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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 888

“Leonel”

Depois que o investigador saiu, eu guardei aquela caixa desagradável no cofre, junto com as outras cartas que eu já havia recebido. Eu precisava pensar no que faria com a Irina, mas aquela puta pagaria muito cara essa traição.

Eu fechei o cofre e fui até a sala chamar o inútil do Isidoro, o encontrei conversando com a Ilana. Ilana... será que essa garota estava sabendo dessa historinha sórdida da mãe? Não, não era possível, a Ilana era uma boa moça, uma menina inocente, eu duvidava muito que pudesse compactuar com o comportamento leviano da mãe. Bom, mas eu também não acreditava que a Irina pudesse me trair e está aí, minha cabeça completamente enfeitada! Ah, eu descobriria e se a Ilana estivesse sabendo e compactuando com a putaria da mãe, ela também se arrependeria por ter me enganado assim.

- Papyy! – A Ilana se levantou e veio em minha direção. – O advogado está me falando sobre o processo do sobrenome. Papy, nós não vamos perder o nome Lancaster, né?!

Ela me olhava com grandes olhos assustados e eu examinei bem o seu rosto, aquele rostinho de anjo inocente. Não era possível que até essa garota tivesse me enganado.

- Não, querida, não vamos. O Isidoro vai dar um jeito, não vai, Isidoro? – Eu encarei aquele inútil.

- É como eu te disse, Leonel... – Ele ia começar a das desculpas, mas era mesmo imprestável.

- Eu disse que você vai dar um jeito, Isidoro! – Eu o encarei e ele bufou, mas não se atreveu a me contradizer.

- Senhor, tem um delegado de polícia aí para vê-lo. – A governanta se aproximou. Eu já imaginava que isso fosse acontecer.

- Mande entrar. – Eu ordenei e ela se retirou e logo voltou acompanhada do delegado e mais dois homens.

- Boa tarde! Eu sou o Delegado Bonfim, estou aqui, Sr. Leonel, em razão de uma acusação que recai em seu desfavor. – O delegado se apresentou.

- Minha nossa, mas o que foi agora? – Eu me fingi de surpreso e aborrecido.

- Houve uma tentativa de sequestro contra a Srta. Anabel Lancaster. – O delegado falou com ar grave e eu me esmerei para parecer um pai preocupado.

- Minha filha? Ela está bem? – Eu perguntei como se realmente me importasse.

- Felizmente sim. Mas ela o reconheceu como um dos sequestradores. – Claro que reconheceu, aquela ingrata!

-Não me diga! – Eu fingi surpresa e depois expliquei: – Olha delegado, eu ando tendo muitos problemas com os meus filhos, especialmente a Anabel. Ela tem uma condição psicológica especial, se é que o senhor me entende.

- Não, não entendo. O que sei é que há muita coisa acontecendo, pude ver o movimento na delegacia ontem, e também sei que a Srta. Anabel acionou o senhor judicialmente pedindo a desconstituição de paternidade e uma medida de restrição em razão de abusos e ameaças que o senhor pratica contra ela. – O delegado parecia impassível. Talvez convencê-lo fosse mais difícil do que eu pensava.

- Ah, o senhor trabalha com o delegado Moreno? - Pronto, e a idiota tinha ido à mesma delegacia do dia anterior é claro.

- Sim, na mesma delegacia. – O delegado confirmou.

- Veja bem, delegado, as coisas não são como a Anabel está tentando convencer as pessoas. Minha filha está doente e precisa de ajuda, mas ela não quer aceitar isso e o irmão muito menos, afinal ele está se aproveitando da condição dela para usurpar o seu patrimônio. É uma situação muito triste para mim como pai, delegado. – Eu tentei comover aquele homem.

- Eu vou tomar um banho querido, não demoro, já venho almoçar com você. – Ela me deu as costas e subiu as escadas.

Eu fui até a governanta e mandei que dispensasse todos os empregados da casa, não queria ninguém ali dentro. Voltei à biblioteca e tirei da gaveta que eu mantinha trancada a cartela de comprimidos estimulantes. A Irina nunca soube que eu tomava isso e ficava impressionada em como eu tinha fôlego. Hoje ela veria o meu fôlego. Tomei um comprimido e fui para o quarto. Ela ainda estava no banho. Eu tranquei a porta do quarto e escondi bem a chave, tirei toda a minha roupa e me recostei na cama esperando por ela. Hoje essa puta ia ser tratada como o que era, uma puta!

- Querido? Que susto! Você também vai tomar um banho antes do almoço? – Ela me olhou desconfiada, estava usando um roupão branco e veio do closet segurando as roupas que pretendia vestir.

- Não, querida, eu não vou tomar banho agora. Eu estou muito estressado e preciso que a minha esposa me ajude a relaxar. – Eu me levantei e fui até ela, tirando as roupas da sua mão e jogando no chão. O banho dela tinha durado o tempo exato para o remédio fazer efeito.

- Quê isso, Leonel! Isso não é hora! – Ela me repreendeu e eu ri.

- E por acaso tem hora, Irina? – Eu ri e puxei a faixa do seu roupão. – Vai negar dar carinho ao seu esposo? O homem que você ama? Porque você me ama, não ama, Irina?

- Mas o que é isso, Leonel! É claro que eu amo, querido! – Ela passou a mão em meu rosto e fingiu um sorriso. – Mas vamos almoçar, conversar um pouco, depois...

- Não, querida, eu já conversei muito hoje, agora eu quero foder a minha mulher. – Eu tirei o roupão do seu corpo e ela me olhou confusa. – Que linda! Cheirosa! Vamos, Irina, você sabe do que eu gosto. Se ajoelha!

Ela sabia que não podia dizer não, estava culpada até a alma e se negasse me satisfazer, não teria como se justificar hoje, pois havia chegado de bom humor, dizendo que estava revigorada. Então teria que cumprir com o débito conjugal. E foi o que ela fez, se ajoelhou e se comportou como uma esposa que quer satisfazer o marido. Durante aquela tarde eu fiz o que quis com ela e por muitas horas. Se ela tinha fogo no rabo para arrumar um amante, então teria que dar conta do marido em casa também!

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