Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 75

“Alessandro”

Meia hora depois eu estava na casa do Patrício, puto demais por ter deixado esse assunto do golpe na empresa ir tão longe que tinha afetado meu relacionamento com a mulher que eu amo, e puto demais por ter que deixar a Catarina para ir para uma reunião.

- Desculpa ter atrapalhado seus planos, Alessandro, mas não dava pra esperar. Precisamos decidir rápido como agir. – Alencar falou enquanto me cumprimentava.

- Tudo bem, Alencar, eu só estou louco para isso tudo acabar, chutar essa corja de traidores pra fora da minha empresa e ter a minha Catarina de volta. – Falei cansado. – Mas o que é tão urgente?

- Bom, você já conhece a Leda, não é mesmo? – Alencar perguntou.

- Sim, ela foi colocada como copeira junto com a Dona Margarida no andar da presidência. – falei. – Ah não, não vai me dizer que Dona Margarida está envolvida nessa sujeira?

- Não, Alessandro, felizmente os demais funcionários com acesso à presidência são de altíssima confiança, já testamos todos. – Alencar me acalmou. – Mas acontece que a Leda e a Dona Margarida estão se dando muito bem e, como imaginamos, Dona Margarida já viu e ouviu muita coisa naquela empresa, contudo nunca se deu conta da relevância das coisas.

Nesse momento a empregada do Patrício conduziu a própria Dona Margarida até a sala, ela havia acabado de chegar e estava parecendo um pouco assustada.

- Menino, eu não tinha a menor idéia. – Ela falou parada a minha frente.

Patrício trouxe uma xícara de chá e lhe entregou. Leda interferiu novamente explicando:

- Depois que a Dona Margarida começou a me falar sobre a Celeste eu a contei que descobrimos que foi a Celeste que armou para a Catarina, então tudo que ele soubesse poderia ajudar muito.

- Ah, foi mesmo, meu filho, a Celeste achou que quando a Mariana fosse embora era ela que ficaria como sua assessora, mas aí a Mariana falou que ela não tinha competência pra ficar no cargo e contratou a Catarina. Nesse dia ela entrou na copa e jogou o copo que segurava na parede e me mandou limpar que era só pra isso que eu servia. Ela maltrata todo mundo. Depois, quando a Catarina chegou, ela se fez de boazinha, mas eu a peguei várias vezes na copa falando sozinha que odeia a Catarina, que ia tirá-la do caminho, essas coisas. No dia que você chegou de viagem, eu tinha escutado ela ligar para aquela outra mal educada, a filha do Junqueira e avisar que você tinha chegado que era pra ela ir pra empresa. Ela está sempre ligando pra filha do Junqueira para falar onde você está, com quem, em qual restaurante você vai, ela fala tudo que você faz. Ela achou que você ia brigar com a Catarina porque sabia que a Catarina não ia deixar aquela peste entrar, como a Mariana já tinha falado PR ela, mas você não brigou. E não pense que ela gosta da filha do Junqueira não, porque ela não gosta. Fala que ela é uma imbecil, patricinha burra e mimada que não faz nada direito, insuportável, essas coisas, o que não é mentira.

Eu ouvia Dona Margarida falar chocado com o quanto eu fui idiota. As coisas começaram a fazer sentido, eu sempre ficava puto porque encontrava a Ana Carolina em quase todos os lugares. Lógico, ela era informada de cada passo que eu dava. Dona Margarida tomou um gole de chá e continuou falando.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque