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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 686

“Lisandra”

Eu tive muito tempo livre quando morei no exterior, quase nenhum amigo, sem família por perto, então eu precisava ocupar o meu tempo. Além dos estudos e trabalho, eu arrumava outras coisas para fazer. Uma das muitas coisas que eu fiz com o meu tempo livre no exterior foi um curso de massagem e foi um curso muito bom. Aprendi várias técnicas e fiquei muito boa nisso. Então eu sabia exatamente o que eu estava fazendo e que poderia dar ao Patrício uma massagem relaxante que o deixaria se sentindo melhor.

Quando comecei a massagem, ele estava um pouco tenso, os músculos rígidos. Era um pouco difícil manter a concentração na massagem, sendo que eu queria beijá-lo, mas eu notei que ele realmente precisava da massagem e eu caprichei, espalhei bastante óleo e dei atenção a cada parte das suas costas, seus ombros largos, sua nuca, até a cabeça. Era tão bom tocá-lo! Aos poucos ele foi relaxando sob os meus dedos. E ele relaxou tanto que acabou dormindo.

Ao terminar a massagem e perceber que ele tinha dormido, eu tive vontade de rir, mas me controlei, eu não queria acordá-lo. Saí devagar de cima dele. Como dizem, meu tiro saiu pela culatra. Então me preparei para dormir, ao lado dele, desse homem lindo, com o qual eu sonhei a vida inteira e que agora estava em minha cama. Me deitei com cuidado ao seu lado e peguei no sono observando seu rosto tranquilo.

Acordei com o sol entrando pela janela e com uma sensação quente no corpo. O Patrício estava agarrado a mim, com um braço passado pela minha cintura e a mão espalmada na minha barriga, e o outro braço sob o meu pescoço com a mão em meu peito, uma perna jogada sobre as minhas e a sua respiração tranquila perto do meu ouvido. Eu estava aconchegada nele e sentindo o calor emanar do seu corpo. Mas eu precisava ir ao banheiro, não dava pra segurar. Eu tentei me levantar, mas seus braços ficaram rígidos e me mantiveram no lugar.

- Onde o meu doce pensa que vai? – Sua voz soou em meu ouvido, aquela voz de quem acabou de acordar, meio rouca e sexy.

- Preciso ia ao banheiro. – Falei com um sorriso.

- É muito importante? – A pergunta dele me fez rir.

- Muitíssimo! – Ele deu um beijo atrás da minha orelha e me soltou.

- Volta logo! – Ele falou quando eu me levantei e sorriu pra mim, com aquela carinha linda de sono, os cílios pretos e espessos quase cobrindo os olhos semicerrados.

Eu me levantei rindo. Ao voltar para o quarto ele estava sentado na cama, recostado na cabeceira, completamente nu e era uma visão indecente de tão tentadora.

- Você está fazendo de novo! – Ele riu.

Ele tinha uma marquinha que aparecia quando ele sorria, era quase como um parêntese no canto da boca, e isso era sexy e estava lá, em cada sorriso sedutor que ele me dava.

- O que eu estou fazendo? – Eu realmente não entendi a que ele se referia.

- Está me comendo com os olhos! Você sempre faz isso, a primeira vez que eu notei foi aquele dia no escritório, no dia em que você derrubou café quente em mim.

- Quem manda ser gostoso? – Ele deu uma gargalhada que reverberou dentro de mim.

- Assim eu me sinto um homem objeto.

- Ah, mas é um objeto altamente desejável. – Caminhei em direção a ele e tracei uma linha com o indicador da sua garganta até abaixo do seu umbigo.

- Não foi isso que eu perguntei. – Ele ficou sério, mas seus olhos brilhavam como dois faróis. – O seu dom para a massagem eu percebi logo que você começou. Eu quero saber que feitiço você jogou em mim para me deixar tão encantado assim por você.

- Ah, isso? Isso é só o meu charme natural. – Eu sorri pra ele e dei um selinho em sua boca.

- É mais do que isso, meu doce! – Ele falava como se realmente estivesse enfeitiçado e seus olhos me encaravam de forma tão doce, tão afetuosa, que eu quase me permiti sonhar com ele ficando comigo pra sempre. Quase. Eu não podia criar ilusões, pois eu sabia como isso acabaria, ou melhor, eu sabia que acabaria.

- Então o que é? Porque eu garanto que não sou uma bruxa. – Brinquei com ele.

- Eu ainda não sei, mas é bom, é muito bom. – Ele me beijou. – Agora, eu quero a noite que essas mãozinhas mágicas me fizeram perder. – Ele me deu beijos no pescoço subindo até a minha orelha e baixou o tom de voz. – Eu quero você, Lisandra!

Meu corpo respondeu a ele imediatamente, meus mamilos ficaram rígidos, minha intimidade ficou úmida, minha boca salivou por ele.

- Eu estou aqui! – Minha voz saiu baixa como a dele. Ele deu uma mordidinha na pontinha da minha orelha, isso me fazia quase entrar em combustão e antes que eu percebesse, eu falei: – E eu sou sua, Patrício!

Ele nos virou na cama, ficando sobre mim, sem que seus lábios deixassem de beijar a minha pele nem por um segundo. Ele tirou o meu pijama com uma habilidade impressionante. Não houve um só centímetro do meu corpo que tenha sido negligenciado por seus lábios, foi como se ele reverenciasse o meu corpo, eu mal registrei o momento em que ele vestiu o preservativo de tão excitada que eu estava, sentindo o meu corpo se arrepiar sem o calor do dele sobre mim, mas logo ele voltou e me olhou nos olhos.

Ele não disse nada, absolutamente nada, mas seus olhos estavam cravados nos meus enquanto ele deslizava para dentro de mim, lento, gostoso, cuidadoso. Como se ele estivesse tomando posse do que lhe pertencia, ele fez amor comigo, isso foi exatamente o que senti, ao contrário das outras vezes em que ele possuiu o meu corpo, dessa vez foi como se ele se conectasse comigo de um jeito mais profundo. Foi absolutamente perfeito.

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