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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 73

O fim de semana foi intenso, eu comecei a semana já cansada. Mas eu tinha decidido tentar perdoar o Alessandro. As meninas tinham planos, de acordo com elas, ele precisaria sofrer um pouco mais antes de eu aceitá-lo de volta, para que ele aprendesse a lição e não voltasse a me fazer sofrer.

Cheguei ao escritório e fui para minha mesa. O lugar já estava movimentado. Eu gostava desse trabalho, era leve, divertido, com uma equipe muito boa, pena que não era na minha área. Eu me esforcei tanto na faculdade e parece que meu diploma ficaria engavetado. Isso me deixava meio melancólica. Mas, eu tinha um filho pra criar então não dava pra ficar me lamentando.

Enquanto ligava o computador, vi pousar em minha mesa uma caneca de café, levantei os olhos e vi o enorme sorriso da Virgínia pra mim.

- Cat, você não tem vergonha de ser tão bonita não? – Eu sorri com o comentário dela. - Os rapazes aqui do departamento estão babando por você. Meu irmão também está encantado por você e se não fosse por eu saber que você é apaixonada pelo Alessandro, daria a maior força pra você ser minha cunhada.

- Até parece, Vi. Eles só estão curiosos porque eu sou novidade. Como você está? Deu uma mordida no bombom ontem quando ele te levou pra casa? – perguntei tomando um gole de café.

- Ai, amiga, aquele bombom parece ser uma delícia. Mas eu não me arrisquei ainda, depois que vocês me contaram que ele é um mulherengo eu fiquei com medo. – Ela se sentou e colocou a mão sob o queixo.

- Bom dia, moças! – O Sr. Maurício falou se aproximando.

- Bom dia, chefe. – respondemos juntas.

- Catarina, sei que você tinha me pedido para sair mais cedo hoje para ir ao médico, mas será que você pode reagendar sua consulta? Eu não queria te pedir isso, mas o cliente da reunião das quatorze horas acabou de me ligar remarcando para as dezessete e eu não consegui fazê-lo mudar a reunião para amanhã. Como você sabe é um cliente importante e você precisa estar nessa reunião. – Ele falou de fato constrangido por me pedir aquilo.

- Não tem problema, chefe! Eu reagendo minha consulta. Vamos fechar esse negócio! – Falei com um sorriso par tranqüilizar meu chefe.

- Obrigado, querida. Pode remarcar para quando quiser e terá a tarde de folga no dia da sua consulta. – Ele falou e voltou para sua sala.

Peguei meu celular e liguei para o consultório da minha médica.

- Consultório, bom dia.

- Bom dia, Sílvia. Tudo bem? Aqui é a Catarina Vergara.

- Bom dia, Catarina. Eu ia mesmo ligar pra você para confirmar sua consulta hoje.

- Pois é, Sílvia. Eu estou ligando justamente porque vou precisar remarcar. Tem algum problema?

- Claro que não, Catarina. Aproveito e encaixo uma nova paciente que estava mesmo esperando uma desistência para adiantar a consulta. Só um momento que vou ver quando consigo te encaixar de novo.

Fique esperando a Sílvia me dizer quando poderia me encaixar, mas um burburinho na entrada do andar chamou minha atenção. Dois homens entravam com dois arranjos de flores enormes, um era de tulipas e eu já imaginava de quem era. O pessoal do departamento começou um tumulto tentando adivinhar pra quem seriam as flores e os comentários só cresciam e todos os olhos acompanhavam os arranjos. Eu já queria me enfiar em um buraco.

- Srta. Catarina Vergara? – um dos homens parou em minha mesa segurando aquele arranjo de tulipas.

- Catarina, posso te encaixar dia... – Sílvia havia voltado para a linha, mas eu queria me livrar logo daquela cena exagerada de entrega de flores.

- Sílvia, posso ligar pra você daqui a pouco?

- Claro, querida. Fico aguardando seu retorno.

Me despedi rapidamente da secretária e desliguei o telefone, olhando para o homem que me encarava com aquele vaso enorme de flores.

- Sou eu, Catarina Vergara.

- Ótimo! São pra você, posso deixar aqui? – Ele perguntou apoiando o vaso sobre a minha mesa quando eu assenti com a cabeça. – A senhorita pode assinar aqui, por favor? – Assinei de forma mecânica enquanto o homem dizia. – É um dos maiores arranjos que já entreguei. Ou ele quer te conquistar ou fez uma besteira enorme e quer ser perdoado, mas de qualquer forma, ele te ama muito.

- Alessandro, vocês perderam o juízo? Precisava enviar um jardim para o meu trabalho? Ele ocupou a minha mesa inteira. – falei um pouco irritada.

- Meu anjo, eu só queria te mimar. – Ele falou com tanta calma, como se não fosse nada demais.

- Alessandro, eu nem consigo carregar esse vaso. Como eu vou levar isso pra casa? Virgínia e eu viramos alvo dos comentários e gracinhas dos nossos colegas. – ouvi a risada dele.

- É bom que assim todos já ficam sabendo que vocês duas tem namorados. E não se preocupe eu vou buscá-la e a levo pra casa hoje. Aproveito e brinco com o Pedro um pouco, estou morrendo de saudade do meu amiguinho.

Ao falar do meu filho ele suavizou a minha irritação e eu quase deixei passar um detalhe importante, mas me lembrei a tempo.

- E quem disse que você é meu namorado? – falei em tom desafiador.

- Ah, Catarina, você é minha desde que ouviu minha voz pela primeira vez e ainda nem sabia quem eu era. – Ele fez eu me lembrar de quando comecei a trabalhar para ele, quando estava viajando e ligou procurando a Mari.

- Você não acha que está exagerando não?

- Nem um pouco, meu amor. Você é minha assim como eu sou seu. E apesar de estar chateada, você nunca deixou de ser minha. Eu te amo, Cat, e você vai me perdoar, é questão de tempo. Mas você continua sendo minha, por enquanto, minha namorada.

- Meu deus, que arrogante! – ouvi o seu sorriso do outro lado da linha.

- Meu anjo, eu adoraria passar o dia falando com você, mas infelizmente tenho que desligar. Te busco no trabalho, amor. Estou morrendo de saudade.

Desligou o telefone e eu parecia uma idiota sorrindo para a tela do meu celular.

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