Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 661

“Lisandra”

Eu não sei se eu estava mais constrangida ou mais irritada com o Patrício. Ele conseguia ser um fofo e no segundo seguinte ele era um idiota! Depois de ficar duas horas dentro da sala dele, com uma toalha enrolada no corpo no lugar da minha blusa, eu achava que nada no mundo poderia ser pior, não haveria nada que fizesse as coisas entre nós ficarem mais tensas. Mas nada é tão ruim que não possa piorar.

- Lisa, estou com um problema e preciso da sua ajuda. – Manu entrou na minha sala na hora do almoço, hora em que deveríamos estar nos preparando para ir pra casa, pois o Alessandro determinou que o expediente terminasse mais cedo.

- Claro, cunhadinha, o que foi?

- Sabe os alfajores que encomendei para o casamento? Os que vão substituir os bem casados? Houve um atraso e só vão ficar prontos no fim do dia. E o Flávio e eu temos horário para falar com o padre Floriano lá na minha cidade. – Olhei para a Manu sem entender. O nosso expediente terminaria mais cedo e nós havíamos combinado de pegar a estrada cedo.

- E o que você quer que eu faça? – Perguntei já imaginando.

- Você pode pegar e levar pra mim? Mas isso significa que você vai ter que pegar a estrada sozinha. – Manu parecia sem graça.

- Não tem problema, Manu, eu não me importo com isso. Aliás, eu vou falar para o Rick me esperar e ir comigo. – Eu sorri pra ela que agradeceu, no mesmo momento em que meu irmão chegou.

- Estão prontas, garotas? – Flávio perguntou animado.

Enquanto a Manu explicava para ele sobre os tais alfajores eu tentava falar com o Rick, mas ele não estava atendendo. E foi nesse momento que o Patrício resolveu sair da sala dele.

- O Rick não atende. – Comentei ao colocar o telefone no gancho.

- Esquece o Rick, Lisa. O Patrício também vai ter que ir mais tarde, ele vai pegar as alianças pra mim, você vai com ele. – Meu irmão achou que sua idéia era brilhante, eu achei que era o fim do mundo.

- Ah, mas se ele vai mais tarde e já vai pegar as alianças, ele pode pegar os alfajores. – Eu pensei rápido, mas a Manu fez uma cara desesperada e rapidamente se pôs a implorar.

- Não, Lisa! Você sabe como são os homens! Se ele tiver que fazer isso sozinho corre o risco dos meus doces chegarem destruídos. – Manu estava quase chorando.

- Não confia em mim, Manuzinha? – Patrício reclamou.

- Eu confio, mas é sempre bom ter um toque feminino. – Manu emendou rapidamente.

- Bom, por mim tudo bem, é bom ter companhia na estrada. Só não sei se a garotinha vai querer ir comigo. – O Patrício me provocou.

Eu queria muito era arrancar a língua dele. Eu estava prestes a responder, mas o Flávio passou na minha frente.

- Ah, ela vai, ela vai sim. Vocês podem aproveitar para conversar um pouco. – O Flávio me encarou e não me deixou escolha.

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