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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 623

“Manuela”

Ainda bem que o Dr. Molina era um amor de pessoa. Liguei para Mel e ela conseguiu que ele me encaixasse no horário do almoço. Claro que eu contei para ela para que era a consulta, a Mel era tipo uma irmã mais velha para mim, eu confiava nela e ela sempre me ajudava.

- Meninas, cheguei! – Melissa apareceu no escritório uma hora antes da consulta, no exato momento em que eu pegava a minha bolsa para sair com a Lisa rumo ao hospital.

- O que você está fazendo aqui, maluca? – Lisa perguntou sem entender.

- E você acha mesmo que eu perderia isso? Mas nem morta! – Melissa sorriu pra mim. – Minha borboletinha está crescendo, eu fico tão emocionada! – Melissa falava comigo como uma mãe coruja, eu não pude deixar de rir.

- Então vamos, garotas! – Saímos do escritório e fomos direto para o hospital.

Chegamos até cedo para a consulta, mas quando o Dr. Molina abriu a porta do consultório ele já começou a rir.

- Eu me pergunto porque a Sam e a Cat não estão aqui. – Ele nos cumprimentou calorosamente.

- Porque é segredo, tio, só nós sabemos dos planos da minha borboletinha. – Melissa se apressou a responder.

- Já está na campanha para ser a madrinha, Mel? – Dr. Molina, conhecendo a Melissa muito bem, já pensava nas suas intenções.

- Na verdade, nesse caso eu não tenho nenhuma ilusão. Eles tem muitos irmãos, tio! – Melissa sorriu. – Mas eu vou ser a tia preferida!

- Ih, olha ela! – Lisandra reclamou. – Esse posto já é meu.

- Iludida! – Melissa riu.

- Vem, Manu, vamos dar uma olhadinha em você. – Dr. Molina chamou e as garotas se olharam e entraram no consultório antes de mim, me fazendo rir.

Depois de me examinar e fazer vários exames, o Dr. Molina me explicou como seria o tratamento para que eu pudesse engravidar, apesar do meu problema com os ovários policísticos.

- Manu, você está muito bem. Como você se cuida há um bom tempo, está com um peso saudável e já fazia a terapia hormonal, acho que não vai demorar para essas duas estarem se estapeando por causa de um bebê. – Dr. Molina riu e eu ouvi aquilo com alegria. – Mas, você vai precisar tomar uma medicação para estimular a ovulação, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física, isso tudo vai ajudar que você esteja saudável.

- Que bom, doutor! Ai, eu estou ansiosa. – Falei juntando as mãos.

- Pois então controle a ansiedade, ela é péssima companheira. – Dr. Molina riu. – Estarei no seu casamento, recebi o convite hoje. Meus parabéns!

- Ah, obrigada! Que bom que vocês estarão lá! – Fiquei feliz com a notícia. A Sam tinha feito tudo em tempo recorde e o meu convite tinha ficado lindo.

- Você e o Flávio são um casal adorável! – O médico sorriu pra mim.

Com todas as recomendações e medicações em mãos e com muita confiança eu saí do consultório, acompanhada pelas meninas, minhas fies escudeiras. Melissa nos levou para almoçar em um restaurante especializado em comida saudável, seguindo as orientações do médico.

Eu estava feliz, a minha decisão foi tomada com muito amor e depois de pensar muito. O Flávio queria ser pai e eu sempre pensei em casar e ter filhos, eu queria ser uma boa mãe. Eu pensei que isso seria bem mais tarde na minha vida, mas depois que o Flávio apareceu tudo tinha mudado e depois de tudo o que eu descobri sobre mim, sobre a minha mãe, eu comecei a pensar que não tinha porque deixar para depois, eu queria uma família cheia de amor e eu queria que o Flávio fosse o pai dos meus filhos. Eu me sentia muito pronta para fazer isso, eu queria muito fazer isso.

Achei estranho, geralmente a Olívia era expansiva e agora ela me pareceu estar muito séria. Eu fiz que sim e ela levou a mim e a Lisa para o quarto da Lisa, onde as duas estavam dormindo e fechou a porta, passando a chave. Sobre a cama haviam duas caixas grandes.

- Senta. – Ela pediu e eu me sentei. – Manu, você vai se casar e eu preciso te perguntar uma coisa. Quando eu me casei a vovó, sua avó, mãe do seu pai, ela me deu uma coisa, uma coisa que eu não usei, porque achei que não era meu, mas ela me deu e disse para eu guardar que um dia eu saberia o que fazer e eu acho que esse dia chegou.

- Não estou entendendo, Olívia. – Eu estava realmente confusa.

- Olha, nem o Camilo sabe disso! – Olívia parecia nervosa. – Droga! Agora eu não sei se devia...

- Ai, Oli, fala logo! – Eu era curiosa e ansiosa demais.

- Tá, mas eu não quero te deixar triste e nem te convencer de nada. Você vai olhar e se não quiser eu vou levar de volta e guardar no meu depósito junto com as minhas memórias. – Eu a encarei. Mas o que a Olívia tinha para me dar que a estava deixando tão incerta?

Olívia foi até a caixa menor e a abriu, só o suficiente para tirar de dentro um porta retrato grande, com uma foto em tamanho grande da minha mãe. Aquela foto havia sido tirada na fazenda, em frente aos canteiros floridos de açucenas e lírios da paz. Ela estava linda e sorria, um sorriso que transparecia muita felicidade. Meus olhos lacrimejaram e eu encarei a Olívia.

- Essa caixa... é isso? É isso que você quer que eu veja? – Eu estava chorando, mas eu estava sentindo o coração acelerado e uma alegria quase infantil.

- É sim, porque eu acho que isso é seu. E eu acho que a vovó sempre soube que era seu. Ela apenas confiou em mim como uma guardiã.

Eu pulei no pescoço da Olívia, eu sentia uma felicidade sem tamanho, era o melhor presente de casamento que eu poderia receber. Eu sentia alegria, gratidão e muito amor.

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