Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 889

“Ricardo”

Eu cheguei com a Lisa na delegacia e meu coração parecia que ia sair pela boca. Só me acalmei quando eu vi a Anabel sentada na sala do Flávio, segurando a mão da Melissa.

- Minha vida! Como você está? – Eu me ajoelhei diante dela e examinei o seu rosto.

- Eu estou bem agora, coração. – Ela tentou me acalmar, mas eu estava nervoso e ansioso, precisava saber o que tinha acontecido.

A Anabel e a Melissa me contaram tudo o que tinha acontecido e eu fiquei chocado com a monstruosidade daquele homem.

- Mas quando eu voltei para a cozinha e vi aquela caneca estilhaçada no chão, eu tive certeza de que ele tinha entrado ali. – A Melissa relembrou. – Avisei ao Douglas, que saiu correndo enquanto eu ligava para os policiais do Flávio. Ainda bem que nós conseguimos pegá-la na garagem. Mas o Leonel, escafedeu-se, não foi encontrado no prédio.

- E agora, Flávio? O Leonel vai escapar dessa? – Eu olhei para o meu amigo.

- Não, Rick. O Bonfim foi procurá-lo, nós temos o palpite de que ele voltou correndo pra casa. Lá tem muitas pessoas que ele pode pagar para acobertarem suas vigarices, mas nós vamos investigar, precisamos de provas. Pode não ser hoje, mas nós vamos pegá-lo. – O Flávio me garantiu e eu tinha certeza de que ele não descansaria até que pegasse o Leonel.

- Está bem. E eu posso levar a Ana pra casa? – Imaginei que ela estivesse assustada.

- Vamos esperar o Bonfim, ver se ele conseguiu pegar o Leonel desprevenido. – O Flávio sugeriu.

Eu me sentei e abracei a Ana. Só então reparei nos seus pulsos machucados.

- Isso foi... – Eu estava horrorizado, como ele fazia isso com a própria filha.

- Eles me prenderam com abraçadeiras plásticas, apertaram muito. Mas não está doendo, não se preocupe. – Eu passei o dedo levemente sobre a marca e tive vontade de enforcar o Leonel com uma abraçadeira. – Ele realmente acredita que não é o meu pai. Ele disse isso hoje. – Ela falou com a voz triste.

- Moça bonita, não fique assim. – Eu afaguei os seus cabelos.

- Como eu queria que a minha mãe tivesse sido infiel, só pra eu não ser mesmo filha dele! – Ela desabafou e havia mágoa e tristeza em sua voz. Eu não sabia o que dizer, o que fazer para tirar dela aquela tristeza.

- Tudo isso será resolvido e as coisas vão ser colocadas em seus devidos lugares. Tenha calma, seja paciente. Eu sei que você é resiliente e vai sair disso mais forte. – Eu a apertei um pouco mais em meu abraço.

- Não briga com o Douglas, ele fez o trabalho dele. – Ela pediu e eu ri.

- Eu até brigaria, se eu não soubesse como é aquele prédio. – Eu tinha que admitir que não poderia culpar o segurança, sabendo como as coisas tinham acontecido.

Demorou até que o Bonfim voltasse da casa do Leonel e quando chegou, não o trazia consigo.

- Fala, meu delegado, foi como nós imaginamos? – O Flávio perguntou e o Bonfim respirou fundo antes de contar.

- Exatamente como suspeitamos, ele estava em casa e todos os funcionários disseram a mesma coisa, o patrão não saiu de casa hoje. – O Bonfim balançou a cabeça.

- Isso significa que ele vai ficar impune? – Eu perguntei indignado.

- Não, meu caro, isso significa que nós vamos ter mais trabalho e não podemos prendê-lo em flagrante. – O Bonfim explicou. – Mas vou alertar vocês, ele me disse que a Anabel está com problemas psiquiátricos e o Donaldo está se aproveitando disso pra roubar o patrimônio dela.

- Mas isso é um absurdo! – A Anabel levantou a cabeça do meu ombro.

CASAL 5 - Capítulo 72: Fui dispensado 1

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