Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 921

“Anabel”

Não me agradou que o Rick fosse falar com o Leonel, era o meu pai e eu conhecia a sua personalidade. Ele não estaria ali se não tivesse algum interesse, se não quisesse algo que o favorecia.

O Rick demorou a voltar e eu já estava considerando ir até o hall do prédio e me meter naquele encontro. Eu não queria o Rick perto do Leonel, porque eu não queria o meu pai perto das coisas boas da minha vida. Ele sempre destruía tudo. Mas eu sabia que o Rick não queria que eu interferisse, então eu me contive. Acabei indo até a cozinha preparar o café e foi lá que ele me encontrou, de pé em frente ao balcão com uma xícara de café.

Ele entrou sem dizer nada, mas eu senti a sua agitação, como se estivesse nervoso. Ele veio diretamente em minha direção e grudou seu peito em minhas costas, me deixando presa entre o balcão da cozinha e ele. Suas mãos subiram pelas minhas coxas e eu senti o seu hálito quente em minha orelha.

- Passeando por aí com a minha camisa. – Ele sussurrou e deu uma mordidinha em minha orelha. Suas mãos subiram um pouco mais. – E sem calcinha? – Ele beijou a minha nuca.

- Você sempre diz que elas são minúsculas e não cobrem nada. – Eu respondi e senti o seu sorriso em meu pescoço.

- Não cobrem mesmo, mas eu adoro as suas calcinhas! – Ele respondeu e eu senti se peito relaxar um pouco. – Só que assim, você fica irresistível, moça bonita!

Eu senti suas mãos apertarem meu quadril e uma delas deslizar até o meio das minhas pernas. Ele subiu a outra mão até o meu seio e beliscou o meu mamilo, de uma forma mais dura, que me fez emitir um gemido e me pressionar mais em seu peito firme, enquanto sua outra mão já acariciava o meu sexo necessitado de atenção.

Ele deu uma mordida na junção do meu ombro com o meu pescoço e depois passou a língua ali, isso, somado ao que suas mãos estavam fazendo, foi quase demais e me fez implorar.

- Você não pode ser tão perfeita! – Ele falou e me dobrou sobre o balcão, ergueu a camisa, deixando a minha bunda exposta e fez eu afastar as pernas. – Sente isso? Sente o que faz comigo? – Ele se curvou sobre mim e encostou o seu membro duro em mim e eu fiz que sim. – Eu quero você, aqui, agora, sobre o balcão da cozinha.

- Você me tem onde e quando quiser, Ricardo!

Eu o senti se posicionando para me invadir e senti a sua mão segurando a parte de trás do meu pescoço, então eu o senti segurar o meu quadril com a outra mão e ele arremeteu para dentro de mim em um golpe. Era sempre deliciosa a sensação de recebê-lo dentro de mim. Sempre a sensação de estar completa.

- Droga! – Ele praguejou quando se alojou inteiro dentro de mim. – Você é sim simplesmente perfeita! – E com um gemido que invocou em mim uma necessidade ainda maior, ele começou a se mover, cada vez mais rápido, mas fundo, mais intenso.

O som dos nossos corpos se batendo ecoava pela cozinha, assim como os nossos gemidos se misturando. E quando nós dois levamos nossos corpos ao ápice do prazer, ele se curvou sobre mim, se alojando bem fundo, e sussurrou palavras de amor no meu ouvido, enquanto eu tentava recuperar o fôlego, com um sorriso de satisfação estampado em meu rosto.

- Vou te levar pra cama outra vez e continuar com isso lá. – Ele declarou quando, depois de alguns minutos, deixou o meu corpo, enquanto puxava a barra da camisa para baixo e depois me puxava para os seus braços, me pegando no colo, onde eu me aninhei de boa vontade.

- E você não quer me contar nada? – Eu me atrevi a perguntar, me lembrando do motivo dele ter me encontrado na cozinha. Ele suspirou não parecia querer falar.

- Eu preferia não contar, mas também não quero te deixar no escuro. – Ele falou como se lamentasse e mudou a nossa rota, indo se sentar no sofá comigo.

- Nada do que você me disser me surpreenderá. E nós podemos continuar o que estávamos fazendo na cama, sem ter esse elefante branco entre nós. – Eu sugeri e ele riu.

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