! Quando chegar lá você vai ver. – Ela me algemou, me tirou da cela e me conduziu para a viatura. Me enfiou dentro daquele caixotinho no porta malas, ô coisa horrorosa.

A viatura saiu em disparada e foi um trajeto até longo. Eu não tinha a mínima idéia de onde estava, pois não tinha visão do lado de fora, os vidros eram pretos. Quando abriram a porta e me tiraram lá de dentro, pensei que estivesse em um parque, mas aí começaram a andar comigo e eu percebi que estava em um cemitério. O que isso significava? Eu queria perguntar, mas eu achei melhor esperar pra ver.

Entraram comigo em uma salinha e para a minha surpresa estavam lá o Orlando e o tal delegado Flávio, o namoradinho da ratinha da Manuela. O que isso significava?

- Orlando? O que está acontecendo? Por que me trouxeram aqui? – Para ele eu podia perguntar.

- Rita, sente-se. – Orlando apontou a cadeira e ele parecia consternado. Será que aconteceu alguma coisa com a ratinha? Ah, mas isso seria maravilhoso.

- O que foi, Orlando? Vai me dizer que a Manuela morreu? – Eu ri e vi o Flávio se contorcer de raiva. Só podia ser isso, mas não é possível que esse energúmeno do Orlando achou que eu fosse me importar. – Eu não poderia me importar menos, Orlando! Ou, melhor, me importo, se for isso, eu não poderia receber notícia melhor. – O Orlando estava impassível na minha frente. – Não, não é isso, se fosse você estaria desesperado. Você até parece triste, mas se tivesse acontecido algo com a ratinha...

- CALA A BOCA, PRESA! – O Flávio gritou comigo com mais autoridade do que as guardas na cadeia gritavam e eu confesso que me senti intimidada.

- Rita, sente-se. – O Orlando suspirou e eu me sentei. Ele se sentou na cadeira ao meu lado, estava segurando uma pasta. – Rita, como você sabe o Juliano vendeu a casa, o seu carro e o carro dele e foi para o exterior.

- Isso foi o que me disseram, mas eu não acredito. – Falei e o encarei. – Meu filho nunca ma abandonaria.

- Lamento, Rita, mas ele abandonou. – Orlando me olhou nos olhos e eu tive certeza de que ele dizia a verdade. Era um péssimo mentiroso, nunca mentia. – Ele foi encontrado em Las Vegas, Rita.

- Las Vegas? Mas o que esse menino tem na cabeça? Vai perder todo o dinheiro lá. Já cansei de falar para ele parar com o jogo, ele não tem sorte com isso. – Reclamei.

- Ele já perdeu, Rita!

- E ele te pediu ajuda? Aposto que você não vai querer ajudá-lo, não é, Orlando?

- Ele não me pediu ajuda, Rita, mas se tivesse pedido eu teria ajudado. – Ele suspirou. – Eu trouxe o Juliano de volta, Rita, ou melhor, o Camilo quem trouxe.

- Trouxe? E cadê ele? Porque ele não veio me ver? – Aquele menino idiota, eu ia dar um bom puxão de orelhas nele, mas eu estava com saudade do meu filhinho.

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