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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 654

“Patrício”

Mas eu fiquei muito irritado pela Lisandra recusar almoçar com a minha mãe para ir almoçar com aquele gerente de marketing. Esse cara ia ser um problema e eu já estava imaginando o Flávio vir reclamar por eu deixar qualquer um se aproximar da irmã dele. Deixei a minha mãe pra trás e fui depressa para a sala do Alessandro.

- Alê, podemos enviar o gerente de marketing para Miami? – Perguntei aflito.

- Qual o problema com o gerente de marketing? – Alessandro me olhou confuso.

- Ele se candidatou há uns meses para um posto em Miami, mas a vaga foi preenchida internamente na filial. Contudo, o funcionário que havia ocupado o cargo não está apto. – Quando vi o cartão sobre a mesa da Lisandra com a caixa de bombons eu tinha me informado sobre o gerente de marketing e sabia tudo sobre ele, era um ótimo profissional e estava interessado em trabalhar fora do país, eu daria uma força e o tiraria do pé da Lisandra.

- Ah, eu soube disso. Mas o nosso gerente dá conta da função lá? – Alessandro considerava o meu pedido.

- Ah, ele dá! – O Rick, que até então só assistia a cena, se manifestou. – Ele é um excelente profissional. Ele dá conta do cargo lá e para de azarar a Lisa aqui. – Rick me encarou.

- Pode parar, Rick! – Alertei. Ele começou a rir.

- Rick, transfere o gerente de marketing para Miami agora mesmo, Ele tem que ir hoje. – Alessandro deu a ordem sem tirar os olhos de mim, mas o sorriso dele dizia tudo.

Quando voltei do almoço, me informei na recepção e soube que a Lisandra não havia saído. Cheguei na porta da sua sala e a vi ali, compenetrada em uma planilha. Com certeza ela não havia comido nada. Saí, comprei um lanche e a chamei em minha sala.

Ela estava toda vestida de preto, com uma saia justinha ao corpo e uma blusa leve, com mangas soltas até os cotovelos e um decote em vê que deixava todo o seu colo à mostra. Quando se levantou, ela colocou as mãos no quadril e fez um leve movimento, arrumando a saia no lugar, isso prendeu os meus olhos.

Enquanto ela comia, sentada ao meu lado, eu sentia o seu perfume, o mesmo perfume de que me lembrava. Eu observei seus gestos delicados e o movimento lento da sua mandíbula, sua postura elegante e o caimento do tecido leve da blusa sobre seus seios pequenos e redondos. Ela era um deleite para os olhos.

Eu fiquei feliz em ouvi-la dizer que os turrones eram o seu doce preferido, minha mãe me disse isso no almoço e ela confirmou. Eu não tive dúvidas, saí da sala e busquei a caixa que estava sobre o móvel atrás da cadeira na sala dela. Quando voltei, ela estava de pé, fazendo aquele mesmo movimento para arrumar a saia, por um momento os meus olhos passearam por todo o seu corpo. E que corpo! Não havia nada fora do lugar, nada demais ou de menos, o corpo dela era lindo e proporcional. Eu estava me dando conta de que eu queimaria no inferno.

Me sentei e disse para ela se sentar novamente e quando ela jogou o cabelo para trás eu senti o cheiro dela se entranhar em minha memória, eu conhecia o perfume que ela usava. Ela tirou um doce da caixa e o mordeu, fechando os olhos e saboreando, ela não era só linda, ela era sexy em cada movimento.

- Não vai comer? Ou prefere os bombons? – Ela perguntou depois de engolir o último pedaço de doce e tirar mais um da caixa.

- Na verdade eu odeio bombons! – Essa palavra me invocava pensamentos que eu queria esquecer. – Mas eu comi os seus ontem e você ficou brava, não sei se posso comer um dos seus doces hoje.

- Aquele? – Ela perguntou parecendo nervosa e eu ri. Claro que eu conhecia o perfume dela.

- Sim, aquele que eu te mandei de presente de aniversário quando você completou quinze anos. O mesmo que você usava no dia daquele casamento. – Eu coloquei o doce na boca e a encarei, me divertindo com ela ficando sem graça. Ela ficava linda quando ficava sem graça, suas bochechas adquiriam um leve tom de rosa e seus olhos se abriam mais.

- É, fazer o quê, você me mandou o melhor perfume do mundo e eu me apeguei a ele. – Ela deu de ombros, se dando por vencida.

- Posso? – Me aproximei e ela me olhou sem entender. – Eu te mandei o perfume, posso sentir se ficou bem em você? Você sabe, perfume tem personalidade.

Era perigoso fazer isso, mas eu não resisti, eu queria sentir o cheiro na pele dela. Ela fez que sim, e virou a cabeça para trás, me dando acesso ao seu pescoço. Eu engoli em seco vendo a pele dela exposta no pescoço e no colo até o limite do seu decote. Me aproximei devagar, deixando o meu nariz quase tocar a base do seu pescoço. Vi o pulsar da sua veia ficar mais rápido, os seus seios subirem com a sua respiração nervosa e, quando sem querer deixei meu nariz tocar a sua pele, a vi se arrepiar. Fui subindo o nariz pelo seu pescoço, tocando levemente a sua pele e quando cheguei a sua orelha eu já estava completamente perdido.

- Ficou perfeito em você! – Sussurrei no seu ouvido, mas não me afastei. Deveria ter me afastado. Mas não, eu não pude. Eu deixei que a minha boca tocasse sua orelha perfeita num beijo e dei uma mordidinha na ponta da sua orelha. Ela suspirou e eu estava pronto para cometer um grande erro quando o Alessandro entrou na minha sala.

- Patrício, você viu o contrato... – Ele parou de falar no momento em que viu a cena no sofá.

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