Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 826

“Ricardo”

O que a Anabel tinha de tão especial? Eu fui pra cama, e quando consegui dormir, o que demorou muito, as imagens de uma Ana suada e gemendo embaixo de mim estiveram nos meus sonhos. Acordei várias vezes sentindo como de ela estivesse ali e em todas as vezes eu fiquei frustrado e voltar a dormir pareceu impossível.

Foi um esforço hercúleo sair da casa dela na noite passada. Minha vontade era de puxá-la contra o meu peito e dormir agarrado ao seu corpo insinuante, sentindo todo o seu calor e o seu cheiro bom. Mas eu não podia, eu não iria me envolver, principalmente com ela. Aliás, com nenhuma outra, nunca mais. Eu já havia tido a minha cota de decepções na vida.

Eu fui pra casa, com a calcinha dela queimando no meu bolso e quando eu cheguei em casa, me dei conta de que não era uma calcinha, eram duas, eu havia colocado a calcinha de hoje no bolso quando a tirei dela e não devolvi. Ah, essas calcinhas! O que deu em mim? Eu já tinha uma, que eu deveria ter devolvido, mas não resisti a levar a outra comigo também, ainda que inconscientemente, como um lembrete da noite incrível que ela me deu e que não aconteceria de novo. Um par de calcinhas minúsculas e de cores berrantes, uma verde limão e a outra vermelha. Eu só podia estar com problemas psiquiátricos para estar me tornando um ladrão de calcinhas, isso devia ser algum tipo de transtorno com nome engraçado, e se não fosse psiquiátrico certamente Freud explicaria.

Mas, talvez, eu tivesse a secreta intenção de que ela me ligasse para reclamar a calcinha vermelha e então eu poderia cobrar um resgate. O que seria uma boa desculpa para quebrar a minha própria regra de que seria apenas uma noite. Regra estúpida! Foi tão bom, que poderia se repetir, isso não significaria compromisso, nem mesmo que eu estaria me apaixonando como um adolescente, seria apenas algo casual. No entanto ela não ligou. Talvez tenha levado a sério a minha regra estúpida ou então não tenha sido tão bom pra ela quanto foi pra mim. E como foi bom!

- Mas o que é que está acontecendo com você hoje, Rick? Parece que está no mundo da lua. – O Patrício estava chamando a minha atenção e eu realmente estava distraído, não havia prestado atenção a nada que ele havia falado.

- Desculpe, Patrício. Eu estou mesmo no mundo da lua. – Concordei com um suspiro alto. – Você pode repetir, por favor?

- Você está no mundo da lua ou no mundo da Anabel Lancaster, Rick? – O Alessandro estreitou os olhos para mim.

- Mas vocês não deixam passar nada, hein?! – Olhei os dois.

- Vai, nos alegre com a sua aventura. – O Patrício riu.

- Não tem aventura. Eu fui à casa dela. – Eu não tinha porque esconder deles.

- Você dormiu com ela? – O Patrício logo se interessou pela novidade.

- Não. Quer dizer, eu fui pra cama com ela, mas depois eu fui pra casa. – Eles me olharam como se eu fosse um animal raro.

- Por que? – O Alessandro perguntou parecendo confuso com a informação.

- Porque foi só uma noite, esse foi o nosso acordo. Eu não quero me envolver com ninguém e, vocês sabem... ela também sabe... – Eu estava tentando explicar para mim mesmo porque foi melhor eu não dormir na casa dela.

- Não, não sabemos não. – O Alessandro não facilitava quando queria fazer a gente enxergar que tinha feito uma bobagem.

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