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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 670

“Lisandra”

Depois que nossas famílias saíram, nós fomos encontrar os outros reunidos no pátio, conversando e já prontos para ir embora. Ao nos verem eles se calaram e nos analisaram por um momento, como se nos escaneassem.

- Vocês dois ainda estão assim? Nós temos que ir! – Catarina, que estava organizando o grupo, logo tomou frente. – Lisa, você vai com a Mel, que mora mais pertinho da sua casa...

- Ela vai comigo, Cat. – Patrício falou antes da Catarina terminar o que dizia e todos se viraram pra ele. – O que foi? Ela veio comigo, vai comigo! – Patrício respondeu.

- É, nós estamos praticando aquela coisa de conversar sem brigar. – Eu olhei para ele com um meio sorriso e encontrei os seus olhos brilhando pra mim.

- Ah, sei! – Melissa nos encarava como se não acreditasse em nem uma única palavra. – E onde vocês estavam praticando? Porque depois do buquê eu não vi nenhum dos dois mais.

- Eu tive uma crise alérgica e o Patrício me ajudou. – Respondi rapidamente.

- Você deixou ela comer um empanado de camarão? – Melissa olhou para o Patrício como quem iria matá-lo.

- Na verdade eu comi três. – Eu sorri e a Melissa parecia querer esganar o Patrício.

- Sorte sua que o Flávio não viu isso! Poderia ter arruinado o nosso casamento! – A Olívia, cunhada da Manu, respondeu e nossos amigos começaram a rir. Nós descobrimos que ela é como uma irmã gêmea da Melissa, doida e mandona!

- Bom, gente, eu vou arrumar minhas coisas. – Saí dali antes que começassem a perguntar demais e eu não soubesse o que responder.

Eu já tinha tomado um banho, trocado de roupa e organizado todas as minhas coisas, estava só conferindo todas as gavetas, armários e superfícies antes de fechar a mala, quando ouvi baterem na porta e falei para entrar.

- Está pronta? – O Patrício surgiu lindo num jeans e camiseta e eu tive vontade de correr e abraçá-lo, mas me contive, afinal tinha sido só um beijo e eu já estava feliz por ele não ter saído brigando comigo.

- Sim, só uma última conferência. – Respondi e terminei de olhar tudo.

Fui fechar a mala e ele parou ao meu lado, bem pertinho, e segurou a minha mão, me fazendo parar e olharpara ele.

- Não gostou do meu presente? – Ele me olhou sério.

- Você tem muito bom gosto. Eu adorei o presente!

- Então porque não usou ainda?

- Porque eu estava brava com você.

- E não está mais?

- Não, não estou mais. – Me abaixei e peguei a caixinha que estava bem guardada no fundo da mala e tirei dela o colar. Ele o tomou das minhas mãos.

- Você não me odeia? Por tudo o que eu fiz a vida inteira? – Ele me encarou.

- Eu não te odeio! Eu não consigo te odiar. – Eu fui sincera, embora tenha dado a resposta curta.

- Como você consegue? Porque eu me odeio por muitas coisas que eu fiz com você.

- Então não faz mais. – Era uma súplica, carregada de esperança.

Ele passou a mão no meu rosto e me puxou para um beijo. Mais um! O quinto hoje. Sim, eu estava contando, eu teria todos eles na minha memória para sempre. Eu o correspondi com alegria. Eu sentia como se estivesse num sonho muito bom e eu não queria acordar. Depois de me beijar ele encostou a testa na minha e falou antes de se afastar:

- Vamos pra casa! – Ele ligou o carro e voltou pra estrada.

Durante o resto do caminho ele segurou a minha mão. Ele quis saber sobre o tempo em que eu estive em outro país e me contou sobre as coisas que os pais dele falavam de mim.

Chegamos na porta do meu prédio e eu suspirei, era hora de acordar do meu sonho. Ele abriu a porta para eu descer e pegou a minha mala. Eu poderia convidá-lo para um café, afinal ele me trouxe em casa, seria um jeito de prolongar um pouquinho mais esse sonho.

- Você quer subir? – Eu me senti tímida e nervosa de repente, com medo que ele simplesmente dissesse que não.

Ele me encarou, como se estivesse em profunda reflexão sobre aceitar ou não o meu convite. E a cada segundo que ele demorava a responder, eu sentia um nó maior apertar o meu coração. Eu queria que ele ficasse um pouco mais comigo.

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