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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 825

“Anabel”

Mas que noite! O Rick realmente não era um cara comum, ele sabia o que fazia e como fazia, sabia onde tocar e o que dizer. Eu nunca havia tido tantos orgasmos numa única noite e nunca estive com um cara como ele, que parecia incansável. Meu desejo havia se realizado. Pena que, como a Cinderela, à meia noite o encanto se acabou.

Eu me sentei na cama e o observei se vestir, talvez um pouco mais apressado do que o necessário. Quando ele se abaixou para pegar o paletó eu me levantei e enfiei a minha camiseta pela cabeça. Ele me avisou que seria só uma noite, mas agora que ele estava se vestindo para ir embora eu sentia o meu coração se agitar, eu queria mais. Mas como dizer isso a ele sem fazer com que ele desaparecesse?

- Você pode ficar. – Me arrisquei, porque eu queria mesmo que ele passasse a noite inteira comigo.

Ele vestiu o paletó e caminhou em minha direção com um sorriso que me deu vontade de agarrá-lo de novo.

- Eu sei, moça bonita, mas nós combinamos. Só uma noite! – Ele parou em frente a mim e me encarou.

- Por isso mesmo, a noite ainda não acabou! – Eu usaria qualquer argumento para mantê-lo essa noite comigo.

- Não me diga que eu não te fiz gozar o suficiente esta noite? – Ele riu e passou os braços pela minha cintura.

- Eu não posso me queixar, mas eu não reclamaria por ganhar alguns orgasmos a mais. E também a noite não acabou. – Eu passei os meus braços pela cintura dele, aproveitando que ele estava me tocando também. Ele deu uma gargalhada.

- Quem diria que você é do tipo insaciável! – Ele me beijou e aquilo foi tão carinhoso que meu coração afundou no peito. Eu precisava de mais disso, precisava de mais dele.

- Além do mais, nós somos amigos. E você subornou o porteiro com uma nota de cem, fez um grande esforço para entrar, não precisa sair correndo. – Eu falei em tom de brincadeira e o sorriso dele ficou maior.

- Todos esses argumentos são porque você está sendo gentil comigo ou são apenas porque você quer usar o meu corpinho sexy mais um pouco? – Ele devolveu a brincadeira e eu ri. Eu queria usar aquele corpinho sexy muito e não apenas um pouco. Mas eu também queria a companhia dele e talvez algo mais.

- Não, eu sou apenas uma pessoa gentil. – Eu não revelei a verdade, não podia. Mas ele fez uma carinha fofa de quem se sentiu ofendido e eu ri. – É sério, você pode ficar.

- Melhor não, moça bonita. Nós combinamos que seria só uma noite. E eu quero continuar sendo seu amigo. – Ele falou num tom mais sério e eu me dei por vencida, insistir poderia afastá-lo ainda mais.

- Tudo bem, você é quem sabe. Eu ia te apresentar ao meu vibrador e contar o que nós fizemos ontem, mas você tem que ir... – Falei como quem não quer nada e percebi o interesse dele.

Me enfiei na cama, sentindo o cheiro dele entre os lençóis e quando eu dormi foi com ele que eu sonhei.

Na manhã seguinte, enquanto eu arrumava a cama eu procurei pela minha calcinha, mas não a encontrei. Provavelmente tinha ido parar debaixo da cama, mas eu deixei para verificar depois, eu já estava atrasada e o meu pai certamente ficaria no meu pé o dia todo por causa do relatório de custos que ele queria.

Como previ, quando cheguei o meu pai já me esperava em minha sala com um discurso pronto sobre a minha falta de compromisso com os horários. Enquanto ele falava, eu liguei o computador e comecei a trabalhar. Ao longo de toda a vida eu aprendi a fingir que estava ouvindo o que ele dizia, quando, na verdade, estava com a cabeça em outro mundo. Eu me limitava a respondê-lo com palavras curtas e evasivas, como sim, não, claro, talvez. Assim ele ficava feliz por ter falado tudo o que queria e eu não me irritava por ele me tratar como uma irresponsável, mesmo que em outro momento da vida eu tenha dado motivo pra isso.

Eu fiz o meu trabalho, no meio da tarde entreguei o relatório para o meu pai e o dia passou sem que eu tivesse nenhuma notícia do Rick. Eu fiquei um pouco decepcionada, esperava que ele pelo menos me mandasse uma mensagem para saber como eu estava, isso seria uma atitude gentil. Mas o que eu recebi foi o seu total silêncio.

No fim do dia eu fui direto pra casa, cultivei secretamente a esperança de que ele poderia aparecer. Mas ele não apareceu. Antes de me deitar, eu me abaixei e procurei a minha calcinha debaixo da cama, mas não a encontrei. Eu não encontrava aquela calcinha em lugar nenhum. Eu teria afastar os criados da parede para ver se tinha caído atrás deles, mas eles eram tão pesados. Era melhor deixar para o dia seguinte, eu estava cansada e desanimada.

Eu já estava pronta para ir para a cama quando o meu celular apitou com uma mensagem. Olhei depressa pensando que poderia ser ele, mas não, embora aquela mensagem tenha sido uma surpresa não era ele. Era um convite bem inusitado para um almoço no dia seguinte. Eu fiquei até curiosa, embora já imaginasse o motivo de tal convite, então eu confirmei o encontro e me deitei para dormir, sentindo uma inquietação formigando em meu corpo.

Seu perfume ainda estava no travesseiro e isso era um lembrete do que foi tão bom, mas não aconteceria de novo. Eu rolei na cama por muito tempo, sentindo falta dele. Como podia isso? Foi só uma noite e eu já estava toda carente por causa dele. Mas eu esperei por essa noite por um bom tempo. Então, eu fechei os olhos e repassei toda a noite anterior em minha mente e adormeci sonhando com ele, sonhando que ele ficava, não só uma noite, mas ficava por muito tempo.

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