Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 669

“Lisandra”

Quando a boca dele tocou a minha eu senti como se milhares de borboletas batessem suas asas delicadas dentro de mim, não apenas dentro do meu estômago, mas dentro de mim inteira eu senti aquela revoada delicada e gostosa que me deixou arrepiada.

No segundo seguinte, foi como se o meu coração parasse de bater e eu senti medo que ele simplesmente se afastasse com raiva, como aconteceu no meu quarto quando eu tinha quinze anos. Mas ele não se afastou, ele me beijou mais e mais.

Então eu me senti em queda livre, como se eu tivesse pulado em direção a ele e nada mais pudesse me deter, nada mais pudesse me impedir de tocá-lo. Meu coração acelerou, meu corpo tremeu, minhas mãos procuraram por ele nervosas. Eu me desliguei do mundo naquele instante e foi como se eu entrasse num mundo novo, um mundo em que só existíamos nós dois.

Aquele beijo foi tudo o que eu mais desejei em toda a minha vida. Eu nunca quis mais nada como eu queria aquele beijo e agora eu o queria ainda mais. Foi quente, caloroso, doce, perfeito. A boca dele era como um oásis no deserto que saciava a minha sede e quanto mais eu bebia, mais eu queria beber.

Mas aquele beijo chegou ao fim e eu voltei a sentir medo, medo que ele desaparecesse e dessa vez não voltasse mais. Ele afastou a sua boca da minha, mas os meus olhos permaneceram fechados, pois eu tive medo de abri-los e aquele momento perfeito, o momento que eu sonhei tantas vezes, se tornasse um novo pesadelo. Então ele me pediu para abrir os meus olhos e eu os abri para ele, pois eu faria qualquer coisa por ele. Ele continuou ali, sobre mim, e eu me arrisquei a pedir que ele não fosse embora. O jeito doce que ele me olhou, como se eu fosse especial, como se eu fosse importante, fez o meu coração vibrar em uma frequência totalmente nova, como se eu pudesse realmente tocá-lo e pudesse realmente tê-lo pra mim.

- Eu não vou embora! – Ele respondeu baixinho, sem se mover e sem tirar seus olhos dos meus. Eu olhava pra ele extasiada, como se tivesse tocado o céu com a ponta dos dedos.

- Não vai? Não vai brigar comigo? Nem me chamar de garotinha? – Eu o olhava ansiosa e os olhos dele pareciam divertidos.

- Não posso prometer nada! – Eu arregalei os olhos e ele riu, uma risadinha sensual que era quase um convite. – Mas você não é uma garotinha. – Ele ficou sério. – Você é uma mulher, uma mulher linda e que me leva ao desatino.

- Você me acha linda? - Por dentro eu dançava de alegria.

- Linda demais! – Ele fechou os olhos e tocou o seu nariz no meu. – Com um cheiro que me deixa louco. – Ele deu uma mordidinha no meu lábio inferior. – E uma boca que implora para ser beijada só para me mostrar o quanto você é doce.

Ele me beijou mais uma vez. Mas dessa vez foi diferente, foi mais urgente, mais visceral. Como se fosse uma necessidade. Mas seu beijo era o melhor beijo que eu já havia provado na vida. Os nossos corpos estavam grudados e entrenós só a barreira daquelas roupas que usávamos. Sua mão, que esteve presa a minha cintura, começou a vagar pela lateral do meu corpo, desceu até a minha coxa e puxou para cima o meu vestido, para que pudesse finalmente tocar a minha pele. Ele acariciou a minha perna, me deixando toda arrepiada e quente. E eu queria mais, queria mais dele, mais de nós.

Estávamos perdidos nesse momento, entregues aos beijos e aos toques, quando ouvimos uma batida forte na porta.

- Lisa, você está aí? – Era o Raul, meu irmão mais velho. Ele tinha que aparecer para estragar o meu momento. O Patrício parou de me beijar e riu.

- Melhor atender, a porta não está trancada. – Ele falou no meu ouvido e eu queria que o meu irmão desaparecesse.

O Patrício me deu mais um selinho e saiu de cima de mim, puxando o meu vestido para baixo. Ele se levantou e foi até a porta para abri-la, enquanto eu ainda tentava me sentar.

- Patrício? Não me diga que vocês estão trabalhando hoje? – O Raul era lento, lento e sem imaginação. Se fosse o Flávio já estaria com o Patrício contra a parede querendo saber o que ele fez comigo.

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