Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 905

“Ricardo”

Eu não estava muito confortável com a saída da Anabel, mas ela não era uma prisioneira e eu não tinha o direito de tirar dela o prazer de se divertir com as amigas. Então eu fiz a única coisa que poderia, pedi para que ela tivesse cuidado e dei ordens aos seguranças para ficarem colados nela.

A nossa casa de fato havia se tornado uma fortaleza, com sistema de vigilância que não deixava nem mesmo um mínimo ponto cego na área externa, guarita com seguranças vinte e quatro horas, seguranças em pontos estratégicos em todos os pontos do muro, cerca eletrificada, alarmes, tudo o que um sistema de segurança eficiente requer. Seria impossível entrar ali às escondidas. Isso me tranquilizou e aí eu fui para a casa do patrício.

- Ah, olha o tio Rick aí, Marisol! – O Patrício me recebeu com a filha nos braços.

Ela deu um sorrisinho fofo em minha direção e agarrou o pescoço do pai. Era uma menininha tão linda, com aqueles grandes olhos negros e o cabelinho cacheado, a pele num tom café com leite e aquele sorrisinho fácil, arrancava sorrisos de todos que a viam. Ela era uma misturinha tão fofa do Patrício e da Lisa que parecia quase ter sido feita com pequenas doses de cada um sendo misturadas em um tubo de ensaio.

- Princesinha do tio, vem cá! – Eu estendi os braços e ela veio de bom grado, com as mãozinhas tão pequeninas abrindo e fechando como se me chamasse. – Você sabe que eu te invejo, né, Patrício! – Eu brinquei com o meu amigo e ele riu.

- Você está maluco para ser pai também, não é? – Ele me observou suspirar e fazer que sim com a cabeça. – Esconde a pílula dela! – Ele sugeriu e eu ri.

- Já pensei em fazer isso, mas no fim, nós sabemos, a decisão é delas. Por mais que nós tenhamos participação, são elas que enfrentam nove meses de gestação e as mudanças no corpo. A única coisa que nos cabe é dizer se estamos preparados ou não para isso, mas o momento, são elas que decidem.

- Ou às vezes simplesmente acontece, não é, Sol? Hã? Fala pro titio, conta pra ele que de vez em quando vocês simplesmente aparecem na vida da gente. – Ele brincou com a filha, me lembrando que ela não tinha sido planejada, mas tinha sido muito bem vinda. – Vamos entrar, as mães estão na cozinha e os pais estão com o Don na sala.

- É, vamos lá! Eu preciso falar com o meu pai.

- Você sabe que está em sua casa.

Depois de passar na cozinha, cumprimentar as mães e a Wanda, eu fui até a sala falar com os outros. Eles estavam em uma conversa animada sobre as fantásticas mudanças que estavam fazendo na Lancaster e como os resultados estavam sendo positivos.

- Todo mundo está mais relaxado sem o Leonel por perto. – Meu pai concluiu.

- É, tudo está melhor. Só me preocupa, Átila, que a minha irmã não queira voltar, com a fama que o Mellendez tem, de ser o melhor patrão do mundo... – O Don brincou e o meu pai riu.

- Filho, se conforme, nós perdemos a Anabel! Eu sei disso, pois eu perdi o Ricardo para o Mellendez. – O meu pai falou com o Donaldo e eu percebi que os dois estavam se dando muito bem e eu gostei disso.

- Não, eu fico feliz pela minha irmã. Embora o cargo seja temporário. Ela nunca gostou de trabalhar na Lancaster, não se sentia bem, como se não se encaixasse ali. O problema é que você vai ter que ficar no lugar dela pra sempre e não terá direito a reclamar. – O Don alertou o meu pai que riu, como se aquilo fosse muito bom pra ele.

- Eu pensei que você fosse se aposentar, pai? – Eu perguntei um tanto surpreso.

- Eu também pensei, mas eu estou gostando muito do que estamos fazendo na Lancaster e trabalhar com o Don tem sido revigorante! Minha aposentadoria agora depende totalmente da Anabel, se e quando ela voltar, eu me aposento. – Meu pai explicou e eu pensei que ele tivesse mesmo que desistir da aposentadoria.

- E se ela não voltar? – Eu perguntei.

- O Patrício já me apresentou o corretor de imóveis e ele está buscando uma opção. Sua mãe quer ficar aqui, tem algo a ver com esperar pelos seus filhos nascerem e ver a Adèle finalmente se casar.

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