Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 858

“Anabel”

Depois do susto no shopping a Melissa me levou para o trabalho dela e eu a ajudei pelo resto da tarde. Conheci a Julia, que era a secretária e era uma pessoa muito bacana, e também me encontrei com o Heitor, que parecia mais funcionário da Melissa do que chefe dela. A interação dos dois era muito divertida e eu ri muito ali. E também conheci o Enzo, o sobrinho fofo do Heitor que estava trabalhando na empresa.

- Mel, como você só tem amiga gata, me conta? – O Enzo perguntou para a Melissa que riu.

- Cria juízo, Enzo! – A Melissa brincou com ele.

- Não posso criar um bicho que eu não sei o que come. Além do mais, a minha mãe já está às voltas com os sete cachorros. – O Enzo riu, era um jovem divertido e cheio de tiradinhas engraçadas.

- Eu não entendo como a Hebe aceitou tantos cachorros. – A Melissa riu. – Vai arrumar o que fazer, vai, ou eu te coloco para fazer cópias.

- Fui, gatinhas! – O Enzo desapareceu.

No fim do dia eu tinha me divertido muito e a Melissa, nem sei como, ainda conseguiu me ajudar a preparar uma surpresa para o Rick. Ela me deixou em casa e me ajudou a organizar tudo. De onde ela tirava tanta energia eu não tinha idéia.

Já estava quase na hora do Rick chegar, eu apaguei quase todas as luzes do apartamento, deixei apenas um ou outro abajur aceso para que ele se orientasse e não se machucasse. Fui para o banheiro e enchi a banheira, coloquei sais e óleos perfumados, acendi um monte de velas perfumadas e coloquei um balde de gelo com um vinho e duas taças. Estava tudo convidativo. Eu tirei a roupa e entrei na banheira.

Eu o ouvi me chamar quando ele entrou no quarto, mas eu não respondi, o esperei. Ele chegou ao banheiro e eu pude ver o sorriso brotar em seu rosto quando ele me viu ali.

- Alguém andou ocupada hoje. – Ele brincou e tirou o paletó.

- Espero que você não tenha trazido os nossos irmãos pra casa de novo. – Eu falei e ele riu.

- Não, eles me dispensaram hoje, saíram para jantar, de acordo com o Don, “só os dois”. – Eu sabia bem o que significava isso e eu estava feliz pelo meu irmão, mas estava mais feliz por ter o Rick só pra mim essa noite. – Posso entrar nesse banho? – Ele atirou a gravata sobre o paletó.

- Eu estava esperando por você! – Eu sorri e ele tirou a roupa sem tirar os olhos de mim.

Primeiro a camisa foi desabotoada com cuidado e depois ela se juntou a gravata e o paletó. Eu estava maravilhada observando aquele homem lindo tirar a roupa para se juntar a mim em um banho. Ele tirou os sapatos com os pés, de qualquer jeito, enquanto abria o cinto e o zíper da calça, dois segundos depois a cueca e as meias voaram para junto da pilha de roupas que ele fez ali.

Eu engoli em seco ao vê-lo completamente nu. Ele era lindo demais, com aquele corpo forte e a pele bronzeada pelo sol, seu rosto esculpido e de simetria perfeita, a linha do maxilar quadrada e definida. Eu era uma mulher de sorte!

Ele caminhou até a banheira como um predador que avança com cuidado para não assustar a presa. Um pé, depois o outro e ele estava comigo, já excitado pela cena que eu havia criado ali, quando ele se sentou atrás de mim e me puxou para o seu peito eu senti o seu membro vivo, pulsando e me cutucando, me deixando ansiosa por ele.

- Eu senti saudade! – Eu falei baixo enquanto ele passava as mãos pelos meus ombros, insinuando uma massagem bem vinda.

- Eu sinto saudade sempre que você está longe! – Ele confidenciou em meu ouvido e eu senti vibrar no fundo do meu ventre. – Como foi o seu dia, moça bonita? – Ele perguntou e começou a beijar minha orelha, atrás dela e a minha nuca, enquanto suas mãos passaram para os meus seios.

- Planejei seduzir você. – Falei com um sorrisinho, me deliciando com os seus dedos tocando a minha intimidade e brincando com o meu mamilo.

- Isso você já fez, há muito tempo, e eu cedi aos seus encantos naquele dia que você usava um vestidinho tão curto que quase deixava a sua bundinha perfeita de fora. – Seu comentário me fez rir. Às vezes eu usava roupas excessivamente curtas e justas, quase indecentes.

- Você não gostou do meu vestido? – Eu perguntei e ele riu.

- Eu tive que me esforçar muito para não te colocar no meu colo e transar com você ali no canto daquele bar. – As respostas dele eram tão indecentes quanto o vestido que eu usei naquele dia e eu estava gostando de ouvi-las.

- Eu não iria me opor se você tivesse feito isso! – Revelei e senti sua mão dar um tapinha delicioso na minha intimidade.

- Que safada! – Ele riu e mordiscou a minha orelha. – Mas eu gosto! Gosto que você seja safada, mas só pra mim!

- Hum, meu homem é possessivo! Eu também gosto! – Eu ri e ganhei uma mordida de leve no meu ombro que fez o meu corpo inteiro implorar por mais da sua boca em mim.

- Eu sou, Ana, sou totalmente possessivo, nem eu mesmo sabia que era tanto! E é bom que você saiba que você é minha, só minha, Anabel.

Eu virei a minha cabeça e ele capturou a minha boca, num beijo faminto e cheio de tesão. Aquele beijo foi o mais potente afrodisíaco, apesar de toda a atmosfera ao nosso redor, apesar do toque das suas mãos em meu corpo, apesar das suas palavras, foi aquele beijo que me fez sentir o meu corpo inteiro reverberar por ele. Eu queria aquele homem de uma maneira insana e sem nenhuma reserva.