“Lisandra”
Quando o meu irmão entrou na sala eu sabia que ele ia gritar e espernear, mas não passaria disso, pois o Raul não era estressado como o Flávio, que partiria para cima do Patrício sem se lembrar que eram amigos. E foi exatamente o que aconteceu, ele fez um dramalhão, mas se convenceu de que eu estava feliz e já estava sorrindo.
- Irmãzinha, me desculpe o jeito que eu falei com você, é que eu fiquei muito surpreso. – Meus irmãos eram protetores e me tratavam como se eu fosse uma criança que precisasse ser protegida, e quando brigavam comigo logo se sentiam mal e estavam se desculpando.
- Eu te desculpo, mas só porque hoje eu estou generosa! – Eu sorri e ele me abraçou.
- Cunhado, bem vindo a família! Cuida dela, e tenta manter as suas calças na cintura! – Ele estendeu a mão para o Patrício.
- Hipócrita! – O Patrício riu e o abraçou. – Eu cuido dela. – Eu achei tão lindo, queria pular no colo do meu namorado e enchê-lo de beijos.
- Eu já vou indo! – O Raul se despediu do Patrício.
- Eu vou te acompanhar até o elevador! – Joguei um beijo no ar para o meu namorado e saí com o meu irmão.
- Lisa, você tem certeza disso? Sabe onde está se metendo? – O Raul me perguntou quando chegamos ao elevador.
- Maninho, eu tenho muita certeza, eu sou louca por ele, então porque não aproveitar que ele se interessou por mim? Vai que eu consigo conquistá-lo. – Falei com graça e leveza para que o meu irmão relaxasse.
- Eu não tenho dúvida de que você vai conquistá-lo! Você conquista todo mundo. E pelo que vi ali dentro, o Patrício não vai ser exceção. Mas você sabe, não tem muito tempo que ele estava sofrendo por outra.
- Sim, eu sei! Mas eu vou tentar. – Falei com confiança.
- E ele está te tratando bem? – Raul quis certificar-se.
- Mais do que bem! Ele é um cavalheiro, gentil, educado e muito carinhoso. – Falei com os olhos sonhadores.
- O que vi naquela sala não tinha nada de cavalheiro. Eu vou levar anos para esquecer esse trauma! – O Raul olhou pra baixo e balançou a cabeça me fazendo rir.
- Exagerado! Quem sabe você não aprende a não entrar sem bater na porta. – Ri dele e ele me encarou.
- Mas eu bati! – Ele me olhou.
- Bem, eu não escutei, estava ocupada demais. – Raul abriu a boca chocado e eu comecei a rir. O elevador abriu as portas e meu irmão me encarou e respirou fundo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......