“Taís”
Não era assim que eu esperava que a Virgínia caísse em si. Eu a amava, me doía falar dessa forma rude com ela, mas ela precisava perceber que só eu a amava e que só eu poderia fazê-la feliz.
- Eu... eu vou embora! Eu vou pedir ajuda, vou ligar para o meu pai e pedir perdão. Ele deve me aceitar de volta e me ajudar, eu vou pra longe de você. – A Virgínia estava fora de si, com as mãos na cabeça e chorando. Mas eu entendia que ela se chocou com a realidade do que se tornou.
- Você não vai a lugar nenhum, Vivi. Seu lugar é comigo. Eu vou terminar o assunto do meu divórcio e nós vamos sair dessa cidade, vamos para algum lugar e vamos ser felizes só nós duas. – Eu falei com calma.
- Você está louca! – Ela tinha razão, eu estava louca por ela.
- Olha, eu vou sair e você vai ficar quietinha aqui pensando e se acalmando. Quando eu voltar você já vai ter colocado a cabeça no lugar. E eu vou levar a chave e tirar o telefone, assim você não faz nenhuma bobagem. – Falei com calma e tirei o aparelho de telefone do quarto.
- Você vai me prender aqui? – Ela me olhou em choque.
- Não, meu amor, eu só vou te deixar pensar sobre tudo. E quando eu voltar, nós vamos nos entender e vamos dormir juntinhas. Tem tanto tempo que você não me deixa tocá-la. – Eu suspirei, estava com saudade.
- Você enlouqueceu! – Ela se afastou de mim.
- É melhor deixar você pensar. Ah, e não tenta nenhuma mal criação, ou eu vou direto no Patrício e conto das nossas aventuras. Eu tenho certeza de que você não quer que ele saiba, não é mesmo?! – Peguei o telefone, as chaves e a minha bolsa, saí do quarto e tranquei a porta. Eu tinha certeza de que no fim do dia ela teria se dado conta de que o lugar dela era comigo.
No elevador esbarrei com um casal interessante. O homem era alto, com braços fortes cabelos loiros e olhos azuis. A mulher era muito linda, embora o corte de cabelo não combinasse com ela. O homem sorriu e me avaliou de cima a baixo, então olhou de soslaio para a mulher, que retribuiu o mesmo olhar para ele.
- Querida, adorei os seus sapatos! – Ela falou comigo e eu sorri. Meus sapatos não tinham nada de especial, mas eu conhecia aquela abordagem.
- Obrigada, os seus também são lindos. Mas esses brincos, que luxo! – Eram jóias, brincos caros, eu podia reconhecer, então eu elogiei e ela sorriu e me mostrou as orelhas, eu me aproximei e toquei, como se fôssemos amigas e eu apenas examinasse seus brincos.
- Você está hospedada aqui ou só veio visitar alguém? – Ela me perguntou.
- Hospedada.
- Ah, nós também. Eu estava falando com o meu namorado que eu sinto falta de ter outra mulher para conversar, os homens não se interessam pelos mesmos assuntos que nós. – Ela tinha um sorriso bonito e falava de modo muito gentil.
- Eu sinto o mesmo! Me chamo Taís. – Estendi a mão e ela se aproximou e me deu três beijos no rosto.
- Eu sou a Sabrina. O bonitão aqui é o Guilherme. – Ela apresentou e ele me cumprimentou com um único beijo no rosto.
Nós tomamos o café da manhã juntos e depois de um tempo de papo furado o Guilherme finalmente disse o que queria.
- Meninas, o que acham de continuarmos a conversa lá em cima? O dia está tão quente, nós podemos ficar mais à vontade no quarto. – Ele comentou com uma malícia evidente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......