“Lisandra”
Quando eu vi o Flávio e a Manu de pé na porta do meu quarto eu quase tive um piripaque! Eu conhecia o Flávio, ele faria um escarcéu com a situação. Mas felizmente a Manu tinha domado o meu irmão e conseguiu controlá-lo, pelo menos um pouco.
- Manu, você acha mesmo seguro deixar os dois sozinhos? – Perguntei para a minha cunhada assim que entramos na cozinha.
- Fica tranquila, Lisa, o meu delegado não vai machucar o seu amorzinho. Eu avisei para o Flávio não usar a chave do apartamento, mas ele não meu ouviu. – Manu e eu rimos. – Agora me conta, que novidade é essa?
- Ai, Manu! Eu estou tão feliz! Você não tem idéia.
- Ah, eu tenho, sei bem como é. – Ela riu e eu contei para ela como tudo aconteceu.
- E foi isso, cunhadinha, agora eu estou fazendo o meu melhor para conquistar esse homem e não vou admitir que os meus irmãos estraguem isso!
- Eles não vão estragar! Mas, Lisa, você sabe sobre a Virgínia e tudo o que aconteceu, né. Você sabe que está se arriscando.
- É, Manu, eu sei que pode ser que ele não se apaixone por mim, mas, como disse a minha mãe, não vai doer mais do que se eu não tentar.
- Isso é! – Manu sorriu. – Mas eu acho que ele vai se apaixonar, vai dar certo!
- E me conta da sua lua de mel? Meu irmão ainda é tudo o que você sonhava?
- Ah, ele é muito melhor! – Manu tinha os olhos sonhadores e foi me contando de como a viagem tinha sido boa.
Quando acabamos de colocar a mesa para o café da manhã, o Flávio e o Patrício pareciam já terem se entendido e eu respirei aliviada, pois ninguém bateu em ninguém. Mas a campainha tocou antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa a eles. Achei estranho que o porteiro não havia anunciado ninguém, eu teria que rever essa lista de visitantes pré aprovados. Fui até a porta e no caminho encarei o Flávio, mas o seu rosto era impassível.
- SURPRESAAA! – Eu mal havia registrado os seis rostos diante de mim quando abri a porta e já fui recebendo uma enxurrada de abraços e beijos.
- Mas, o... – eu olhei para os meus pais, os pais do Patrício e o Raul e a Paula entrando no apartamento com a maior naturalidade e sem nenhum aviso, como se estivessem chegando para uma festa.
- Ah, mas os casadinhos já estão aqui também! – Minha mãe abraçou a Manu e caminhou em direção ao Patrício. – Filho, que bom que vocês já se entenderam.
- Como assim se entenderam? – O Flávio perguntou confuso.
- Por que você não quebrou a cara dele? – O Raul perguntou para o Flávio apontando para o Patrício.
- Por que você não quebrou a cara dele? – O Flávio devolveu a pergunta para o Raul e olhou para todos tão confuso quanto eu.
- Ninguém vai quebrar a cara de ninguém, não somos homens das cavernas. – Meu pai chamou a atenção do Flávio e do Raul.
- Mas pai você não sabe o que o Patrício fez. – O Flávio reclamou como uma criança e o meu pai ergueu a mão.
- Não seja ridículo, Flávio! – Meu pai chamou a atenção do meu irmão. – Parece que você não conhece o seu amigo! Ele me pediu permissão para namorar a Lisa. – Meu pai falou todo orgulhoso e o Flávio olhou para o Patrício em choque.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......