“Patrício”
A Lisandra tentava se debater sob mim, mas eu a mantinha no lugar, com cuidado para não a machucar, mas sem dar espaço para que ela saísse correndo.
- Me solta! – Ela bateu o punho fechado em meu peito.
- Não posso, você está apenas de sutiã e de jeito nenhum que outro homem vai colocar os olhos no que é meu! – Eu respondi e dei mais um beijo em seu pescoço.
- Eu não sou sua! – Ela reclamou.
- Ah, você é, você pode até estar com raiva, mas você é minha. A forma como o seu corpo reage a mim deixa isso bem claro. – Eu reafirmei.
- Você é um... – Ela estava vermelha e adorável embaixo de mim.
- Um palerma. Eu sei. Mas nós vamos resolver isso, meu doce, porque eu sou o seu palerma e eu não posso viver sem você. – Eu falei com calma e não conseguia tirar o sorriso do rosto. Eu tinha mais certeza do que nunca que nós nos acertaríamos, era só uma questão de tempo e de que eu fizesse a coisa certa.
- Ei, vocês sabem que eu ainda estou aqui? – O Rick chamou de repente.
- Isso eu sei, Ricardo, eu só não entendi porque você ainda não saiu e fechou a maldita porta. – Eu reclamei sem tirar os olhos dela.
- Porque eu tenho papéis que precisam ser assinados com urgência. Você ficou fora alguns dias, esqueceu? Depois que você assinar tudo, aí você pode voltar para a sua pequena discussão doméstica. – O Rick abafou o riso.
- Você foi salva pelo gongo, meu doce. Mas não vai poder fugir de mim pra sempre. – Eu dei mais um beijo rápido em sua boca. – Rick, me espera na sala da minha linda, eu já vou lá assinar esse papéis.
O Rick saiu e escutei a porta sendo fechada. Então eu afaguei o seu rosto e olhando em seus olhos, antes de me levantar, eu ainda falei:
- As suas coisas, todas as suas coisas, estão onde deveriam estar, na nossa casa! – Dei mais um selinho nela e me levantei, me deleitando com a visão do seu corpo semi despido. – Você tem as chaves, meu doce, está tudo lá, só falta você.
Eu me afastei dela e saí da sala, indo assinar os tais papéis urgentes que o Rick disse. Ele estava me esperando, sentado na cadeira dela e com um sorriso de quem diz “te peguei”.
- Como é, se acertaram? – Ele perguntou.
- Ainda não, mas vamos. Ela vai me castigar primeiro e eu entendo isso. Ela quer ter certeza de que eu nunca mais vou magoá-la. Eu vi isso nos olhos dela.
- Espero que seja rápido. – O Rick me ofereceu um sorriso em apoio.
- Então vê se me ajuda e não interrompe de novo. – Falei e peguei os papéis para assinar.
Quando terminei de assinar os papéis, a Lisandra saiu da minha sala. Ela parecia estar bastante irritada e eu sorri, a achando encantadora com aquela expressão bravinha. Eu me levantei e saí da sala, precisava de um café e precisava dar um minuto pra ela.
- Pelo visto o seu bom humor voltou. – A Manu falou quando me viu voltando com uma caneca de café.
- A Manuzinha, ela me ama! – Eu sorri e a Manu riu também.
- Ela te ama, mas nesse momento ela quer torcer o seu pescoço, Pat. – Nisso eu concordava com a Manu.
- Mas eu vou trabalhar para ela me perdoar. Você vai ver.
- Tomara que seja rápido, porque eu já prevejo dias de fúria nesse escritório, como foi logo que você voltou de viagem. – A Manu suspirou, me pareceu um pouco triste.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......