Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 672

“Patrício”

Ele teve o timing perfeito! Antes que eu pudesse macular o corpo dela, no exato momento em que eu estava pronto para explorar as suas curvas, ele me ligou, como se quisesse me lembrar que ela era proibida pra mim. Eu mostrei a tela para ela e me levantei, indo sentar aos pés da cama e atendendo a chamada no viva voz.

- Fala, Raul! Algum problema? – Perguntei tentando não parecer culpado por assaltar o pote de doces às escondidas.

- Patrício, que bom que você atendeu! Eu estou tentando falar com a minha irmã, mas o celular daquela cabeça de vento está desligado. Liguei para o Camilo e ele me disse que ela saiu da fazenda com você. – Raul parecia preocupado do outro lado da linha.

- Sim, cara, ela veio comigo. Algum problema?

- Eu estou preocupado porque ela teve aquela crise alérgica hoje e é sempre ruim quando isso acontece. E ela vai ficar sozinha naquele apartamento. Eu queria tentar convencê-la a ir para a casa do Rick... – Ah, mas ela não ia mesmo para a casa do Rick!

- Raul, eu estou aqui com ela, nós chegamos agora a pouco. Ela está bem, não se preocupe!

- Ah, que bom que você está com ela. Sabe como é, Patrício, ela pode até achar que é adulta, mas ela ainda é a minha irmãzinha. Será que você pode cuidar dela pra mim? Pelo menos essa noite. – Eu queria socar a cara do Raul! Como ele fala isso comigo justamente agora? Isso só podia ser um sinal de que eu estava prestes a fazer uma grande bobagem.

- Raul, eu tenho vinte e sete anos, não sou uma garotinha! – Lisandra olhava para a tela enfurecida.

- Ah, você está me ouvindo! Pode ter certeza de que você é uma garotinha e precisa que alguém cuide de você! – Raul insistiu com ela. – Se tivesse responsabilidade não teria comido um camarão que poderia ter te matado.

- Raul, vai cuidar da sua esposa! Você parece ter se esquecido que eu morei mais da metade da minha vida sozinha no exterior! – Ela estava realmente brava com o irmão. Estava de pé em minha frente, com os braços cruzados na frente do corpo, quase fazendo os seios pularem pra fora do sutiã tomara que caia.

- Lisa, não era bem assim, você esteve em um colégio interno e... – Raul tentava argumentar como se fosse um pai educando sua filhinha.

- Raul, vai cuidar da sua vida! Entende que quem cuida da minha sou eu! – Ela estava muito brava, com as bochechas vermelhas e os olhos negros em brasa. Eu achei melhor intervir.

- Raul, escuta, ela está bem. E ela não é uma garotinha. Acredite, até eu já me convenci disso. Mas pode ficar tranquilo porque eu vou ficar de olho nela. – E eu realmente ficaria.

-Obrigado, Patrício, sei que, apesar das brigas de vocês dois, você a considera como uma irmã. – E com isso, ele mandou para o inferno toda a minha determinação de me render aos encantos da Srta. Lisandra. Eu apertei os meus olhos com os dedos, num gesto de pura frustração.

- Fica tranquilo, Raul, eu vou cuidar para que ela fique bem. – Respondi desanimado.

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