Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 131

Resumo de Capítulo 131: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 131 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 131, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Era o quinto dia no Hospital Mercy. Eu já havia perdido a conta de quantas vezes percorri os corredores deste lugar, de quantas xícaras de café da máquina do térreo havia tomado, de quantas vezes acordei às cinco da manhã para chegar cedo e ficar com Christian.

Minha rotina havia se tornado rígida: acordar, combater a náusea matinal com os biscoitos que Anne havia comprado especialmente para isso, tomar banho rapidamente, e correr para o hospital para chegar antes dos médicos fazerem a ronda das sete horas. Ficava lá o dia todo, saindo apenas para almoçar rapidamente na lanchonete quando Christian insistia, e só voltava para casa quando as enfermeiras me expulsavam gentilmente no final do horário de visita.

Os sintomas da gravidez estavam ficando mais evidentes. A náusea matinal havia se tornado uma companheira constante, e a fadiga era algo que eu combatia com pura força de vontade. Christian havia notado, é claro. Ele notava tudo.

— Zoey, você precisa ir para casa descansar — disse ele ontem à tarde, quando me pegou cochilando na cadeira ao lado de sua cama. — Não pode ficar aqui vinte e quatro horas por dia. Não é bom para você nem para o bebê.

— Estou bem — havia protestado, como sempre fazia.

— Não, não está. Tem olheiras roxas, está pálida, e eu vi você correndo para o banheiro três vezes hoje de manhã. — Seus olhos estavam cheios de preocupação. — Quando eu sair desta cama, será minha vez de cuidar de você. Vou preparar seu café da manhã, vou segurar seu cabelo quando você estiver enjoada, vou fazer massagem nos seus pés quando eles estiverem inchados.

A promessa havia me feito chorar, hormônios da gravidez transformando qualquer gesto doce em uma torrente emocional.

Agora, na manhã de quinta-feira, eu estava parada do lado de fora do quarto 412, olhando através do vidro da porta. Christian estava sentado na cama, completamente concentrado na tela do laptop que Marco havia trazido para ele no segundo dia. Seus dedos voavam pelo teclado com a mesma intensidade que eu o havia visto usar em reuniões importantes.

— Impressionante, não é?

Virei-me e encontrei a Dra. Orsini ao meu lado, também observando Christian através do vidro. Ela estava com um sorriso divertido no rosto.

— O que? — perguntei, confusa.

— Homens como esse — ela explicou, gesticulando em direção ao quarto. — Eu sei como é. Tenho um desses em casa também.

Não pude evitar rir da forma como ela disse "um desses", como se Christian fosse uma espécie rara de animal.

— Em algum momento eles simplesmente... desligam? — perguntei. — Porque com Christian, nem um acidente de carro conseguiu fazê-lo parar. Ontem mesmo, ele estava organizando reuniões virtuais a partir da cama do hospital.

A Dra. Orsini riu, balançando a cabeça como se reconhecesse perfeitamente o tipo.

— Depois de dois filhos, meu marido finalmente conseguiu administrar o tempo melhor e dar valor às coisas que realmente importam — disse ela. — Mas não vou mentir... no fundo, não é como se eu não fosse um pouco workaholic também. Acho que por isso nos entendemos.

Havia algo reconfortante na forma casual como ela falava sobre equilibrar trabalho e família, como se fosse possível ser ambicioso profissionalmente e ainda ter um relacionamento saudável.

— É reconfortante saber que é possível — admiti.

— É. E vocês vão descobrir o próprio ritmo. — Ela me olhou com gentileza. — Christian está se recuperando muito bem, a propósito. Os exames de ontem mostraram que a pressão intracraniana está completamente normal, e as costelas estão sarando no tempo esperado. Logo vocês poderão ir para casa.

— Sério? — Senti uma onda de alívio me invadir. — Quando?

— Se tudo continuar evoluindo assim, talvez no fim de semana. Sábado ou domingo, no máximo.

— Obrigada — disse, sentindo lágrimas de alívio ameaçarem cair. — Por tudo. Por cuidar tão bem dele.

A Dra. Orsini sorriu e se afastou, continuando sua ronda matinal. Respirei fundo, observando Christian mais uma vez. Ele estava tão focado na tela que nem havia notado nossa conversa do lado de fora.

Empurrei a porta do quarto e entrei, fazendo o mínimo de barulho possível. Christian estava tão absorto no que estava fazendo que só levantou os olhos quando me ouviu puxar a cadeira.

— Bom dia, amore mio — disse ele, o sorriso iluminando seu rosto ainda ligeiramente machucado. Os hematomas ao redor dos olhos haviam desbotado para um amarelo esverdeado, e o curativo na cabeça era menor agora.

— Bom dia — respondi, beijando suavemente seus lábios. — Como você dormiu?

— Melhor. A dor de cabeça está quase sumindo. — Ele fechou o laptop parcialmente. — E você? Conseguiu tomar café da manhã sem enjoar?

— Consegui. Os biscoitos da Anne estão funcionando. — Sentei-me na cadeira que havia se tornado praticamente minha nos últimos dias. — Mas falando em não enjoar... você precisa parar de trabalhar um pouco e descansar. A Dra. Orsini disse que você pode ter alta no fim de semana se continuar se recuperando bem, mas isso significa que você precisa realmente se recuperar.

Capítulo 131 1

Capítulo 131 2

Capítulo 131 3

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário