“Flávio”
O meu turno na delegacia estava finalmente chegando ao fim. As duas últimas semanas haviam sido muito cansativas, pois eu estava me preparando para tirar alguns dias de férias para poder viajar com a baixinha, então estava correndo com algumas coisas e passando outras para o Bonfim. E foi justamente ele quem entrou em minha sala.
- Como vai o noivo do ano? - Bonfim se sentou em minha frente.
- Hum! Nem vem, meu delegado! Quando você vem até a minha sala é porque tem alguma bomba pra jogar no meu colo.
- Ah! Eu detesto ser tão previsível! – Ele confirmou minhas suspeitas e eu o encarei.
- Sei... vai, solta a bomba e destrói o meu bom humor!
- Pior que dessa você não vai gostar mesmo. – Bonfim me encarou e respirou fundo. – O advogado conseguiu que o Cândido responda em liberdade pelo sequestro da Manu.
- Como é que é? – Eu fiquei de pé e bati a mão na mesa.
- Primário, bons antecedentes, residência fixa e conhecida, empresário com negócios no país, enfim, você conhece a cartilha. – Bonfim parecia tão contrariado quanto eu. – Ele vai ser solto a qualquer momento. A ordem acabou de ser emitida pelo juiz.
- Porra! Que merda! E nós estamos indo para a fazenda amanhã! – Reclamei.
- Atenção redobrada. Vou mandar o Breno e a Renata pra lá. Eles vão se hospedar no hotel da cidade e ficar de olho em tudo. Já falei com o delegado Albano e ele também vai reforçar a equipe. Se o safado do Cândido respirar perto da Manuela a gente prende ele de novo. – Bonfim parecia já ter pensado em tudo.
- Está bem! – Me sentei e tentei me acalmar.
- Quer a minha opinião, Moreno? – Olhei para ele como que o incentivando a falar. – Eu acho que o patife não vai fazer nada. Ele é um sujeito inteligente, embora se faça de bronco. E, pelo que eu andei me informando, ele tem mais amor ao dinheiro e ao poder que tem na cidade do que a qualquer outra coisa, duvido muito que ele arrisque a liberdade de novo, ainda mais sem o apoio da tal Rita.
- Tomara que você tenha razão. – Esfreguei as mãos no rosto.
- Agora me diz, o que podemos esperar da sua despedida de solteiro hoje? – Bonfim era habilidoso para tirar o foco das coisas ruins.
- O de sempre, pôquer, bebida e bons amigos. – Sorri ao responder.
- Excelente! Te vejo mais tarde então! – Bonfim saiu da minha sala com as mãos no bolso, mas parou na porta, a observou e se virou pra mim. – Você não vai mesmo mandar arrumar essa porta?
- Eu não! Melhor ficar sem porta, não quero outra louca invadindo a minha sala e se trancando comigo. – Lembrei ao Bonfim o motivo de eu não ter permitido trocarem a porta da minha sala e ele saiu gargalhando alto.
Saí da delegacia e fui para o apartamento tomar um banho, era a nossa última noite lá, pois quando voltássemos de viagem já iríamos direto para a casa nova. Encontrei a baixinha na garagem do prédio, ela havia acabado de chegar. Estava linda com uma saia cinza soltinha na altura dos joelhos, uma camisa preta justinha no corpo e um sapato preto de salto altíssimo.
- Baixinha, você é um colírio para os meus olhos. – A abracei e dei um beijo em seu pescoço. Ela deu aquela risadinha linda.
- Oi, grandão! Como foi o seu dia? – Eu precisava contar a ela sobre o Cândido, mas eu faria isso amanhã, não estragaria a noite dela.
- Tenso! Passei o dia preocupado com o que as suas amigas prepararam para hoje. – Ela riu novamente.
- Não se preocupa, grandão, vão ser só umas bebidas e papo de garotas. E vamos estar no mesmo lugar. – Ela falou calmamente e caminhamos para o elevador.
- É, gosto quando vocês garotas decidem se reunir no Clube Social, posso ficar por perto e de olho em você. – Paramos em frente ao elevador. – Cadê a Lisa?
- No escritório, ela me mandou pra casa e disse que me encontraria aqui. O Rick vai trazê-la. – Manu suspirou.
- Como estão as coisas entre ela e o Patrício? – Perguntei sabendo que desde que o meu amigo voltou no início da semana minha irmã andava estressada.
- Hum, baixinha, que gostoso! – Deslizei minhas mãos pelas suas coxas, tocando sua pele macia. Da forma como ela me beijava, eu tinha certeza de que já tinha esquecido as suas preocupações com o elevador.
A mantive presa entre o elevador e eu e comecei a abrir os botões da sua blusa. Depois de abrir, abaixei as taças do sutiã preto de renda que ela usava e apertei os seus seios em minhas mãos. Ela gemeu. Belisquei seus mamilos e ela arfou em minha boca.
Voltei a deslizar as mãos pelas suas coxas e toquei sua intimidade a fazendo gemer. Eu a vi se arrumar essa manhã e sabia que ela estava usando uma calcinha de renda preta muito delicada, eu subi as mãos por suas pernas e toquei a fina renda da calcinha em seu corpo. Com um puxão a renda se desfez em minhas mãos e eu a tirei do caminho.
Eu a olhei com um sorriso, ela estava já descabelada, com os seios expostos a saia embolada na cintura e eu acabara de rasgar a sua calcinha. Era a visão mais linda do mundo.
- Você é linda demais! Se segura, baixinha! – Voltei a beijá-la enquanto abria a minha calça, eu já estava pronto pra ela, eu sempre estava pronto pra ela.
Sem cerimônia eu esfreguei o meu membro em sua abertura e afundei nela, ela estava tão molhada que eu deslizei facilmente. Manu abafou o grito no meu pescoço e eu dei uma mordidinha no pescoço dela. Nosso movimento era sincronizado, eu entrava e saía dela enquanto ela rebolava em mim, me deixando cada vez mais louco de desejo.
Eu segurava seu seio, ora um, ora outro, enquanto ia e vinha nela, beijando sua boca, chupando a ponta da sua orelha, lambendo a pele macia do seu pescoço. Era inebriante!
- Vem comigo, baixinha! – Eu estava perto, muito perto. E eu sentia que ela também, pois ela estava apertando em torno de mim.
Senti o exato momento em que o orgasmo a arrebatou. Ela abafou mais um grito no meu pescoço, apertou seus braços e pernas em torno de mim, estremeceu e seu sexo pulsou contra o meu, me sugando ainda mais para dentro dela. E eu encontrei a minha própria libertação sentindo os seus espasmos, abafando o meu próprio gemido na curva do seu pescoço.
Nós ainda estávamos nos recuperando, quando o interfone soou. Respirei fundo antes de atendê-lo, era o porteiro informando que a equipe da manutenção havia acabado de chegar e já iriam nos liberar. Agradeci e ajudei a baixinha a se arrumar. Arrumei minhas roupas e coloquei a calcinha rasgada dela no bolso do meu paletó.
- Já podemos colocar o sexo no elevador na nossa lista. – A abracei e falei em seu ouvido com um sorriso.
- E tem uma lista? – Ela sorriu.
- E das grandes, a minha noiva é um monstrinho safado doido por sexo. – Dei um beijo em sua orelha e ouvi a sua risadinha. Ela perfeita demais!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......