“Lisandra”
Eu tive muito tempo livre quando morei no exterior, quase nenhum amigo, sem família por perto, então eu precisava ocupar o meu tempo. Além dos estudos e trabalho, eu arrumava outras coisas para fazer. Uma das muitas coisas que eu fiz com o meu tempo livre no exterior foi um curso de massagem e foi um curso muito bom. Aprendi várias técnicas e fiquei muito boa nisso. Então eu sabia exatamente o que eu estava fazendo e que poderia dar ao Patrício uma massagem relaxante que o deixaria se sentindo melhor.
Quando comecei a massagem, ele estava um pouco tenso, os músculos rígidos. Era um pouco difícil manter a concentração na massagem, sendo que eu queria beijá-lo, mas eu notei que ele realmente precisava da massagem e eu caprichei, espalhei bastante óleo e dei atenção a cada parte das suas costas, seus ombros largos, sua nuca, até a cabeça. Era tão bom tocá-lo! Aos poucos ele foi relaxando sob os meus dedos. E ele relaxou tanto que acabou dormindo.
Ao terminar a massagem e perceber que ele tinha dormido, eu tive vontade de rir, mas me controlei, eu não queria acordá-lo. Saí devagar de cima dele. Como dizem, meu tiro saiu pela culatra. Então me preparei para dormir, ao lado dele, desse homem lindo, com o qual eu sonhei a vida inteira e que agora estava em minha cama. Me deitei com cuidado ao seu lado e peguei no sono observando seu rosto tranquilo.
Acordei com o sol entrando pela janela e com uma sensação quente no corpo. O Patrício estava agarrado a mim, com um braço passado pela minha cintura e a mão espalmada na minha barriga, e o outro braço sob o meu pescoço com a mão em meu peito, uma perna jogada sobre as minhas e a sua respiração tranquila perto do meu ouvido. Eu estava aconchegada nele e sentindo o calor emanar do seu corpo. Mas eu precisava ir ao banheiro, não dava pra segurar. Eu tentei me levantar, mas seus braços ficaram rígidos e me mantiveram no lugar.
- Onde o meu doce pensa que vai? – Sua voz soou em meu ouvido, aquela voz de quem acabou de acordar, meio rouca e sexy.
- Preciso ia ao banheiro. – Falei com um sorriso.
- É muito importante? – A pergunta dele me fez rir.
- Muitíssimo! – Ele deu um beijo atrás da minha orelha e me soltou.
- Volta logo! – Ele falou quando eu me levantei e sorriu pra mim, com aquela carinha linda de sono, os cílios pretos e espessos quase cobrindo os olhos semicerrados.
Eu me levantei rindo. Ao voltar para o quarto ele estava sentado na cama, recostado na cabeceira, completamente nu e era uma visão indecente de tão tentadora.
- Você está fazendo de novo! – Ele riu.
Ele tinha uma marquinha que aparecia quando ele sorria, era quase como um parêntese no canto da boca, e isso era sexy e estava lá, em cada sorriso sedutor que ele me dava.
- O que eu estou fazendo? – Eu realmente não entendi a que ele se referia.
- Está me comendo com os olhos! Você sempre faz isso, a primeira vez que eu notei foi aquele dia no escritório, no dia em que você derrubou café quente em mim.
- Quem manda ser gostoso? – Ele deu uma gargalhada que reverberou dentro de mim.
- Assim eu me sinto um homem objeto.
- Ah, mas é um objeto altamente desejável. – Caminhei em direção a ele e tracei uma linha com o indicador da sua garganta até abaixo do seu umbigo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......