“Patrício”
Quando a minha mãe decidiu por nós que a Lisandra ficaria, eu me senti estranhamente confortável. Eu ainda não sabia o que eu sentia, eu sabia que estava me deixando seduzir, mas ainda não sabia o que exatamente eu estava sentindo. Mas ela ficar ali na minha casa parecia tão certo. Mas a Lisandra sabia como eu me sentia e ela não estava confortável em ficar antes que eu estivesse apaixonado por ela. Mas eu achava a idéia da minha mãe reconfortante, enquanto que a idéia da Lisandra ir embora me incomodava.
Claro que ela, não estando à vontade, foi se refugiar na cozinha. Eu sabia que aquela cabecinha estaria dando voltas atrás de uma solução, mas pra mim a coisa já estava mais do que resolvida. Então eu me lembrei do sorvete e da calda de caramelo, que eu pedi para a Wanda incluir na lista de compras depois que ela esteve em minha casa a primeira vez. Eram os preferidos dela, sorvete de pistache e calda de caramelo, mas nem assim ela relaxou. Então eu a beijei e ela se entregou totalmente, ela era minha e se esquecia de tudo em meus braços! Eu me dei conta disso ali, a beijando, um beijo com gosto de pistache e caramelo.
Mas depois do beijo, ela voltou a se lembrar do que a afligia e eu não sabia o que fazer para acalmá-la. Mas então eu tinha um jeito, se ela se esquecia de tudo em meus braços, era hora de fazê-la esquecer e se lembrar só do quanto ela me deixava louco por ela.
- Que tal levarmos esse sorvete, essa calda de caramelo e esse seu corpinho gostoso lá para a minha cama? – Sugeri enquanto colocava mais uma colher de sorvete em sua boca.
- Cariño, hum... eu tive uma idéia. – Ela colocou a mão no meu rosto, daquele jeito tão carinhoso que ela fazia e que eu adorava.
- Me diga qual é a sua idéia, mas eu duvido que ela seja melhor do que a minha! – Sorri, peguei a sua mão e beijei.
- Quando todos forem se deitar eu chamo um taxi e vou pra casa e amanhã bem cedo eu volto, ninguém vai notar que eu não estava aqui. – Ela falou com certa afobação.
- Mas eu vou notar. – A encarei bem sério. – Eu não vou dormir sem você. Se você não quer ficar, tudo bem, nós vamos encarar a família juntos e vamos dizer que vamos para o seu apartamento, mas você não vai sem mim.
- Mas... nós... você... – Ela parecia completamente perdida.
- Meu doce, olha pra mim. – Ela levantou os olhos e me encarou. – Fica! Eu quero que você fique! Eu ainda estou muito confuso com tudo o que você causa em mim, mas eu me sinto bem com você aqui.
- Mas você ainda não tem certeza. – Seus olhos estavam carregados de aflição.
- E se nós dormirmos em outro quarto? – Sugeri já ficando ansioso, pois eu sabia que estava quase perdendo a batalha.
- E você acha que sua mãe não vai perceber? – Ela perguntou, mas ela sabia a resposta tão bem quanto eu, nada passava despercebido pela minha mãe.
Eu respirei fundo, eu sabia que se ela ficasse, com todas essas dúvidas na cabeça, ela não dormiria, mas eu também não poderia mentir pra ela. Então eu tive uma última idéia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......