Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 675

“Lisandra”

Eu me aconcheguei naquele abraço que o Patrício me deu e dormi em seus braços, acordei sentindo todo o calor do corpo dele contra o meu. Eu estava no céu! Eu me sentia protegida, confortável e desejada. Nunca tive uma experiência como a que ele me deu noite passada.

Eu tive apenas um namorado e só transei com ele, e pra começo de conversa, ele nunca tinha feito sexo oral em mim, embora exigisse que eu chupasse aquele pau ridículo dele, e eu odiava chupar o pau dele, pois ele segurava a minha cabeça com força e me forçava a aceitar que ele gozasse dentro da minha boca, me fazendo engasgar, eu achava o gosto daquilo horrível, mas ele ainda reclamava quando eu cuspia. Enfim, eu namorei um babaca! E não sabia a maravilha que era receber um oral até o Patrício me dar a experiência!

O resto da minha experiência sexual se resumia às minhas noites com o meu vibrador, e eu nem o usava tanto, era mais quando eu sonhava com o Patrício. O vibrador tinha me dado orgasmos leves, ao contrário do meu namorado que nunca me deu nenhum, desde que ele gozasse significava que estava tudo certo e ele não se preocupava com o meu prazer, e foi por isso que eu comprei o vibrador, porque eu ficava muito frustrada. E geralmente, quando eu tinha relações com o meu ex, eu sentia um desconforto e às vezes até dor, pois ele não me deixava lubrificada antes. Assim, eu achava que sexo era uma coisa super valorizada, que não era tão bom assim para as pessoas ficarem nesse frisson todo. Isso até a noite passada!

Eu acordei cheia de energia e sentindo uma felicidade que eu nem sabia que pudesse ter. O Patrício estava dormindo tranquilamente, ainda agarrado em mim, minha mão estava sobre o seu abdômen cheio de músculos e eu quis muito explorar o seu corpo, mas eu não queria que ele acordasse, só que eu não resisti. Meus dedos deslizaram pelo seu corpo e eu ia traçando cada contorno de cada músculo até que cheguei abaixo da linha do quadril traçando com os dedos aquele vê perfeito que seus músculos definidos formavam.

- Eu espero que você ainda tenha alguma camisinha que me sirva, porque me tocando assim, nós vamos precisar! – Ele falou e abriu os olhos.

- Desculpe, eu não quis te acordar. – Eu fiquei um pouco envergonhada.

- Você pode me acordar quando quiser, meu doce. Principalmente assim, cheia de segundas intenções! – Ele se virou sobre mim e me beijou, aquele beijo cheio de carinho e que faz as borboletas baterem as asas dentro da gente. – Bom dia, linda! Como você está?

- Bom dia, lindo! Eu estou maravilhosamente bem! E você? – Passei a mão pelo seu rosto bonito que tinha um sorriso de tirar o fôlego.

- Muito bem! – Ele sorriu e abaixou a cabeça para beijar o meu pescoço, espalhando uma onda de calor pelo meu corpo. – Hum! Que delícia! Vamos ver o que ainda temos na sua gaveta salvadora.

- Gaveta salvadora? – Eu ri.

- Ah, é! Se não fosse essa gaveta, eu teria perdido uma noite incrível! – Ele sorriu e rolou sobre mim, mas quando abriu a gaveta a campainha tocou. – Ah, não, só falta o Flávio ter voltado da lua de mel pra ver se você está bem!

- O Flávio tem a chave! Teria pego a gente na cama. – Eu ri da cara de desespero dele. – Eu vou ver quem é.

Me levantei, fui até o closet e a campainha soou de novo, vesti um conjuntinho de algodão confortável e fui atender a porta, mas ao passar pelo quarto vi, um tanto decepcionada, que o Patrício já estava vestido, provavelmente ele estava indo embora. Ele me seguiu para fora do quarto e eu atendi a porta.

- Olha só, deixei você voltar com o Guzman ontem porque vocês precisam se entender, mas não vou deixar você passar uma semana sozinha enfiada nesse apartamento. – Melissa entrou como um raio e já falando como as coisas seriam e só quando chegou na metade da sala percebeu o Patrício escorado na parede perto do corredor. – Ih, gente!

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