Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 634

“Flávio”

Eu olhei para aquele quarto sem compreender. Ele havia sido decorado como um quarto de hóspedes, tinha uma cama de casal, uma cômoda e uma televisão. Era uma suíte ampla, com vista para a piscina. Mas eu notei que havia sobre a cama uma caixa branca com um laço dourado, não era grande. Também vi aos pés da cama uma lata de tinta pequena e material para pintar paredes, amostras de papel de parede e um catálogo de decoração. Eu olhei aquilo tudo sem entender.

- Você quer fazer uma reforma, baixinha? Essa é a surpresa? – Olhei para ela meio decepcionado.

- Sim, nós vamos reformar este quarto, e é parte da surpresa. A menos que você não concorde que seja esse. – Ela estava rindo, percebeu a minha decepção.

- E por que você quer reformar esse quarto?

- Porque nós precisamos. – Ela falou simplesmente e eu suspirei, mulheres e suas manias de renovação.

- Podemos contratar uma empresa... – Ela me interrompeu.

- Até podemos. – Ela refletiu. – Vem cá. – Ela me puxou para a cama. – Senta. – Eu me sentei e ela ficou de pé em minha frente, pegou a caixa que estava sobre a cama e me entregou.

- Um presente? – Ela estava cheia de mistério e com um sorriso lindo no rosto. Eu desfiz o laço, mas antes que eu abrisse a caixa ela segurou a minha mão.

- A trilha sonora hoje é por minha conta! – Ela apertou o botão no controle e soltou a minha mão. – Abre a caixa.

Eu abri a caixa no exato momento em que o som de batidas de um coração acelerado invadiu o quarto. Eu olhei o interior da caixa e meus olhos voaram para ela. Ela sorria, com um brilho diferente nos olhos. E eu nem consegui falar nada. Dentro da caixa havia um cartão que dizia:

“Olá, papai, dentro da mamãe agora batem dois corações apaixonados por você. Prepara o colinho, pois estou a caminho.”

Ainda havia dentro da caixa um par de sapatinhos brancos, um macacãozinho de bebê onde estava escrito “Olá, papai!”, um exame de gravidez escrito positivo e uma foto de um ultrassom. As lágrimas que caíam dos meus olhos eram de pura felicidade. Eu nem conseguia falar tamanha era a emoção que eu sentia.

Coloquei a caixa de lado e puxei a baixinha pela cintura, Dei um beijo em sua barriga e encostei a testa ali.

- Meu bebê! Eu estou te esperando há tanto tempo! Papai já te ama infinitamente! – Falei e passei a mão na barriga dela, fazendo um carinho. Levantei o rosto e vi sua emoção, tão grande quanto a minha. – Eu vou ser pai!

Ela fez que sim com a cabeça e eu a puxei para o meu colo, a beijei com tanto amor e com tanta adoração, como se a beijasse pela primeira vez, como se ela fosse a coisa mais delicada do mundo. Ela era preciosa pra mim e agora carregava no ventre o meu filho, o resultado do amor que compartilhávamos.