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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 74

“Alessandro”

Patrício e eu encontramos com o Nando ao entrar no prédio da Lince Mundi. Nós havíamos almoçado todos hoje, além do Heitor e do Rick também. As garotas haviam ficado chocadas com os arranjos que mandamos.

No começo eu achei que era exagerado demais e não queria enviar, mas Patrício e Heitor me convenceram com a idéia de que era tão exagerado que elas nos ligariam para reclamar e nós teríamos oportunidade de ir buscá-las nos seus trabalhos e passar um tempo com elas. Rick e Nando também gostaram da idéia, então cometemos esse exagero.

Quando Patrício e eu chegamos no andar das garotas e nos aproximamos de suas mesas foi que percebi que os arranjos eram realmente gigantes. Elas colocaram vários livros no canto da mesa fazendo uma espécie de pedestal para os arranjos, para que ficassem mais altos e elas pudessem enxergar os computadores.

Olhando aquela cena, era como se elas estivessem trabalhando debaixo de uma árvore. Aquilo era realmente gigantesco. Olhei para o Patrício e tivemos que abafar uma risada.

- Como estão as garotas mais lindas do mundo? – Patrício perguntou com aquele jeito paquerador dele, chamando a atenção das garotas.

Antes de nos olhar, elas se olharam e depois nos fuzilaram com os olhos.

- Vocês sabem quantas flores tem aqui? Porque nós sabemos. Nossos colegas fizeram um bolão para adivinhar quantas flores tinha em nossos “jardins”. Até o nosso chefe entrou no bolão. – Catarina estava muito irritada.

- Vocês sabem como nos apelidaram aqui? Garotas primavera. E isso foi o mais engraçadinho que nós ouvimos hoje! – Virgínia estava tão irritada quanto a Catarina. Acho que nós passamos um pouquinho da conta. Mas elas estavam tão fofas batendo os pés pra gente.

- Ruivinha, não fica brava! Foi só um pequeno gesto romântico. Talvez a gente tenha se empolgado. – Patrício falou pegando a mão da Virgínia e dando um beijo.

- Romântico, Patrício? Isso não foi romântico, foi megalomaníaco! – Catarina bufou.

- Meu anjo, não fique ainda mais brava comigo, por favor. – A puxei pala cintura e dei um beijo rápido em seus lábios.

- E que intimidade é essa, Alessandro? – Ela falou tentando se afastar de mim. – Não sou seu anjo e nem dei permissão pra você me beijar...

A calei com um beijo cinematográfico, a tomando nos braços, numa cena cinematográfica, me inclinando sobre ela. Ouvi os aplausos e assobios dos colegas delas e quando a coloquei de pé novamente ela estava sem ar.

Olhei para o lado e Patrício havia imitado o meu gesto e Virgínia estava tão sem ar quanto Catarina. Olhei para o meu amigo que sorria como um idiota dizendo:

- Finalmente beijei minha ruivinha!

- Vamos garotas, nós vamos levá-las em casa e ser seus escravos. – Falei indo até a mesa da Catarina e pegando aquele vaso monstruoso. Nós passamos dos limites, mas valeu a pena.

Encontramos com a Melissa e o Nando no elevador, ela disse que iria para o apartamento do namorado, já que eu levaria a Catarina pra casa. Quando chegamos em seu prédio, o Sr. João, o porteiro que me dava uma ajudinha sempre, estava na portaria.

-Vejo que você realmente está insistindo, rapaz! – Sr. João comentou com um sorriso.

- E tenho certeza que vou conseguir o perdão dela, Sr. João. – Falei sorrindo.

- Quer dizer que o senhor está participando disso também, Sr. João? – Catarina perguntou para o senhor com as mãos na cintura.

- Filha, eu sou um velho romântico! E vejo que o jovem a ama. Vocês formam um casal tão bonito. Deixe ele se ajoelhar aos seus pés, seja dura com ele, mas no final perdoe, querida. Nada na vida é mais bonito que viver um grande amor. – Sr. João realmente era um ótimo aliado.

- Vou pensar, Sr. João. Boa noite. – Catarina falou e foi em direção aos elevadores.

Eu agradeci ao Sr. João, ele me fez um sinal de positivo e abanou a mão para eu ir. E eu fui correndo até o elevador atrás do meu amor.

Quando ela abriu a porta do apartamento o Pedro veio correndo e me abraçou. Ela me apresentou a babá que já estava de saída. Ela foi tomar um banho e eu aproveitei para pedir o jantar, ia fazer uma surpresa pra ela com a ajuda do meu amiguinho. Pedi o jantar em um bom restaurante e uma torta de chocolate de sobremesa.

Depois do jantar e de brincar muito coloquei o Pedro na cama. Era um anjinho. Voltamos pra sala e eu puxei a Catarina para o meu abraço.

- Meu amor, nós precisamos conversar. – Falei em seu ouvido.

- Sobre o que quê, Alessandro. – Ela perguntou e senti seus braços me envolverem. Meu coração acelerou. Era muito bom sentir os seus braços em torno de mim.

Comecei a abaixar o zíper do seu vestido, enquanto beijava sua boca novamente. Senti meu celular vibrar em minha calça e sem afastar minha boca da Catarina eu puxei o aparelho e joguei sobre o sofá ao nosso lado.

O telefone continuou insistente e Catarina explodiu em uma gargalhada me deixando confuso. Ela olhou nos meus olhos, segurou o meu rosto com as duas mãos e disse:

- Aposto que é o seu amigo empata foda. Atende, ele não vai desistir.

Começamos a rir e eu peguei o telefone. Essa mulher é incrível! Realmente era o nome do Patrício que brilhava na tela.

- Porra, Patrício! Você colocou um chip no meu pau e toda vez que ele fica duro você me liga, seu empata foda do caralho? – Falei rindo, mas meu sorriso despencou ao ouvir o que meu amigo tinha pra dizer. – Certo, nos encontramos na sua casa em meia hora.

Desliguei o telefone e bufei. Catarina me olhava séria, mas ainda em meu colo. Era bom demais tê-la assim tão perto e aceitando meus toques.

- Está tudo bem?

- Parece que o Alencar descobriu para quem a Celeste passa informações. – Falei sério, olhando em seus olhos e procurando qualquer traço de mágoa ao trazer o assunto à tona, mas não encontrei. – Eu espero poder me livrar dela agora.

- Fico feliz que as coisas estejam caminhando bem.

- É, não sei se bem é a palavra, mas estão caminhando para serem resolvidas. – Falei dando um beijo na palma de sua mão. – Espero que nós dois também estejamos caminhando para ficarmos bem. – Olhei para ela suplicante.

- Alessandro, eu ainda não sei... – ela se remexeu em meu colo e se levantou. Eu grunhi de frustração.

- Porra de amigo empata foda! – Ela me olhou e abriu um sorriso lindo ao me ouvir pestanejar assim. – Meu anjo, eu tenho que ir, mas eu não queria. Podemos continuar mais tarde? De onde paramos? – falei cheio de esperança.

- Me liga. Quem sabe eu não estou generosa... – sorri com sua brincadeira, dei mais um beijo em seus lábios e saí.

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