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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 751

“Rick”

Eu saí daquele hotel e quando entrei no carro liguei para o PH. Eu precisava beber. Combinamos de nos encontrar num bar, eu disse a ele que precisava de um lugar agitado essa noite e ele marcou num badaladíssimo bar da moda. Um lugar caro, ricamente decorado e cheio de mulheres lindas. Avistei o PH e o Thales sentados numa mesa que tinha uma visão privilegiada de todo o local e logo que cheguei o garçom já trouxe uma rodada de bebidas, um whisky de excelente qualidade.

- Meu amigo, hoje você se superou, esse lugar é incrível. – Comentei.

- Eu acho que é o melhor que conheço, Rick! – O PH falou. – E eu achei que hoje você precisava de um pouco de glamour. Vai, conta, o que houve?

Contei para ele e o Thales o que havia acontecido, eles me escutavam atentos e sérios. O PH e o Thales eram de excelentes famílias, ambos nascidos em berço de ouro, estavam acostumados a ser cortejados pelo que tinham e não pelo que eram e, assim como eu, não gostavam disso e reconheciam um oportunista a quilômetros.

- Sabe o que eu acho? – O PH virou o whisky e me encarou. – Eu acho que você precisa conhecer gente nova! Sair com uma mulher linda e apaixonante, e que vai fazer você perceber que essa sua ex é insignificante, além de ser uma vadia, mas isso você já sabe.

- Talvez! – Eu ri. – Tem alguém assim para me apresentar?

- Ai, até tinha, mas uma está casada e a outra é loucamente apaixonada pelo namorado. Ah, é, mas você já conhece as duas. – Ele riu e eu sabia bem que ela falava da Manu e da Lisa.

- Cara, eu gostaria muito de encontrar alguém como aquelas duas mesmo! – Comentei.

- Quem não gostaria? Elas são maravilhosas! – O Thales comentou.

- Mas os caras as merecem, eles são bons. – Comentei e nesse momento se aproximou da mesa uma jovem linda e vibrante, com um vestido curto e seios fartos que pareciam querer pular do decote generoso.

- Oi, lindos, minhas amigas e eu podemos nos juntar a vocês? – Ela apontou para duas outras moças, vestidas de modo muito parecido ao seu.

- E então, Rick, elas podem se sentar? – O PH me provocou e eu sabia o que ele queria dizer.

- Quer saber, podem sim! – Respondi até animado. – Mas eu sou o único solteiro aqui.

- Se é assim, melhor deixar as minhas amigas de pé, porque eu não vou dividir você, bonitão! – A jovem piscou e deu um tchauzinho para as amigas.

A jovem se apresentou, Ana, e começamos uma conversa animada sobre a boa música que tocava no bar. Logo o PH e o Thales se despediram e eu fiquei ali conversando com a Ana, uma jovem muito inteligente, que havia acabado de se formar em finanças e estava trabalhando com o pai o que não a agradava muito.

- Mas e você, Rick, o que a vida anda fazendo com você? Ela tem sido gentil? – A Ana era sagaz e seus olhos haviam captado o meu estado de espírito decaído.

- Ai, Ana, em parte sim! – Suspirei e comecei a contar para a Ana sobre o meu casamento falido. Quando acabei de contar, incluindo a minha última conversa com a minha ex, a Ana me olhava surpresa.

- E quem é ela? – A Ana perguntou.

- Eu estou me fazendo essa pergunta há horas. – Respondi.

- Será que ela é a tal da Virgínia, que você disse que namorava o seu amigo? – A Ana sugeriu e eu olhei para ela confuso e achando a sugestão absurda.

- A Virgínia? Não! – Mas eu pensei melhor e a sugestão da Ana tinha uma certa lógica. – Quer dizer, eu acho que não... será?

O fato é que, no fim da noite, quando os garçons gentilmente nos convidaram a deixar o estabelecimento, pois estava na hora de fechar, a Ana e eu já éramos bons amigos, ela já tinha ouvido toda a história sobre o meu casamento infeliz e dado muitos conselhos para que eu virasse a página. Ah, mas claro, ela também já achava que a Taís era uma cachorra, o que me fez rir muito.

CASAL 4 - Capítulo 115: Uma idéia 1

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