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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 739

“Lisandra”

Eu achei tão estranho a tia Lucinda sair da mesa assim que o Patrício se levantou que só podia estar acontecendo alguma coisa e eu fiquei inquieta, mas o jeito que a Melissa observou a situação, era como se ela tivesse percebido algo que eu não vi. Então eu ouvi a voz do Patrício, alta, irada, e uma frase que gelou os meus ossos. “Não me chama de bombom”, foi o que ele disse. Eu me lembrei do dia em sua sala que ele me disse que não gostava de bombons. Isso significava alguma coisa e alguma coisa que eu não queria descobrir, mas precisava.

Eu saí da mesa num impulso, nem me preocupei em pedir licença e tampouco dei atenção à minha mãe que ficou me chamando como se me repreendesse. Cheguei à sala e vi aquelas duas mulheres ali, eu não as conhecia, mas as ruiva, ah, essa eu tinha uma boa idéia de quem era. E eu ainda a ouvi dizer que ele a amava e que eles poderiam continuar de onde pararam.

Eu senti uma dor lancinante, como se uma navalha cortasse a minha carne, e quando eu olhei para o Patrício, o que eu vi? Eu vi que ele não queria que eu estivesse ali, como se eu fosse uma invasora. Eu não me preocupei em me fazer de forte ou esconder a minha dor. Meus olhos transbordaram e eu quase não conseguia respirar. Fui até o sofá, onde estava a minha bolsa e a peguei. Eu precisava sair dali.

- Quem é você? – A ruiva me perguntou com certa curiosidade.

- Eu não sou ninguém! – Respondi com um suspiro e me virei para sair.

Antes que eu chegasse à porta o Patrício entrou em minha frente. Como uma parede de músculos, ele parou diante de mim e impediu que eu desse mais um passo.

- Isso não é verdade! – Ele falou suavemente. – Você é a minha namorada!

- Patrício! – Eu suspirei. – Ela voltou e te quer de volta. – Foi tudo o que eu consegui dizer.

- Mas eu não a quero! – Ele estava com os olhos cravados em mim.

- Como assim, sua namorada, bombom? – A ruiva perguntou e o Patrício desviou os olhos de mim e repetiu alto mais uma vez:

- Não me chama de bombom! – Ele me puxou para o seu abraço e eu não tive reação. – Eu não te devo explicações, Virgínia. Agora, por favor, você e a sua amiga, saiam da minha casa.

- Patrício! – A ruiva parecia chocada. – Eu não vou sair, nós vamos conversar. Meu amor, eu sei que você me ama. Olha, moça, é melhor você não se iludir. Nós dois temos uma história e mais cedo ou mais tarde ele vai voltar pra mim. Me desculpa, eu nem sei quem você é, não tenho nada contra você, mas...

- Ela é minha irmã, Virgínia! – Ouvi a voz do Flávio trovejar no fundo da sala e meu corpo estremeceu. – É melhor você ter cuidado com o que diz!

- Sua irmã, Flávio? Mas... – A tal Virgínia parecia confusa.

- Resolve isso, Patrício! Eu te avisei para não magoar a minha irmã! Eu só vou te dar uma chance de resolver isso e eu estou te dando essa chance só por causa do que você me falou hoje. – O Flávio se aproximou e eu pude sentir que ele estava irado mesmo. Mas o que o Patrício havia falado com ele hoje?

- Quer que eu coloque essa moça pra fora, Patrício? Ou você mesmo vai fazer isso? – Ouvi a voz da tia Lucinda e ela também parecia nervosa.

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