Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 677

“Lisandra”

Estava indo tudo tão bem que eu só podia estar sonhando mesmo. Nós tivemos uma noite maravilhosa. O Patrício não era só lindo, ele era gentil, sabia o que fazer e o que dizer. Ele era muito melhor do que eu poderia imaginar. E ele me deixou ainda mais apaixonada por ele, se é que era possível. Tinha sido a melhor noite da minha vida, com certeza, e agora eu entendia a Manu, sexo com a pessoa certa era realmente incrível!

Mas aí veio a realidade, era só sexo pra ele, amigos com benefícios, sem compromisso e, ainda por cima, em segredo. Eu não estava preparada para aquilo. Estava preparada para um “foi só uma noite” e até um “foi um erro”, mas não para ser um casinho às escondidas. Isso me chateou muito, eu não gostava da idéia de ser o segredinho sujo de ninguém.

Eu precisava me afastar um pouco e fui para a cozinha preparar um café, mas como passamos a semana na fazenda, nós esvaziamos os armários e a geladeira antes de ir. Eu precisaria fazer compras. E ali, pensando no café, nas compras e que eu me tornei um segredinho sujo, eu senti os seus braços me envolverem. Ficava muito difícil pensar ou resistir com ele ali, agarrado em mim, me fazendo carinho e me dando beijos e dizendo que queria passar o dia comigo. Isso me desarmou.

- Vou pegar o celular e pedir algo, então. – Respondi passando os meus braços pela sua cintura.

- Eu posso ficar? – Ele perguntou no meu ouvido, como um garotinho ansioso, e eu ri.

- Pode sim. – Ao me ouvir, ele pegou o celular no bolso e enviou uma mensagem.

- Pronto, daqui a pouco o seu café da manhã chega! Mas acho que dá tempo de tomar um banho.

- Achei que você gostasse do meu cheiro em você?

- E eu adoro, mas eu estou louco pra tomar um banho com você e te esfregar todinha!

- Seu safado! – Eu comecei a rir, eu não conseguia ficar brava com ele e isso seria a minha perdição.

Nós tomamos um banho juntos e foi algo íntimo e cheio de carinho. Ele me beijava o tempo inteiro e suas mãos percorreram cada pedacinho do meu corpo. Quando saímos do chuveiro ele vestiu o meu roupão cor de rosa que ficou curto demais para ele e eu comecei a rir.

- Fiquei bem? – Ele deu uma voltinha. Ele era bem humorado e divertido.

- Você fica lindo de rosa, mas esse modelito não te favorece. – Eu ri enquanto penteava o cabelo em frente ao espelho do banheiro, enrolada em uma toalha.

- Quer dizer que você me acha lindo, é? – Ele puxou minha toalha, me abraçou por trás e já estava me beijando de novo, mas o interfone tocou. – Deixa que eu atendo, é o café da manhã.

Eu acabei de me vestir e ele entrou no quarto com uma bolsa nas mãos, tirou dela uma cueca, uma bermuda e uma camiseta e se vestiu, deixando as roupas do dia anterior separadas perto da bolsa sobre o banquinho da penteadeira. Eu fiquei observando enquanto ele se vestia, seus movimentos eram precisos e ágeis, ele tinha uma sensualidade natural.

- Aproveitando o show? – Ele sorriu e se virou para mim.