Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 698

“Patrício”

Não foi assim que eu imaginei começar o dia com ela hoje. Eu queria ter sido mais suave, mais tranquilo, mas ao ouvir que ela deixaria a empresa eu fiquei louco, isso não aconteceria mesmo! E sem pensar eu a carreguei para a minha sala e nos tranquei ali. Nós ficaríamos trancados juntos nessa sala até que ela me ouvisse e tirasse da cabeça essa idéia de ir embora.

Mas ela começou a chorar e isso me pegou completamente desprevenido. As lágrimas dela eram de dor, as lágrimas de um coração partido e vê-la assim fazia com que eu sentisse tudo dentro de mim doer, era uma dor emocional que eu sentia fisicamente. Eu odiava vê-la chorando, sempre odiei, e nas muitas vezes que eu a fiz chorar eu sempre senti essa dor física além da emocional, sempre doeu em mim como se fosse me matar, uma dor lancinante e que não passava.

Era essa dor que eu sentia enquanto ela chorava ali no meu peito. E quando eu me dei conta, eu também estava chorando, chorando com ela, chorando por ela. Eu odiava feri-la, magoá-la, e eu não queria mais isso. Eu queria fazê-la feliz, queria o seu sorriso que me deixava com o coração aquecido. Eu não a faria chorar mais, essa foi a última vez. Fiz essa promessa a mim mesmo e a segurei ali em meus braços.

Eu esperei que ela colocasse tudo pra fora, esperei que ela se sentisse melhor. Ela chorou por um longo tempo, mas não tentou mais se afastar de mim. E aí, depois de chorar até suas lágrimas secarem, ela pegou no sono. Isso me confortou, era tão bom vê-la dormir em meus braços! Eu estava pensando em como eu fui idiota com ela. Mas eu ainda não entendia o que me deu para sair daquela boate daquele jeito, eu nunca fui homem de fugir das situações e eu fugi dali quando pensei que ela me trocaria por outro, quando me senti ameaçado. Minha mãe acha que eu senti ciúme, mas eu acho que eu senti que precisava me preservar da dor de ver, de ser abandonado de novo.

E ademais, sinceramente, eu nem me achava digno dela, mas por algum milagre ela não me odiava, pelo menos até aquele dia ela não me odiava, ao contrário, ela era apaixonada por mim. Eu só esperava que ela continuasse apaixonada por mim, para que eu tivesse a chance de me desculpar e de apagar a mágoa que eu a causei, para que eu tivesse a chance de ficar com ela e descobrir o que eu sentia por ela que me fazia tão bem, mas ao mesmo tempo me assustava tanto.

E eu estava pensando sobre tudo o que eu estava sentindo no momento em que ela se agitou em meu colo e começou a se debater. Mas ela ainda estava dormindo. Então percebi que ela estava tendo um pesadelo. Ela começou a resmungar e foi aumentando o tom de voz.

- Não, Patrício, não... por favor, a Sabrina não!... Patrício... Patrício, não faz isso comigo, eu te amo, Patrício. Não, a Sabrina, não! Não, Patrício... EU NÃO SOU UMA GAROTINHA! – Ela gritou e acordou de repente, sobressaltada.

Ela estava tendo um pesadelo, comigo e com a Sabrina. A Sabrina? Mas...? Ela disse que me amava, isso era muito diferente, amor é muito diferente de paixão, amor é muito concreto e permanente, não vai embora, não desaparece com o tempo, não arrefece. Ela me amava? Eu sei que os sonhos são uma expressão do subconsciente, então ela revelar daquela forma o seu sentimento por mim, não deixava dúvida, ou deixava? De qualquer forma saber que ela me amava me deu uma sensação tão boa, como se eu tivesse chegado em um lugar seguro e ali nada pudesse me atingir. Uma sensação de paz e equilíbrio, de certeza e confiança.

- Calma, meu doce, calma! Foi só um sonho ruim, eu estou aqui, com você, só com você! – Eu falava baixo e passava a mão em movimentos circulares pelas suas costas. Ela estava ofegante, parecia assustada.

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