Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 629

“Manuela”

Eu estava ali, ancorada no braço do meu pai, aos pés do altar, quando o Flávio se aproximou com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos. Meu pai o cumprimentou com um grande sorriso.

- Eu não estou te entregando a minha filha, Flávio, eu estou recebendo você como filho! Mas eu te dou a missão de fazê-la feliz e eu sei que você cuidará dela. Assim como eu também sei que ela cuidará de você. – Meu pai deu um beijo em minha mão e a colocou na mão do Flávio, que me olhou com adoração e deu um beijo em minha testa.

- Você é a visão de um anjo, minha baixinha! – Eu estava tão emocionada que não tive palavras. – Eu cuidarei dela, Sr. Orlando, e viverei para fazê-la feliz!

Meu pai foi se sentar e nós fomos em direção ao altar. O padre Floriano, que eu conhecia a vida toda, sorriu pra mim e celebrou o meu casamento, mas havia algo muito especial naquela celebração, ela foi diferente de todos os casamentos que eu já o havia assistido celebrar. Ele fez uma cerimônia cheia de emoção e com palavras que eu me lembraria sempre. Depois de dizer e ouvir o sim tão esperado, nós fizemos os nossos votos, como aprendi com a Catariana um tempo atrás, os mesmos votos que nossos pais fizeram quando se casaram e prometeram se amar, respeitar e estar juntos nos melhores e nos piores momentos por toda a vida.

- Antes de dizer o famoso pode beijar a noiva, sei que ficam todos ansiosos por isso, mas antes, quero dizer uma coisa a este jovem casal que tenho o privilégio de unir em matrimônio. – O padre Floriano começou a dizer. – Meus filhos, já disse Shakespeare que o amor não teme o tempo, o amor não se transforma de hora em hora, antes se afirma para a eternidade, o amor não se altera, não vacila, é marco eterno que encara a tempestade com bravura. Mais certo o poeta não poderia estar! Vocês já encararam a tempestade e com uma bravura admirável, não é mesmo, Manuela?! Mas agora vão encarar a vida juntos e, em geral, ela é um mar calmo, mas às vezes esse mar fica bravio, revolto, tenham sabedoria para navegar por esse mar. Filhos, que o amor de vocês não vacile e que ele não tema o tempo, que seja infinito e que seja por toda a vida. Agora, Flávio, pode beijar a noiva!

- Finalmente! – O Flávio falou e me pegou pela cintura, me puxou para o seu peito e tirando os meus pés do chão me beijou, um beijo doce, cheio de amor e com a promessa de dias felizes.

Saímos da capela, seguidos pelos nossos convidados e do lado de fora no pátio havia uma enorme mesa de buffet e várias mesas menores por todo o pátio. Em uma lateral, com vista para o jardim, havia um palco com uma banda pequena e uma pista de dança. Todas as mesas estavam forradas de branco e sobre cada uma um arranjo de açucenas. Olívia havia providenciado uma enorme tenda, para que nossos convidados não ficassem expostos ao sol. Era uma manhã linda de primeiro de janeiro.

- Você está radiante, baixinha! – O Flávio me puxou para um abraço do lado de fora da capela e falou no meu ouvido.

- Espera só até você ver o que tem por baixo desse vestido! – Falei em seu ouvido e ele grunhiu.

- Ah, baixinha, que golpe baixo! Nós não podemos sair daqui agora.- Eu ri da sua aflição.

Depois das primeiras danças, nós fomos ao almoço. Estava tudo delicioso, Olívia tinha contratado uma banqueteira divina e tudo foi servido a perfeição. Minha mesa de doces turcos foi um destaque, muitos doces deliciosos e cheios de cor, e na mesa ao lado estava um bolo lindo de três andares decorado com inúmeras flores de açúcar.

- Manu, hora de jogar o buquê. – Melissa parou ao meu lado e eu a olhei com horror.

- Eu não vou jogar o meu buquê! – Respondi como se fosse uma loucura.

- E deixar as solteiras como eu morrerem sem esperança? Jamais, minha filha, se levanta porque você vai jogar o buquê sim! – Melissa puxou a minha cadeira.

- Mas, Mel... – Ela sorriu.

- Ai, Chaveirinho, não seja boba, seu buquê já está sob refrigeração, eu vou mandá-lo para uma artista maravilhosa que faz um trabalho lindo de preservação e vai colocá-lo em um quadro maravilhoso. Você vai jogar um buquê feito só para esse momento. – Melissa sorriu.

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