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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 924

“Anabel”

Tinha algo acontecendo e eu não sabia o que era. Desde que nos mudamos que o Rick estava estranho, se dizendo cansado demais. Nós íamos e voltávamos juntos do trabalho, mas passávamos o dia todo sem nos ver. Jantávamos juntos e ele falava pouco, quando íamos para a cama ele dormia abraçado comigo, mas era isso, apenas dormia. Já tinha três dias que ele não me tocava. Era como se ele tivesse se fechado. E toda vez que eu perguntava se estava tudo bem ele apenas dizia que estava cansado. Eu é que já estava ficando cansada. Então eu decidi tomar uma providência, mas essa noite ele não me escapava!

- Mel, preciso de você! – Eu falei assim que ela atendeu o telefone.

- Está tudo bem, Ana? – Ela perguntou e eu nem sabia o que dizer.

- Está, mas eu quero fazer uma surpresinha para o Rick hoje, daquelas que nem se ele estiver desmaiando de sono ele vai conseguir resistir, me entende? – Eu pedi.

- Ah, entendi, entendi perfeitamente! – A Mel deu uma boa risada. – Consegue sair daí mais cedo? Tipo daqui a vinte minutos? – Eu confirmei. – Passo pra te pegar.

Depois que eu desliguei a chamada eu precisava me livrar do Douglas, então cheguei à porta da minha sala e chamei a Sandra discretamente. Ela estranhou que só ela tivesse sido chamada.

- Sandra, eu preciso de uma coisa e o Rick não pode ficar sabendo e como você sabe, o Douglas tem a língua muito grande. – Eu comecei a falar.

- Nem me diga! – Ela bufou.

- Eu e você vamos sair com a Melissa, mas o Douglas não pode ir, porque eu quero fazer uma surpresa para o Rick e o Douglas sempre conta tudo. – Eu falei e a Sandra sacudiu a cabeça.

- Não. Não é uma boa idéia. Isso pode custar o meu emprego e o Douglas vai ficar puto comigo. – A Sandra estava decidida a não ajudar, eu teria que convencê-la.

- Puxa, Sandra, por favor, só dessa vez e eu garanto que o seu emprego ficará seguro. Por favor! O Rick está chateado comigo por algum motivo e eu quero me desculpar com ele. Você não quer que a gente brigue e fique como você e o Douglas, né?! – Apelei feio para a compaixão e a empatia. Ela me olhou por um momento e eu fiz uma cara de sofrida que ela não poderia se manter dura comigo.

- Ai, está bem! Eu despisto o Douglas, mas você tem que fazer tudo o que eu disser e se eles quiserem me mandar embora você tem que salvar a minha pele. – Ela me advertiu.

- Eu te prometo! – Eu sorri animada. – A Melissa chega em quinze minutos.

- Então temos que correr. – Ela saiu da minha sala e voltou cinco minutos depois. – Vamos, depressa!

Eu peguei a minha bolsa e ela sugeriu que fôssemos pelas escadas para não trombar com o Douglas no elevador. Quando a Melissa chegou nós já a esperávamos na porta, entramos depressa no carro e a Melissa saiu dali.

- Cadê o outro cão de guarda? – A Melissa brincou.

- Peso morto, nos livramos dele! – Eu sorri no banco de trás e a Sandra só balançou a cabeça.

Assim que me posicionei na cadeira o Rick entrou no quarto, ele parecia irritado e frustrado, estava com a gravata afrouxada, o primeiro botão da camisa aberto e o cabelo bagunçado como se tivesse passado a mão muitas vezes frustrado. Eu tive vontade de rir, mas era bem melhor do que ele estar abatido e cansado.

Tão logo ele me viu na poltrona, sentada numa pose sexy e usando uma lingerie vermelho vivo, com ligas, meias de renda e sapatos de salto, tudo da mesma cor, ele estacou no chão. Eu havia preparado o quarto, com velas perfumadas espalhadas, luzes indiretas, uma música suave e ao meu lado, sobre a mesa, uma garrafa de vinho e duas taças. Eu não falei nada, apenas tomei um gole do vinho que havia colocado na taça. Eu senti seus olhos sobre o meu corpo.

- Tem dedo da maluca da Melissa nisso. – Ele concluiu e passou o dedo pelo colarinho da camisa.

- Não tem mais nada para me dizer, Ricardo? – Eu falei e o encarei, brincando com o comprido colar de pérolas em meu pescoço.

- Talvez depois.

Ele se aproximou devagar, tirou a taça de vinho da minha mão e tomou um gole, colocou o indicador sobre a alça do corpete no meu ombro e o deslizou lentamente, fazendo o contorno da meia taça da peça sobre os meus seios e pronto, o jogo virou, era ele quem estava me seduzindo. Como ele conseguia isso? Ele encheu a taça de vinho mais uma vez e se sentou na outra poltrona, cada movimento dele era sexy e confiante. Meus olhos estavam presos nos dele.

- Agora, Anabel, eu vou deixar você fazer o que pretendia. – Ele falou com a voz firme, como se estivesse muito tranquilo.

- Então se prepare. – Eu me levantei, tentando ser sexy e confiante como ele, e fui em sua direção. Eu me sentei em seu colo e passei os meus braços sobre seus ombros. – Porque hoje não adianta me dizer que está cansado, de hoje não passa! – Eu falei com a voz sexy e colei a minha boca sobre a dele, num beijo íntimo e profundo.

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