Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 696

“Patrício”

Depois que a Lisandra entrou naquele taxi no aeroporto eu fiquei parado lá, de pé, olhando na direção do taxi que já havia sumido no trânsito. Quando saí daquele torpor, meu primeiro instinto foi de ir atrás dela e arrombar a porta daquele apartamento se fosse necessário. Era o que eu faria se o meu celular não tivesse tocado antes que eu ligasse o carro.

- Mãe! O que foi? – Atendi ao telefone apressado e minha mãe apareceu na tela em uma chamada de vídeo.

- Patrício Guzman, eu quero saber agora, direitinho, o que está acontecendo entre você e a Lisandra. – Minha mãe era uma mulher determinada e quando queria alguma coisa, ela conseguia, mas eu não tinha tempo para falar com ela agora.

- Mãe, agora não dá!

- Que não dá? Claro que dá, garoto! Pode começar a falar.

- Mãe, é complicado, eu vim para o aeroporto esperá-la, ela chegou e não quis falar comigo, entrou em um taxi e eu estou indo atrás dela. Eu te ligo amanhã e converso com você com calma.

- Patrício, para! – Minha mãe falou com a voz de comando que fazia qualquer um prestar atenção nela. – Filho, seja o que for, se ela não quis falar com você agora, deixe-a descansar. Amanhã você vai vê-la no escritório, vai ser o homem nobre, decente e cavalheiro que eu criei e vai fazer a coisa certa, vai levá-la para jantar depois do trabalho e vocês vão conversar. Se ela não conseguiu falar com você agora é porque ela precisa de um pouco mais de tempo.

- Mãe, eu não posso esperar até amanhã. Eu não posso esperar mais. Eu passei metade da semana procurando por ela. – Eu estava angustiado.

- E procurou tão bem que não pensou que ela estivesse na casa dos pais. – Minha mãe me repreendeu.

- Não, mãe, não pensei.

- Pois então, querido, escuta a sua mãe, que também é mulher. Vai para a sua casa, se acalme e amanhã vocês dois conversam.

No fundo eu sabia que a minha mãe tinha razão, eu estava de cabeça quente e assim eu não resolveria nada, pelo contrário, poderia colocar tudo a perder definitivamente.

- E o que eu faço se ela não quiser me ouvir amanhã, mãe? – Eu encostei a cabeça no volante me dando por vencido.

- Se ela não quiser te ouvir, você escreve pra ela. Manda flores, sei lá, Patrício, seja criativo, existem muitos caminhos para se chegar ao coração de uma mulher, ainda mais uma mulher que sempre teve você no coração.

- Mãe você sabia que...

- Que ela é apaixonada por você? Meu filho o pior cego é aquele que não quer ver e você nunca quis ver o quanto essa garota sempre foi louca por você.

- Por que você nunca me disse nada, mãe?

- Porque tudo tem seu tempo, Patrício, e eu tinha esperança que você percebesse antes que fosse tarde demais.

- E você acha que é tarde demais?

- Não se você não quiser que seja. Agora me conta, o que aconteceu.

- Ela não contou para a Dona Inês?

- Não, mas a Inês não é cega, e assim como eu, ela sempre soube. Assim como ela sabia, na hora em que vocês dois apareceram para se despedir de nós semana passada, que alguma coisa havia acontecido entre vocês.

- Ai, meu deus! E eu achando que estava mantendo as coisas em segredo.

- Patrício Guzman, a Lisandra não é moça para aventuras, tampouco para ser um segredo. Eu não te ensinei nada?

- Mãe, as coisas aconteceram e eu só queria ver onde iam dar antes que as famílias começassem a se envolver e eu também não tenho idéia de como eu vou contar isso para o Flávio.

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