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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 759

“Lisandra”

Depois da visita inesperada do Guilherme eu fiquei muito nervosa, mas o Flávio ficou ainda mais. Ele resolveu que precisávamos conversar com nossos pais para que eles interviessem e tentassem resolver com os pais do Guilherme, então, depois do trabalho, nós nos reunimos na casa do Flávio e da Manu e depois do jantar o Flávio expôs a situação.

Eu estava mais do que desconfortável com aquilo, mas percebi o constrangimento da minha mãe. Ela havia começado tudo aquilo. Ela já havia me dito que queria que eu me casasse para não pensar mais no Patrício, que, na época, estava ainda com a outra.

- Meu deus! Eu não pensei que isso se tornaria um problema. – Minha mãe lamentou de cabeça baixa.

- Mas se tornou, mãe. E poderia ter diso muito pior se o Flávio e eu não tivéssemos intervido e se o Flávio não tivesse tirado a Lisandra de casa. – O Raul estava tão nervoso quanto o Flávio.

- Você sempre soube, mãe, o tipo ordinário que o Guilherme é. Como você pensou que ele pudesse servir para a Lisa? – O Flávio perguntou. Eu tinha a impressão que desde que ele chegou ao escritório esta tarde, depois que a Manu o ligou e contou o que havia acontecido, que ele não havia parado de andar de um lado para o outro.

- A mãe dele é minha amiga, Flávio. E está preocupada com o filho. Ela pensou que o casamento pudesse fazê-lo sossegar e ela me prometeu que o manteria na linha. – Minha mãe tentou se justificar, mas aquilo tinha sido um grande passo errado dela.

- E a senhora acreditou, dona Inês? Por favor! Todo mundo sabe que o Guilherme nunca vai andar na linha. Até a mãe dele sabe! – O Patrício se juntou ao coro de reclamações dos meus irmãos.

- Eu vou ligar para a mãe dele... – Minha mãe estava envergonhada e disposta a reparar o seu erro.

- Não, Inês. Agora quem vai resolver esse assunto sou eu. E direto com o pai dele. – Meu pai, que até então ouvia tudo calado, se manifestou. Eu sabia que o meu pai às vezes usava métodos pouco convencionais para resolver assuntos inconvenientes e isso me incomodava, mas, nessa situação, eu não estava nem aí, desde que eu me livrasse do Guilherme, o meu pai poderia fazer o que quisesse.

- Eu quero ir pra casa. Eu estou cansada. – De repente eu senti um cansaço tão grande que eu só queria deitar e dormir. – Eu não vou me preocupar, vocês resolvem isso, afinal, foram vocês que começaram. – Apontei para os meus pais.

- Vamos, meu doce, vamos pra casa. – Patrício se levantou e pegou a minha mão. Nos despedimos de todos e saímos.

O Patrício me levou para a casa dele novamente. Ele me mandou para o quarto e disse que não demoraria. Depois de dispensar todo o conteúdo do meu estômago, eu tomei um banho, fui ao closet dele e escolhi uma das suas camisas, a vesti e quando cheguei ao quarto ele estava entrando, segurando um copo de leite morno com canela. Ele sorriu quando me viu.

- Ficou perfeita em você, mas é a minha camisa preferida. – Ele sorriu, deixou o copo sobre o criado mudo e me abraçou. – Como você está se sentindo?

- Cansada. – Respondi aninhando a cabeça em seu peito.

- Trouxe o seu leite. Achei que fosse um bom dia para leite morno com canela. – Ele deu um beijo na minha cabeça. - Já pra cama!

- Você não vem?

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