Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 700

“Lisandra”

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Ele estava ali, finalmente querendo ficar comigo, ser meu namorado. Não era uma declaração de amor, mas eu senti, pela primeira vez que eu tinha a chance de conquistá-lo e como eu queria conquistá-lo! Alguma coisa ele já sentia por mim ou não estaria tão preocupado que eu me afastasse ou que me interessasse por outro.

- Namorada? – Experimentei a palavra e me parecia cair tão bem. Mas eu sabia que antes de tudo, era necessário que esclarecêssemos totalmente o que aconteceu na boate.

- Não me castiga assim, meu doce! Seja minha, por favor? – Ele pedia em um tom de súplica. Será que ele ainda não tinha entendido que eu sempre fui dele? Mesmo quando ele não me queria eu era dele.

- Patrício, você tem certeza do que está dizendo?

- Uma enorme certeza. Você não imagina como eu fiquei desesperado esses dias sem saber de você. Você não imagina como eu sinto sua falta, a saudade que eu estou sentindo de você, dos seus beijos, dos seus carinhos. – Ele passava a mão pelo meu rosto enquanto falava e eu estava hipnotizada por ele.

- Mas na boate...

- Minha linda, na boate eu fui um grande idiota. Eu fiquei com medo que você me deixasse, que você me magoasse, e eu fui embora antes e magoei você.

- Eu nunca te deixaria, por nada, nem por ninguém. – Falei baixinho e ele sorriu.

- Então me perdoa e fica comigo. Eu não posso te prometer nada, mas quem sabe isso dá certo?

Eu não sei quando eu comecei a sorrir, mas eu estava sorrindo. Ele estava me dando uma chance e eu aproveitaria, eu faria de tudo para ele se apaixonar por mim. E se ele já sentia minha falta, era um bom sinal, sinal que eu realmente poderia conseguir fazê-lo ficar para sempre. Então eu o beijei, porque eu também sentia falta dos seus beijos e eu também estava morrendo de saudade dele.

Meus lábios tocaram os dele e parecia que nós havíamos ficado um longo tempo distantes. Ele apertou os braços ao meu redor e a sua língua encontrou a minha. Com saudade, desejo e esperança, assim foi o beijo que trocamos. Havia uma entrega e um carinho diferente dessa vez, o mesmo encaixe perfeito, o mesmo gosto bom, o mesmo fogo entre nós, mas com algo a mais, que fazia aquele beijo ser tão bom que não conseguíamos terminá-lo.

Sua língua procurava a minha e a minha a dele, seus lábios gentis, mas firmes, cobriam os meus carentes e ansiosos. Seu corpo quente sob o meu, suas mãos em mim, era tudo perfeito. Quando aquele beijo chegou ao fim, parecia que ele tinha durado muito tempo, mas não tempo suficiente para matar a saudade que eu sentia. Ele deu uma mordidinha no meu lábio inferior e o puxou levemente, fazendo com que eu estremecesse de desejo por ele. Eu queria mais, precisava dos nossos corpos conectados.

- Isso é um sim! Um sim muito bom, delicioso, na verdade. – Ele sorriu, com a testa colada a minha.

- Sim, é um sim! – Eu sorri. – Você agora é meu namorado! – Eu estava rindo como uma criança que se diverte soltando bolhas de sabão.

- Eu sou! E você é minha namorada! Mas, meu doce, antes de falar para todo mundo eu quero falar com o Flávio. Ele é meu amigo e vai se sentir traído se eu não falar com ele primeiro. Eu acho que ele já não vai gostar do que já aconteceu, mas eu espero que ele entenda e espero que ele continue sendo meu amigo.

- Eu sei. Ele volta na semana que vem. Acho que podemos manter segredo por mais uns dias. – Eu não me importava, ele agora era meu e, embora eu ainda precisasse conquistá-lo, eu sabia que ele não mudaria de idéia no dia seguinte. – Mas temos que ficar atentos, pois a Mel, o Heitor, o Rick e o PH já sabem.

- Ééé... na verdade, o Nando também já sabe.

- E como o Nando ficou sabendo? Não foi a Mel, eu tenho certeza.

- Não, não foi a Mel. Foi o Rick. Ele foi procurar por você na casa dela e presumiu que o Nando já soubesse.

- Bom, mais um. Mas o Nando não vai falar nada, ele sabe que a Mel o mata.

- É, o Nando não, mas...

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