“Manuela”
O Flávio e eu já estávamos casados há três meses e eu era mais feliz do que poderia imaginar. Ele me cobria de atenção e carinho, ainda mais do que antes. Eu estava olhando em meu celular uma foto que tiramos na lua de mel, naquela praia linda de Bali. Depois do casamento ele me levou para o hotel fazenda, ficamos dois dias lá e depois fomos para Bali, onde ficamos dez dias. Daria no mesmo pra mim aquele bangalô em Bali ou uma cabana no meio do mato na fazenda, desde que o meu grandão estivesse comigo todos os lugares no mundo eram lindos e incríveis.
- Minha nossa, mas já está casada há três meses e continua suspirando? Meu irmão deve ser o máximo mesmo! – Lisa parou em frente a minha mesa.
- Ah, ele é, ele é mais do que o máximo! – Olhei sonhadora para aquela foto.
- Imagino, pelos barulhos que vocês faziam naquele apartamento. – Lisa riu.
- Ah, e fazemos muito mais na casa nova! – Lisa fingiu estar chocada e eu ri. Ela não quis se mudar conosco, então o Flávio deu o apartamento para ela que estava mais do que feliz por morar sozinha.
- Tem tempo para um café? – Ela pediu.
- Tenho sim. Seu chefe está tranquilo hoje? – Sorri, sabendo que ela andava passando momentos conturbados com o Patrício.
- Que nada! Eu estou é fugindo dele. Vamos logo, antes que ele perceba que eu não estou em minha mesa. – Lisa fez sinal com a mão para eu andar depressa.
Já na copa, ela colocou uma xícara de café em minha frente.
- Como você está? – Lisa me avaliou.
- Muito feliz, mas aquele outro assunto, ainda nada, e eu estou bem chateada. – Falei em tom de confidência.
- Manu, o médico disse que poderia demorar. – Lisa me lembrou.
- Eu sei, mas eu quero tanto ficar grávida! E se eu não puder ter um filho, Lisa? – Eu estava muito preocupada com isso ultimamente.
- Manu, tem só pouco mais de três meses que você está tentando. Além do mais, se não der certo com esses remédios, você ainda pode tentar a fertilização in vitro e no pior dos cenários, você pode adotar.
- Eu sei, mas eu queria tanto que desse certo com esses remédios.
- Ô, cunhadinha! Tenha calma. A próxima consulta é hoje?
- Na hora do almoço, você vai poder ir comigo?
- Infelizmente não, meu chefe tem uma vídeo conferência e faz questão que eu participe. Vou te falar, ele não me dá paz. – Foi como se ela o invocasse, ela acabou de fechar a boca e o Patrício apareceu.
- Ah, achei você. Lisandra eu preciso dos relatórios da conferência e você está aqui tomando café?! – Patrício falou em tom rígido.
- Estão sobre a sua mesa, Sr. Guzman. – Lisa respondeu sem nenhum tipo de entonação na voz, como se não desse a mínima.
- Então porque eu não os encontrei? – Patrício a encarou já perdendo a paciência.
- Porque você não enxerga o que está diante dos seus olhos, Sr. Guzman. – Ela não estava errada, mas ele não admitiria isso.
- Lisandra... – Patrício falou em tom de advertência.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......