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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 822

“Ricardo”

Aquela garota não facilitaria as coisas pra mim. Ela conseguiu me deixar numa situação ainda pior antes de ir embora. Enquanto o taxi se afastava, eu tentava me acalmar e fazer o meu sangue voltar para o cérebro para que eu voltasse a pensar, porque naquele momento parecia que todo o sangue do meu corpo estava concentrado apenas no meu pau e eu só pensava em pegar o carro e ir atrás dela para terminar o que começamos.

Mas eu tinha cinco amigos sentados em minha sala me esperando. Cinco amigos que poderiam ter sido solidários e voltado para as suas casas para que eu tivesse um pouco de diversão que há muito eu não tinha. Eu voltei para dentro de casa me arrastando e pensando em porcos estripados, para dar tempo para o meu corpo dissipar toda aquela tensão que se concentrava abaixo da minha cintura.

- Anabel Lancaster? – O Patrício me encarou. – Você não tinha decidido se afastar dela?

- É, mas nos encontramos por acaso hoje e uma coisa levou a outra e vocês apareceram num momento nada oportuno. – Reclamei e me joguei no sofá, pegando o copo de bebida que o Heitor me oferecia.

- Se encontraram por acaso? – O Heitor me encarou antes de soltar o copo.

- É, eu saí do tribunal e parei em um bar, ela apareceu por acaso e... aah! Francamente, o que vocês queriam? A mulher é linda e rola uma química entre nós e eu a trouxe pra casa. E estava muito bom até vocês chegarem. – Eu reclamei.

- Olha que ingrato! Nós viemos prestar nossa solidariedade. – O Alessandro falou em um tom sarcástico.

- Eu agradeço, mas poderiam ter ido embora para que eu terminasse o que tinha começado. Porra, vocês tem idéia de quanto tempo tem que eu estou sozinho? – Eu estava um pouco frustrado e os caras estavam rindo do meu infortúnio.

- Nós teríamos ido, mas nossas mulheres arrancariam as nossas cabeças por te deixar sozinho. – O Flávio riu.

- Mas eu não estava sozinho! – Reclamei e me recostei no sofá e os caras começaram a rir.

- Rick, Rick, de todas a mulheres no mundo você se mete logo com a garota Lancaster. – O Nando me olhou divertido e eu entendia o que ele estava sugerindo e talvez eu tivesse perdido o juízo mesmo.

- Ia ser só uma noite. – Eu murmurei, encostando a cabeça no encosto do sofá.

- Por que você não nos chamou para o bar? – O Patrício perguntou e eu levantei a minha cabeça para encará-lo.

- Porque quase todos vocês estão às voltas com filhos e esposas e eu sei que estão adorando essa vida doméstica. E eu precisava só tomar um porre. – Expliquei.

- Eu não estou na vida doméstica. Você poderia ter me ligado. – O Nando reclamou.

- Você não bebe, Nando! E eu precisava de um companheiro bêbado! – Expliquei.

- Isso não é desculpa. – O Nando não aceitaria minhas explicações.

- Gente, eu estava rolando na merda toda que foi esse divórcio. Não queria arrastar nenhum de vocês pra isso. – Me dei por vencido.

- Mas arrastou a garota Lancaster. – O Heitor comentou e a minha cara de frustração deve ter sido muito engraçada porque eles caíram na risada.

Senti o cheiro de café e quando cheguei à cozinha o Nando já tinha a mesa posta e o café pronto. Haviam seis lugares postos, em cinco havia um copo de suco de laranja, dois analgésicos e um frasquinho com um líquido qualquer para o fígado. Ele havia preparado bacon, ovos mexidos e torradas. Eu fiquei admirado.

- Bom dia, esposa! – Eu brinquei com ele.

- Ah, que engraçado! – Ele tentou se fazer de sério, mas acabou rindo. – Senta aí, tome o seu kit ressaca e depois coma.

- Nando. – Chamei com a voz grave e ele me olhou. – Quer casar comigo?

- Idiota! – Ele riu e jogou o guardanapo que segurava em mim. – A Melissa arrancaria tudo o que você tem pendurado no corpo antes de eu dizer sim.

E nós caímos na risada, pois a Melissa faria isso sem nenhuma pena.

- Cara, eu não bebia assim há muito tempo. E não vou beber assim nunca mais. Porra! Eu não tenho mais vinte anos, e eu sinto que eu estou morrendo! – Eu reclamei.

- Ah, o nome disso é ressaca! – O Nando riu e eu entendi porque ele não bebia. A ressaca realmente não valia o álcool, não quando se está mais próximo dos quarenta anos do que dos trinta.

Os outros se juntaram a nós, variações de como eu estava me sentindo e promessas de nunca mais beber, e depois do café eles foram embora. O kit ressaca do Nando realmente tinha melhorado as coisas e agora eu precisava de um banho antes de ir para o escritório. Mas me lembrei de uma coisa, levei a mão ao bolso da calça e tirei de lá aquela calcinha verde limão, tão pequena que eu me perguntava como cabia nela e a imagem dela quase nua debaixo de mim fez o meu corpo despertar totalmente. Eu me senti como um adolescente se trancando no banheiro para aliviar os hormônios.

Mas depois do banho eu já tinha decidido, eu não era um adolescente para viver me masturbando no banheiro. Eu ligaria para a Anabel e terminaria o que tinha começado.

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