“Patrício”
Eu saí do apartamento da Melissa e fui até o apartamento da Lisandra, mas ela não estava lá. Olhei o closet e faltava uma mala, disso eu sabia, então certamente faltavam algumas peças de roupa.
- Quer saber, eu vou acabar com isso. – Falei para mim mesmo e comecei.
Eu abri as malas grandes sobre a cama e comecei a colocar todas as coisas dela lá. Somente quando esvaziei o closet e o banheiro e não deixei nada no quarto foi que eu chamei o motorista para me ajudar com as malas. Eu tirei todas as coisas dela dali, levei para a minha casa e pedi que a Wanda arrumasse tudo no closet dela.
Saí de casa outra vez e comecei a minha peregrinação à procura da Lisandra. Comecei pela casa da Catarina, mas ela não estava lá. Depois fui até a casa da Manu, mas lá também a Lisandra não estava. Então fui até a casa da Sam e nada. Saí do condomínio e fui até a casa do Rick, o peguei pronto para ir para o trabalho, mas a Lisandra também não estava lá. Fui até a casa do PH e, por fim, fui a casa do Tales. Mas ela não estava na casa de ninguém. Talvez ela tivesse ido para o trabalho. Fui para a empresa o mais rápido que pude.
- Manu, ela está aqui? – Perguntei antes mesmo de alcançar a mesa da Manu.
- Bom dia pra você também! Se você está procurando a Lisa, não, ela não está aqui, ela tirou uns dias de folga.
- Uns dias quantos?
- Quantos ela quiser! – Manu respondeu. – Olha, Pat, você vacilou com ela. O Flávio me contou tudo, mas mesmo assim, você deixou as coisas acontecerem.
- Manu, eu não imaginei que aquela mulher chegaria tão longe.
- Você tem que explicar isso para a Lisa! – A Manu me encarou. – Patrício, você vai ter que se acalmar e esperá-la voltar.
- Não dá, Manu. – Eu fui até a sala do Alessandro e ele parecia estar me esperando.
- Alê, você deu uns dias para ela, agora eu não sei onde encontrá-la. – Reclamei.
- Meu irmão, se acalme e pense! Eu sei que você não vai ficar calmo esperando que ela volte, mas as garotas não vão dizer onde ela está. Então, se acalme e pense, onde ela poderia estar?
- Eu só consigo pensar em Campanário. – Me sentei e o encarei.
- Eu não sei onde ela está. O que você está pretendendo fazer. – O Alessandro me perguntou.
- Eu vou procurá-la! – Falei no momento em que o Rick entrou na sala.
- Te desejo boa sorte, Patrício. E lamento muito isso ser de novo culpa da Taís. – Ele perguntou e se sentou desanimado ao meu lado.
- Não é sua culpa, Rick! – Eu garanti a ele, pois sabia que ele estava se martirizando por ter trazido a Taís para as nossas vidas.
- Olha, nós não vamos permitir que ela vá embora. Se ela quiser eu troco de lugar com ela e volto a assessorar você e ela fica com o Alessandro. Pelo menos até vocês se acertarem. – O Rick ofereceu.
- Obrigado, mas vou precisar de mais do que isso. – Respondi já pensando que ela talvez estivesse na casa dos pais, como na outra vez.
- Do que você precisa? – O Alessandro perguntou.
- Continue acreditando nisso! Você é imoral e perversa. Nunca vai saber o que é o amor, porque você é incapaz de amar. E a Virgínia percebeu isso, não é mesmo, percebeu que você não sabe amar, apenas usa as pessoas. – Eu me virei para sair dali, mas ela não deixou a minha provocação barata e colocou o dedo na minha ferida.
- Como é, ser abandonado três vezes? – Ela riu. – Talvez você deva se tornar um monge, porque você não é bom com essa coisa de amor, as mulheres sempre te abandonam.
A Taís gargalhou e eu quase caí na tentação de me virar e lhe dar uma lição, mas isso só causaria problemas pra mim e ela ainda sairia como vítima. Então eu respirei fundo.
- Espera pra ver, Taís! O que é seu está guardado! – Eu saí dali, entrei no taxi que me aguardava e fui pra casa dos meus pais.
Mas a Lisandra também não estava lá e os meus pais já estavam sabendo da minha aflição, pois eu encontrei os pais da Lisandra lá também.
- Patrício, você é meu filho e eu te amo, mas você precisa ficar mais esperto! – Minha mãe me abraçou, mas já estava começando o sermão.
- Está bem, mãe. Você tem razão e eu sei tudo o que você vai dizer, mas antes eu preciso resolver uma coisa com o meu pai e o Sr. Moreno. – Eu me afastei da minha mãe e fui até os outros.
- Do que você precisa, Patrício? – O Sr. Moreno perguntou.
- Preciso que o novo brinquedinho do Guilherme Pontes seja escorraçado pelo Sr. Pontes, a Taís e a Darla, amiguinha dela, se estiver por aqui ou a caminho. Quero a Taís na sarjeta, humilhada e acabada. E se ele não fizer, vocês podem liquidar com ele.
- Pode considerar feito. Amanhã mesmo eu falo com ele. À luz do dia, com mais gente na rua, vai ser mais divertido. – O Sr. Moreno sorriu. – Agora, meu rapaz, você precisa descansar.
O Sr. Moreno tinha razão, eu precisava descansar, mas não podia, eu ainda não sabia onde a Lisandra estava.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......